SindiQuímica-Magé pode partir para dissídio coletivo com a Imbel se as negociações não avançarem

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16 de junho de 2016

Paralisação Imbel junho

Depois de 48h de paralisação de advertência, dias 8 e 9 de junho, o Sindicato dos Químicos de Magé espera nova rodada de negociação com a Indústria de Material Bélico do Brasil (Imbel), marcada para 29 de junho, em Brasília, para saber se será necessário entrar com pedido de dissídio coletivo ou se será possível fechar acordo com a empresa. A informação é do presidente do SindiQuímica-Magé, Sérgio Passareli, que informou que, apesar da pressão da Imbel, inclusive com ameaça de corte do pagamento dos dois dias de paralisação, a adesão da categoria ao movimento foi de 70%.

Na última rodada de negociação, a empresa ofereceu 6% de aumento (abaixo do Índice Nacional de Preços ao Consumidor – INPC) e cortou benefícios como café da manhã e seguro em grupo, além de propor a ampliação da carga horária de trabalho de 42 horas para 44 horas semanais. “Nossa data base é abril. Vamos esperar para ouvir a contraproposta da empresa, depois de deixarmos claro para eles da nossa insatisfação com os rumos da campanha salarial. Não podemos aceitar um reajuste abaixo do INPC”, afirmou Sérgio Passareli.

O movimento dias 8 e 9 de junho contou com o apoio da Força Sindical RJ e da Federação dos Trabalhadores do Ramo Químico do Rio de Janeiro (Ferquimfar-RJ).

Os trabalhadores reivindicam 11,37% de aumento, a título de reposição da inflação, e o mesmo percentual de reajuste no tíquete alimentação, auxílio creche e no abono, além da manutenção das 42 horas semanais de jornada de trabalho, entre outras propostas.

 

 Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa

                                                                      Foto: Divulgação Ferquimfar-RJ

 

Marcelo Peres

Secretário de Imprensa e Comunicação Força RJ

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