Lideranças das frentistas no RJ participam de seminário da categoria em Brasília

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8 de março de 2017

As diretoras dos Sindicatos dos Frentistas do RJ e de Niterói estão em Brasília, onde participam do III Seminário Nacional das Dirigentes Sindicais dos Empregados em Postos de Combustíveis

As diretoras dos Sindicatos dos Frentistas do RJ e de Niterói estão em Brasília, onde participam do III Seminário Nacional das Dirigentes Sindicais dos Empregados em Postos de Combustíveis

Ao abrir o III Seminário Nacional das Dirigentes Sindicais dos Empregados em Postos de Combustíveis, na noite desta terça-feira (7), em Brasília, o presidente do Sindicato dos Empregados em Postos de Combustíveis do Município do Rio (Sinpospetro-RJ) e da Federação Nacional dos Frentistas (Fenepospetro), Eusébio Pinto Neto, frisou que as mulheres são expressivas na categoria e representam hoje quase 30% do número de trabalhadores em postos de combustíveis em todo o país.

Ele destacou a luta da mulher na conquista de direitos, que culminou com a criação do Dia Internacional da Mulher, que é celebrado nesta quarta-feira (8). “Nós temos que reconhecer que a mulher é corajosa na sua própria essência. Por isso temos que, cada vez mais, não só nas palavras, mas também com atitudes, procurar respeitar e tratar a mulher no ambiente de trabalho como cidadã”, ressaltou.

Eusébio Neto cumprimentou as diretoras do Sinpospetro-RJ e do Sinpospetro-Niterói pelo trabalho de conscientização desenvolvido com as frentistas nas bases. Ele parabenizou as diretoras Angela Matos, Derliana Rodrigues, Cláudia Jarbas e Renata Lucas pela determinação ao abraçarem a luta do movimento sindical.

Violência

O assassinato da frentista Aline Cristina das Neves, no mês passado, em Jundiaí (SP), foi repudiado veementemente pela secretária da Mulher da Fenepospetro, Telma Cardia.

A desembargadora Maria Berenice Dias, primeira mulher juíza no estado do Rio Grande do Sul,  criticou a educação machista que tenta moldar a mulher e transformá-la numa boneca. Ela chamou a atenção para a influência negativa dessa cultura na sociedade.

Segundo a magistrada, por causa da educação machista recebida da própria mãe, a mulher se sente culpada e acha normal quando é vítima de violência. A desembargadora revelou que, ao contrário do que se pensa, a violência contra a mulher não cresceu. “A conscientização faz com que as mulheres, hoje, tenham coragem para denunciar os casos de agressão. Por isso, a cada dia, as estatísticas aumentam”, completou.

Seminário

Os trabalhos serão retomados na manhã desta quarta-feira (8), com a exibição do filme “As Sufragistas”, que conta a história da luta das mulheres, no Reino Unido do início do século XX, pela igualdade e pelo direito de votar.

Os debates prosseguem com a palestra sobre “Perspectivas culturais e históricas da representatividade feminina”, com a socióloga Neusa Freire. A presidente da União dos Trabalhadores do Comércio da Colômbia,  Marina Diaz, falará sobre “Desafios da participação das mulheres no movimento sindical” . Na parte da tarde, o professor político Erledes Elias da Silveira analisa “O papel da dirigente sindical na organização das trabalhadoras”. No final do seminário será realizada uma atividade de grupo com as participantes.

 

Fonte: Assessoria de Imprensa Sinpospetro-RJ    

Foto: Divulgação Sinpospetro-RJ    

 

 

Marcelo Peres

Secretário de Imprensa e Comunicação Força RJ

 

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