Dia 28 de abril – Dia Nacional de Atos e Paralisações

Voltar

29 de março de 2017

Plenária nacional março 1

O Conselho Nacional da Força Sindical, do qual participam os presidentes das instâncias estaduais da Central, indicou 28 de abril como a data do Dia Nacional de Atos e Paralisações para pressionar o governo e o Congresso Nacional a atenderem às reivindicações dos trabalhadores, como mudanças na reforma da Previdência e contra a reforma trabalhista. Nove centrais sindicais, em reunião nesta segunda-feira (27), aprovaram a data.

Estiveram presentes na reunião do Conselho Nacional da Força Sindical, na última sexta-feira (24), além do presidente da Força RJ, Carlos Fidalgo, o presidente da Federação Nacional dos Empregados em Postos de Combustíveis, Eusébio Neto, o presidente da Federação dos Trabalhadores no Ramo Químico do Rio de Janeiro, Isaac Wallace, o presidente da Federação dos Propagandistas RJ, Alexsandro Diniz, o vice-presidente da Força RJ, Marco Antônio Lagos, o Marquinho da Força, o também vice-presidente da Força Rio, Carlos Antônio de Souza, o secretário de Imprensa e Comunicação, Marcelo Peres e o coordenador do Departamento Jurídico da Regional da central no Rio de Janeiro, Alexsandro Santos.

Plenária nacional março 3

O presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, Paulinho, falou sobre a conjuntura logo na abertura dos trabalhos. “Estamos em um momento difícil, tentando sair da maior crise econômica da história. Existe uma discussão de quem vai pagar a conta e o Sistema resolveu tirar os trabalhadores para dançar aprovando o projeto da terceirização, acabando com a contribuição assistencial e pressionando para aprovar a reforma trabalhista e previdenciária. Há uma pressão enorme sobre o movimento sindical”, disse.

O presidente da Central conclamou seus companheiros a fazer uma análise do que aconteceu até agora, tirar lições e traçar estratégias para defender os trabalhadores e o movimento sindical. Os dirigentes sindicais decidiram também debater com as demais centrais a realização de uma grande “Marcha para Brasília” em defesa dos direitos dos trabalhadores, sugerida por Josivaldo José dos Santos, Cabeça, vice-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos (SP).

Plenária nacional março 2

Os sindicalistas defenderam intensificar a mobilização dos trabalhadores com a realização de manifestações e negociações com parlamentares e o governo. “A ideia é aproveitar todas as brechas possíveis para melhorar a terceirização”, afirmou o secretário geral da central, João Carlos Gonçalves, Juruna. Nesta terça (28), por exemplo, as centrais fizeram uma reunião com o presidente do Senado, Eunício Oliveira.

Já sobre o Dia Nacional de Atos e Paralisações, as centrais decidiram, reunidas dia 27 de março, que será também um protesto contra a lei da terceirização aprovada pela Câmara Federal, na semana passada, e que está para ser sancionada pelo presidente Michel Temer (PMDB) nesta semana. Os sindicalistas esperam que o anúncio da greve faça Temer desistir da ideia.

Foi reafirmado que a greve será também contra a Reforma da Previdência Social, que o Presidente da República pretende aprovar no Congresso Nacional e sancionar até junho. E contra a reforma trabalhista, que revoga direitos históricos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

“Até lá devem ocorrer mobilizações”, disse Paulinho, e defendeu a negociação porque  a proposta original da reforma da Previdência é muito dura com os trabalhadores.  Paulinho ressaltou, ainda, que a reforma trabalhista tem 850 emendas que podem prejudicar muito os trabalhadores, e o projeto de Terceirização aprovado na Câmara é ruim e destrói as relações capital/trabalho.

 

 

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa

Fonte: Força Sindical

Fotos: Divulgação Força Sindical Nacional e Força RJ

 

Marcelo Peres

Secretário de Imprensa e Comunicação Força RJ

 

FacebookTwitterGoogle+Compartilhar