Metalúrgicos de Campos enterram Temer em protesto contra as reformas
7 de junho de 2017
O Sindicato dos Metalúrgicos de Campos e Região participou na manhã desta terça-feira (6) do enterro simbólico do presidente Michel Temer e do governador Luiz Fernando Pezão, em mais um ato convocado pelo Movimento Unificado Sindical, Social e Estudantil do Norte Fluminense (Muse-NF). O protesto dos servidores e diversos sindicatos e associações em Campos contra as reformas trabalhista e previdenciária, bem como contra a crise nos serviços públicos do estado do Rio de Janeiro, com atraso no pagamento do funcionalismo, ocupou a Avenida Pelinca, no Centro do município.
No mesmo dia em que a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou, por 14 votos a 11, o relatório de Ricardo Ferraço (PSDB-ES) sobre a reforma trabalhista, favorável ao desmonte da CLT, e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) retomou o julgamento da cassação da chapa Dilma-Temer por abuso de poder econômico, o protesto saiu da altura da agência central da Caixa Econômica Federal e seguiu até as agências do Banco do Brasil e do Itaú, na esquina da Rua Conselheiro José Fernandes.
Na última quarta-feira (31 de maio), manifestação semelhante aconteceu no Calçadão Boulevard Francisco de Paula Carneiro, no Centro da cidade. O objetivo, explicou o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Campos e Região, João Paulo Cunha, é manter o caráter permanente da mobilização contra as reformas trabalhista e da Previdência e em defesa de eleições diretas para a Presidência da República.
“Estamos aqui em mais um dia de resistência, para dizer “Não” às reformas trabalhista e previdenciária. Esse governo ilegítimo, mergulhado em um mar de lama de corrupção, está querendo passar por cima dos trabalhadores. É uma grande covardia”, afirmou João Paulo Cunha.
Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa
Foto: Divulgação Sindicato dos Metalúrgicos de Campos e Região
Alexsandro Diniz
Secretário de Imprensa e Comunicação Força RJ