Força RJ participa de discussão sobre reabilitação profissional no Conselho de Previdência do Rio

Voltar

28 de junho de 2017

Conselho Previdencia Reunião junho

O INSS dá alta a 70% dos trabalhadores reavaliados em perícia médica. Os dados foram apresentados ao Conselho de Previdência Social do Rio de Janeiro pelo técnico Eduardo Branco, no relatório do BILD (Benefício por Incapacidade de Longa Duração), na última semana.

O serviço do governo federal foi criado para revisar benefícios concedidos pelo INSS ou por medida judicial. Eduardo Branco relatou que alguns benefícios que foram concedidos por medida judicial estavam há mais de dois anos sem revisão e que, com essa medida, acabaram sendo prorrogados, cessados ou sendo concedida a aposentadoria por invalidez.

Outro dado importante apresentado no relatório do BILD é que, em todas as Agências da Previdência Social (APS) da Gerência Centro, são revisados, por mês, em torno de 1.300 beneficiários. Desse total, 68 a 70% vão para alta, 15 a 18% são aposentados por invalidez e de 10 a 12% são encaminhados para Reabilitação Profissional. Atualmente, ainda necessitam ser revistos em torno de 20 mil auxílios doença.

Outro dado do relatório é que, em 2016, a Previdência Social forneceu 33 próteses para reabilitação de trabalhadores, para que voltassem ao mercado de trabalho, na capital do estado.

A Força Sindical do Rio de Janeiro, que participa do Conselho de Previdência do Rio de Janeiro através do vice presidente Marcelo Peres, procurou saber quais as funções mais prejudicadas e que trazem maior número de doenças ou afastamentos. Segundo informações do INSS, através do BILD, encabeçam a lista as funções de bancário, operador de telemarketing, vigilantes e motoristas de ônibus. “A sobrecarga imposta pelas empresas que visam somente o lucro, redução de custos e cumprimento de metas absurdas vêm adoecendo a classe trabalhadora”, denuncia Marcelo Peres.

O vice presidente da Força RJ observou que, só em 2016, 1.108 pessoas entraram em Auxílio Doença nas 18 APS que compreendiam a Gerência Centro do INSS no Rio de Janeiro. “Agora, a Gerência conta só com 17 APS, já que a de São Cristóvão foi fechada. Questionamos o motivo do fechamento da agência de São Cristóvão, o que diminuiu as opções de atendimento. Mas os representantes do INSS alegaram que o prédio era alugado, com três andares, sem elevador, o que dificultava muito a perícia, pois os beneficiários precisavam subir escadas. A informação é que os trabalhadores foram realocados para outras APS e o atendimento da Agência São Cristóvão foi para Del Castilho. Garantiram que se o beneficiário necessitar mudar de agência, é só fazer um requerimento pedindo para transferir o atendimento para uma APS mais próxima de sua residência”, disse Marcelo.

O Conselho de Previdência do Rio de Janeiro reúne-se mensalmente com representantes do Governo, Empregadores, Aposentados e Trabalhadores. 

 

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa

Foto: Divulgação Força RJ

 

Alexsandro Diniz

Secretário de Imprensa e Comunicação Força RJ

FacebookTwitterGoogle+Compartilhar