7 de março de 2014

A Casa & Vídeo finalmente reconheceu o Sindicato dos Empregados do Comércio em Gerais, Hotéis e Similares de Rio das Ostras como representante de seus funcionários e não vai mais negociar quaisquer assuntos de interesse dos trabalhadores, bem como firmar Acordos Coletivos com a Federação dos Empregados no Comércio do RJ ou qualquer outra entidade sindical. O acordo entre a loja líder em vendas no varejo fluminense nos setores de utilidades domésticas, ferramentas, climatização e eletroportáteis e o Sindicato dos Comerciários de Rio das Ostras e Região foi firmado no final de fevereiro, na 2ª Vara de Trabalho de Cabo Frio. A Casa & Vídeo foi condenada a pagar R$ 50 mil a título de danos morais e R$ 6, 6 mil em contribuições assistenciais de 2011 a 2013, além de outras custas inerentes ao processo judicial. A multa prevista é de 50% a mais no valor total da condenação em caso de mora ou inadimplência.

 A Justiça do Trabalho já havia condenado a Casa & Vídeo em junho do ano passado, por não reconhecer o Sindicato de Rio das Ostras como legítimo representante de seus empregados. Na ocasião, a empresa fora multada em R$ 70 mil por danos morais. Mas o acordo firmado agora encerra de vez a questão, já que o empresário Alberto Pirro Omar Gaudiero Junior reconhece e reafirma definitivamente que o Sindicato presidido por Virgílio Éderson Lagrimante é o legítimo representante dos comerciários que ele emprega, abstendo-se, a partir de então e de forma irrevogável, de negociar com qualquer outra entidade sindical, senão o Sindicato dos Comerciários de Rio das Ostras.

“Considero essa uma grande vitória da Força RJ e de nosso Sindicato. Vemos nossa carta sindical ser definitivamente reconhecida. A Justiça reestabeleceu a liberdade de negociação e a unicidade sindical em nossa base”, afirmou Virgílio Lagrimante.

O presidente do Sindicato dos Empregados do Comércio de Rio das Ostras explicou que por três anos a Casa & Vídeo negociou o Acordo Coletivo de seus trabalhadores com seu sindicato. Mas, entre 2011 e 2013, se negava a negociar a Convenção Coletiva com o Sindiempregados e passou a fazê-lo com a Federação dos Empregados no Comércio do RJ. “A Federação dizia que nós não existíamos. Como assim? Nossa carta sindical tem mais de 24 anos! A Federação pretendia tomar tudo para si. Mas isso é passado. Nossa representação é legítima e incontestável”, comemorou Virgílio, ao lado da advogada Clarissa Costa, que representou seu Sindicato na ação.

Fonte: Assessoria de Imprensa Força Sindical RJ

Marcelo Peres
Secretaria de Imprensa e Comunicação
Força Sindical do Estado do RJ

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