Consórcio Rio Mais descumpre acordo e mente para trabalhadores no canteiro de obras
16 de abril de 2014
Os trabalhadores do Consórcio Rio Mais foram impedidos pela própria empresa de voltar ao trabalho na manhã desta quarta-feira (16 de abril).
Em assembleia antes do expediente, os empregados do Parque Olímpico aceitaram o acordo firmado no Tribunal Regional do Trabalho, após muita discussão. Esse acordo previa, caso os trabalhadores retornassem nesta quarta-feira à obra, o aumento do tíquete-assiduidade (vale compras) para 200 reais retroativo a março e a retomada das negociações sobre as outras reivindicações apresentadas.
Porém, após a assembleia, quando os empregados já estavam com uniforme de trabalho, um engenheiro do consórcio, de nome Alexandre, orientou que os empregados deixassem o canteiro e voltassem para suas casas.
Além disso, a empresa ainda disse aos operários que eles não encontrariam café da manhã ou almoço no local.
Indignados por terem sido expulsos da obra, os próprios trabalhadores, após espera por alguma explicação por parte do consórcio na área de vivência do canteiro, tomaram a Avenida Abelardo Bueno em nova manifestação com o apoio do Sintraconst-Rio. No protesto, os operários gritavam “Queremos trabalhar”.
A atitude do consórcio Rio Mais, além de descumprir com o acordo firmado em audiência de conciliação na terça-feira (15 de abril), busca confundir os 2,5 mil trabalhadores do empreendimento.
Assim, a obra do Parque Olímpico Rio 2016, que já está atrasada, segue sem expediente unicamente por culpa da Rio Mais. O consórcio parece preferir a via judicial ao diálogo direto com os trabalhadores.
Diante disso, o Sintraconst-Rio entrou com petição junto ao Tribunal Regional do Trabalho relatando os fatos e solicitando a intervenção do Ministério Público do Trabalho no canteiro de obra.
——Nota do dia 15 de abril:
Parque Olímpico: assembleia nesta quarta-feira vai decidir sobre volta ao trabalho
Em audiência nesta terça-feira (15 de abril) no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), o consórcio Rio Mais propôs o aumento do tíquete-assiduidade para 200 reais, retroativo a março, caso os trabalhadores do Parque Olímpico voltem a trabalhar já nesta quarta-feira.
Os empregados estão em greve desde o dia 8 de abril.
O consórcio também garantiu que volta à mesa de negociação nesta quarta-feira para discutir reivindicações dos trabalhadores, além de regularizar questões de segurança do canteiro de obras, na área de vivência, e problemas administrativos, como fornecimento de contracheque e o aumento da quantidade de relógio ponto.
A recuperação dos dias parados foi outro assunto que o consórcio aceitou negociar.
Nesta quarta-feira (16 de abril), o Sintraconst-Rio realiza uma assembleia com os trabalhadores em frente à obra, logo no início da manhã, para discutir as propostas da audiência no TRT e a volta ao trabalho.
Texto atualizado às 17h55 de 15 de abril de 2014.
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Nota do dia 14 de abril:
Parque Olímpico: obra está paralisada há 13 dias. Trabalhadores fazem nova manifestação
Os empregados do consórcio Rio Mais, que erguem o Parque Olímpico na Barra da Tijuca, seguem em greve. Nesta terça-feira (15 de abril), a paralisação chega ao décimo terceiro dia.
Assim, a obra para os Jogos Olímpicos de 2016, que já está atrasada, permanece sem qualquer desenvolvimento.
Representantes do Sintraconst-Rio voltaram ao canteiro na manhã desta segunda-feira (14 de abril) e se reuniram com os empregados. Uma manifestação em frente à obra, na Avenida Abelardo Bueno, está agendada para a manhã desta terça-feira.
As reivindicações dos cerca 2,5 mil empregados do canteiro são:
– tíquete-assiduidade de 300 reais
– hora extra paga em 100%
– plano de saúde extensivo a família
– programa de produtividade
– estabilidade para integrantes da comissão de empregados
– grade de capacitação e qualificação
– folga de campo com passagens paga pela empresa para trabalhadores alojados
– adequação das empreiteiras à convenção coletiva
– fornecimento de contracheque
– regularização de vale-transporte
– compensação de feriados
– adequação dos alojamentos à NR-18
– fornecimento de relógio ponto que atenda à quantidade de trabalhadores
– higienização dos bebedouros
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Nota do dia 11 de abril:
Trabalhadores do Parque Olímpico seguem de braços cruzados e marcam assembleia
Diante da intransigência do consórcio Rio Mais em atender as reivindicações, os 2,5 mil trabalhadores do Parque Olímpico, na Barra da Tijuca, permanecem paralisados. Esta sexta-feira (11 de abril) foi o nono dia seguido sem expediente no local.
Para segunda-feira (14 de abril), está agendada uma assembleia em frente à obra, às 7h. O Sintraconst-Rio permaneceu ao longo da semana em manifestação e reuniões com os trabalhadores diante do canteiro.
A construção do Parque Olímpico está atrasada e o consórcio Rio Mais quer compensar isso sobrecarregando os empregados.
As reivindicações apresentadas ao consórcio Rio Mais são:
– tíquete-assiduidade de 300 reais
– hora extra paga em 100%
– plano de saúde extensivo a família
– programa de produtividade
– estabilidade para integrantes da comissão de empregados
– grade de capacitação e qualificação
– folga de campo com passagens paga pela empresa para trabalhadores alojados
– adequação das empreiteiras à convenção coletiva
– fornecimento de contracheque
– regularização de vale-transporte
– compensação de feriados
– adequação dos alojamentos à NR-18
– fornecimento de relógio ponto que atenda à quantidade de trabalhadores
– higienização dos bebedouros
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Nota do dia 9 de abril:
Consórcio Rio Mais recua e aceita voltar às negociações com os trabalhadores
Em audiência de conciliação no Ministério do Trabalho nesta quarta-feira (9 de abril), o Consórcio Rio Mais (Parque Olímpico) aceitou voltar às negociações com o Sintraconst-Rio. Assim, a greve fica suspensa.
A primeira rodada de reunião será nesta sexta-feira (11 de abril). As principais reivindicações dos 2,5 mil empregados do consórcio a serem negociadas no encontro são:
– tíquete-assiduidade de 300 reais
– hora extra paga em 100%
– plano de saúde extensivo a família
– programa de produtividade
– estabilidade para integrantes da comissão de empregados
– grade de capacitação e qualificação
– folga de campo com passagens paga pela empresa para trabalhadores alojados
– adequação das empreiteiras à convenção coletiva
– fornecimento de contracheque
– regularização de vale-transporte
– compensação de feriados
– adequação dos alojamentos à NR-18
– fornecimento de relógio ponto que atenda à quantidade de trabalhadores
– higienização dos bebedouros
A audiência no Ministério do Trabalho contou com a presença da comissão de trabalhadores do Parque Olímpico (foto).
O presidente do Sintraconst-Rio, Carlos Antonio, lembrou do atual andamento da construção do complexo para os Jogos Olímpicos.
“A obra está atrasada, mas com a capacidade dos trabalhadores, estimulados por benefícios e com um programa de produtividade, com certeza o Parque Olímpico ficará pronto no prazo”, destaca Carlos Antonio.
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Nota do dia 9 de abril:
Parque Olímpico: trabalhadores seguem em greve por tempo indeterminado
Os cerca de 2,5 mil empregados do Parque Olímpico (Rio Mais), na Zona Oeste do Rio, chegam nesta quarta-feira (9 de abril) ao quinto dia seguido de paralisação.
Representantes do Sintraconst-Rio voltam na manhã desta quarta-feira à obra para nova manifestação com os trabalhadores, como vem sendo feito nos últimos dias.
No Parque Olímpico são erguidas estruturas para instalações de 15 modalidades dos Jogos Olímpicos de 2016. E o consórcio Rio Mais busca tirar o atraso das obras sobrecarregando os trabalhadores.
As reivindicações são:
– 300 reais de tíquete-assiduidade
– hora extra paga em 100%
– plano de saúde extensivo a família
– estabilidade para trabalhadores integrantes da comissão de empregados
– programa de produtividade
– grade de programa de capacitação ou qualificação
– folga de campo a cada 90 dias com passagem paga pela empresa para trabalhadores alojados
– pagamento de tíquete-assiduidade, plano de saúde, adequação dos salários e regularização de alojamentos das subempreiteiras
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Nota do dia 8 de abril de 2014:
Parque Olímpico: paralisação na obra chega ao quarto dia nesta terça-feira
A paralisação dos cerca de 2,5 mil empregados do Parque Olímpico (Rio Mais), na Zona Oeste do Rio, vai seguir nesta terça-feira (8 de abril). Os trabalhadores chegam ao quarto dia seguido de braços cruzados no canteiro.
Na última segunda-feira (7 de abril), representantes do Sintraconst-Rio, da Concessionária Rio Mais e da comissão de empregados do Parque Olímpico se reuniram para buscar um acordo. Porém, a concessionária permanece insensível às reivindicações.
“A paralisação vai seguir pois as empresas se mostram intransigentes, não atendem às demandas dos trabalhadores”, expõe o presidente do Sintraconst-Rio, Carlos Antonio. “Esta é uma obra grandiosa, que está atrasada”, lembra o presidente.
A seguir, as reivindicações dos trabalhadores do Parque Olímpico:
– 300 reais de tíquete-assiduidade
– hora extra paga em 100%
– plano de saúde extensivo a família
– estabilidade para trabalhadores integrantes da comissão de empregados
– programa de produtividade
– grade de programa de capacitação ou qualificação
– folga de campo a cada 90 dias com passagem paga pela empresa para trabalhadores alojados
– pagamento de tíquete-assiduidade, plano de saúde, adequação dos salários e regularização de alojamentos das subempreiteiras
LEIA MAIS: Manifesto Trabalhadores do Parque Olímpico
Fonte: Assessoria de Imprensa Sintraconst-Rio
Marcelo Peres
Secretaria de Imprensa e Comunicação
Força Sindical do Estado do RJ