7 de julho de 2015

Centenas de trabalhadores aposentados da Construção Civil e seus familiares compareceram à sede do Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil do Município do Rio (Sintraconst-Rio) no final de junho, para participar da Festa Junina do Departamento dos Aposentados do Sindicato (DeptaConst). O Arraiá do Deptaconst acontece há mais de 10 anos e tem músicas tradicionais, dança, bebidas e comidas típicas, como canjica, caldos, cocada, bolo e vaca atolada.

O evento teve barracas de pescaria e jogo de argolas, com prêmios como sanduicheira, aparelho de DVD, rádio, ferro elétrico, relógio e bola de futebol. Um touro mecânico divertiu os convidados e o Coral dos Aposentados fez uma apresentação especial.

“É um evento que faz parte do calendário anual do Sindicato e já se tornou tradição”, conta o diretor do DeptaConst, Geraldo Costa. O aposentado Sebastião Souza, que trabalhou como encarregado na Construção Civil por 30 anos e hoje participa do curso de informática oferecido pelo Departamento dos Aposentados do Sindicato disse que não perde a festa de jeito nenhum. “Gosto de vir para encontrar o pessoal das antigas, conversar e me divertir”, completou Sebastião.

O Arraiá do Deptaconst também foi espaço para reforçar as bandeiras dos aposentados brasileiros. O presidente do Sintraconst-Rio, Carlos Antônio de Souza, lembrou a luta da entidade para derrubar o fator previdenciário, que diminui o valor das aposentadorias. “Esperamos que os aposentados recebam o valor e o respeito que merecem por parte do governo”, destacou Carlos Antônio.

O dirigente sindical informou a todos que o fim do fator previdenciário está sendo discutido no Congresso, já que, após veto à fórmula 85/95, a presidente Dilma Rousseff enviou medida provisória, reeditando a mesma fórmula (a soma do tempo de trabalho e idade para as mulheres se aposentarem por tempo de contribuição, sem perda de rendimento, tem que chegar a 85 e, para os homens, 95), só que a presidente acrescentou na proposta original a progressividade a partir de 2017, até chegar a 90/100, em 2022. “Essas regras estão em discussão no Congresso e ainda podem ser alteradas por deputados e senadores, que podem, inclusive, derrubar o veto da presidente. Nós e a Força Sindical apoiamos a fórmula 85/95 sem progressividade e queremos o fim do fator previdenciário”, concluiu Carlos Antônio, que é, também, vice-presidente da Força RJ.

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa.

Com Assessoria de Comunicação do Sintraconst-Rio. Fotos: Divulgação Sintraconst-Rio.

Marcelo Peres
Secretaria de Imprensa e Comunicação
Força Sindical do Estado do RJ

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