A dificuldade da inserção feminina na política e movimento sindical – Sabrina Melo Baptista*
10 de agosto de 2017
Atualmente, fala-se muito sobre o “empoderamento feminino” no universo brasileiro. Os fatores que dificultam esta inserção geralmente são a família, a casa, a responsabilidade com os filhos e a própria discriminação.
É necessário pensarmos sobre as mudanças que estão ocorrendo em nosso país. É necessário, também, que nós mulheres lutemos por uma causa maior e aproveitemos esse momento para sermos ouvidas. Precisamos nos posicionar e buscar nosso lugar no cenário. Caso contrário, nenhuma mudança para melhor acontecerá.
Sabemos de todos os desafios e dificuldades que enfrentamos, quando deixamos nossas casas, maridos e filhos para participarmos desta luta. Mas não podemos recuar nesse momento delicado que nosso país está vivendo.
Não podemos esquecer que nos fazendo presentes, participando das lutas de nossas categorias, estamos deixando um legado para os nossos filhos. Por eles e para eles, estamos trabalhando.
É difícil. Porém, não impossível. O que não podemos é cobrar mudanças sentadas no sofá de casa. Precisamos nos unir. Agora, mais do que NUNCA!
Precisamos avançar da mesma forma no âmbito sindical e político. Mesmo com todos os desafios, precisamos fazer isso por nossa família, pelo nosso País.
Em se tratando da categoria dos Propagandistas, da qual nós fazemos parte, meio que até alguns anos atrás era completamente masculino, o cenário mudou. Por sermos 51% da população brasileira, estamos presentes também nos laboratórios da indústria farmacêutica, propagando seus avanços e conquistas, em prol da saúde da população brasileira.
Então, como mães, mulheres e esposas, devemos fazer a diferença na sociedade. Conclamamos todas as mulheres que já negociam em casa, no trabalho, com a sociedade, a se juntarem a nós, para negociarmos também por nossa classe, como legítimas representantes de nossa categoria.
- *Sabrina Melo Baptista
- Secretária Estadual dos Propagandistas RJ