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Dia Nacional de Protestos leva multidão às ruas

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Milhares de trabalhadores se mobilizaram durante todo o dia 10 de novembro, Dia Nacional de Lutas, Protestos e Paralisações, atendendo chamado das centrais sindicais, frentes populares e movimentos sociais, contra as reformas. Atos foram promovidos de forma unitária pelas centrais sindicais em várias regiões do Rio de Janeiro, durante todo o dia, como na porta do INTO (Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia), EBC, Eletrobrás e Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, no Centro da capital; Campo Grande, zona oeste do Rio; Botafogo, na zona sul; Nova Iguaçu, Duque de Caxias, Angra dos Reis, Campos e Volta Redonda, entre outras localidades. As manifestações convergiram para grande ato unificado, da Candelária a Cinelândia, no coração do Rio de Janeiro, a partir das 16h.

Faixa menor

Uma multidão caminhou pacificamente da Candelária à Cinelândia, no fim da tarde de ontem (10), por nenhum direito a menos. Próximo à sede da Caixa Econômica Federal, o presidente da Força Sindical RJ, Carlos Fidalgo, disse que são os trabalhadores que devem fazer as mudanças que o país precisa. “Precisamos chamar uma greve geral para barrar a Reforma da Previdência. Não podemos é aceitar a escravidão de volta. Estão tentando mexer de forma avassaladora nos nossos direitos e a Força Sindical e as demais centrais resistem e resistirão”, afirmou Fidalgo.

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O vice-presidente da Força RJ, Eusébio Neto, também presidente da Federação Nacional dos Empregados em Postos de Combustíveis, ressaltou que a força do trabalho é a força maior, que constrói no chão de fábrica a riqueza do país. “Estão vendendo o nosso país em fatias para o grande capital. E nós vamos, através da nossa mobilização e com união, resgatar o nosso país para o nosso povo”, defendeu Eusébio.

O presidente da Federação dos Trabalhadores no Ramo Químico do Rio de Janeiro, Isaac Wallace, secretário geral da Força Sindical RJ, acredita que a luta tem que continuar. “Não podemos parar de lutar pelo pleno emprego e pela dignidade da classe trabalhadora. As empresas estão indo embora do Rio de Janeiro. Basta! Chega de corrupção!”.

Já o presidente da Federação dos Propagandistas e Vendedores de Produtos Farmacêuticos RJ, Alexsandro Diniz, disse que as manifestações que aconteceram durante todo o dia, em vários pontos do estado, não eram das centrais sindicais, mas dos trabalhadores. “Ano que vem elegeremos novos representantes. Que tudo que estamos passando agora nos sirva de lição e possamos eleger parlamentares e gestores realmente comprometidos com a causa da classe trabalhadora”, alertou Diniz.

Bloqueio em estradas 

O Dia Nacional de Lutas, Protestos e Paralisações começou com um carro incendiado na Ponte Rio-Niterói, por volta das 6h, provocando engarrafamento nos acessos da ponte nos dois sentidos, com retenção de veículos por cerca de uma hora no início da manhã. Uma faixa com a inscrição “Podres poderes – Trabalhador Resiste” foi estendida numa das faixas sentido Rio de Janeiro da ponte.

Na Av. Francisco Bicalho, uma das principais vias de acesso ao Centro do Rio, outro carro incendiado provocou retenções, também pela manhã.

Protestos aconteceram também em frente a Refinaria Duque de Caxias, com reflexos na BR-040, altura de Campos Elíseos.

Sandoval

Ato e caminhada pelo calçadão comercial de Nova Iguaçu chamou a atenção para os prejuízos aos trabalhadores embutidos na reforma trabalhista, que rasga mais de 100 artigos da CLT. O mesmo aconteceu no Centro de Campos dos Goytacazes.

No Sul Fluminense, foi feita paralisação na fábrica da Volkswagen. Segundo o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos da região, Silvio Campos, a assembleia buscou alertar os trabalhadores para as “maldades” da reforma trabalhista e para a importância da mobilização contra a Reforma da Previdência.

Resende

“Deixamos de lado nossas divergências e estamos unidos, todas as centrais, demonstrando nossa indignação com as reformas, que estabelecem, de um lado, o negociado sobre o legislado e, de outro, querem enfraquecer a representatividade dos trabalhadores. Não às reformas. Não aceitamos a reforma trabalhista que começa a vigorar neste 11 de novembro como está posta. Não à Reforma da Previdência, já que não há déficit. Nenhum direito a menos! O trabalhador merece respeito e trabalho decente”, concluiu Carlos Fidalgo, presidente da Força Sindical RJ.

 

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa

Fotos: Divulgação Força RJ e Sindicatos filiados

 

 

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Força RJ intensifica pressão sobre deputados em prol da classe trabalhadora

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Logo após a plenária geral desta terça-feira (7), o presidente da Força Sindical RJ, Carlos Fidalgo, agradeceu a presença de todas as lideranças que atenderam a mais um chamado da central no Rio de Janeiro para discutir as ações do próximo dia 10 de novembro – Dia Nacional de Lutas, Protestos e Paralisações. E ressaltou que é fundamental que os dirigentes sindicais procurem cada um dos 42 deputados federais do Rio de Janeiro para garantir voto favorável aos trabalhadores na questão do custeio da negociação coletiva.

Fidalgo lembrou que uma comissão de diretores da Força RJ foi eleita para fazer esse trabalho de articulação junto aos deputados federais, mas é preciso somar esforços para retratar a posição de cada parlamentar do estado frente ao projeto de lei que vem sendo negociado em Brasília.

“Cada Sindicato ou Federação recebeu uma lista com os deputados federais eleitos pelo Rio de Janeiro e seus contatos. Precisamos estar com cada um deles, principalmente com aqueles que sabemos que não votam com a classe trabalhadora, para nortear o trabalho do deputado federal Paulinho (Paulo Pereira da Silva – SD/SP), que vem negociando na Câmara Federal uma alternativa a pontos da reforma trabalhista que enfraquecem a representatividade da classe trabalhadora, principalmente na nova conjuntura de negociação coletiva, marcada pelo negociado sobre o legislado. Precisamos fortalecer o papel do Sindicato e da estrutura sindical frente a essa nova realidade”, explicou Carlos Fidalgo.

O presidente da Força Rio acrescentou que a central no Rio de Janeiro vem trabalhando de forma articulada com a central nacional e todas as informações sobre a posição de cada deputado ou deputada federal visitada deve ser encaminhada imediatamente a Secretaria Geral da Força Rio (secretariageral@fsindicalrj.org.br), dizendo se o voto daquele parlamentar é a favor ou contra os trabalhadores ou, ainda, se ele ou ela se mostrou indeciso. “Nossa planilha deve estar sempre atualizada e a troca de informações com a nossa Secretaria Geral é importante”, completou Carlos Fidalgo.

 

 

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa

Foto: Divulgação Força RJ

 

 

 

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Força RJ vai para as ruas dia 10 de novembro com força total

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Em plenária geral na manhã desta terça-feira (7), a Força Sindical RJ confirmou sua participação nas mobilizações do Dia Nacional de Lutas, Protestos e Paralisações, que começa nas primeiras horas do dia 10 de novembro e culmina com caminhada da Candelária até a Cinelândia, no Centro do Rio, a partir de 16h da próxima sexta-feira. As ações estão sendo planejadas e promovidas em conjunto pelas centrais sindicais e frentes de movimentos sociais contra a reforma trabalhista (que entra em vigor dia 11 de novembro), a reforma da Previdência e por nenhum direito a menos.

Para dezenas de representantes de sindicatos e federações filiadas, o presidente Carlos Fidalgo voltou a lembrar a importância da participação ativa das diversas categorias nos atos que ocorrerão não só no Centro do Rio, mas em todas as regiões do estado, nas portas das empresas ou em locais públicos. Protestos já estão previstos, na manhã de 10 de novembro, em Campos dos Goytacazes, Volta Redonda, Nova Iguaçu, Duque de Caxias, São Gonçalo, Itaboraí, Cabo Frio, zona sul e zona oeste do Rio, entre outros locais.

“A proposta das centrais sindicais é construir de forma unitária a resistência, demonstrando a indignação e insatisfação da classe trabalhadora com as reformas. Deixamos nossas divergências de lado e estamos construindo um trabalho bonito, não só no Rio de Janeiro mas em todo o país, em defesa dos direitos do trabalhador”, afirmou Carlos Fidalgo.

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Panfletagens divulgando o Dia Nacional de Lutas, Protestos e Paralisações acontecerão dia 9 de novembro, alertando a população sobre os motivos das mobilizações que acontecerão no dia seguinte.

Ao lado do vice-presidente Eusébio Pinto Neto e do secretário geral Isaac Wallace, Fidalgo informou a todos que as negociações continuam no Congresso Nacional, onde deputados federais que apoiam os trabalhadores tentam construir um projeto de lei que garanta condições para a manutenção do direito de negociação coletiva. “O governo federal não tem base no Congresso para apresentar medida provisória, regulamentando pontos controversos da reforma trabalhista. Cabe a nós, trabalhadores, apresentarmos uma proposta de custeio da negociação coletiva, que garanta o direito constitucional de representatividade dos trabalhadores diante dos empresários. Por isso, ressalto que devemos procurar todos os deputados federais de nosso estado, buscando apoio para o PL que certamente será apresentado na Câmara Federal”, enfatizou Fidalgo.

E concluiu: “O desafio é grande, mas nossa vontade de vencer é maior”.

 

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa

Fotos: Rose Maria e Alexsandro Diniz

 

 

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Campanha aeroviários 2017

Aeroviários e Aeronautas em campanha salarial conjunta lutam por avanços

Campanha aeroviários 2017

Com a hastag #JuntosFazemosaDiferença, os sindicatos filiados a Federação Nacional dos Trabalhadores em Aviação Civil da CUT (FENTAC-CUT) e a Federação Nacional dos Trabalhadores em Transportes Aéreos (FNTTA), da Força Sindical, lançaram em 30 de outubro a Campanha Salarial 2017 dos trabalhadores da aviação civil.

O objetivo do  lançamento foi valorizar os trabalhadores e também mobilizá-los para participar da campanha. Foram promovidos atos e panfletagens nos maiores aeroportos do Brasil, tanto nos check-ins das empresas aéreas, como nas áreas de embarque e desembarque de passageiros.

Neste ano, a campanha é unificada com as duas Federações, que buscam sensibilizar as empresas aéreas sobre a importância de valorizar o trabalho dos aeroviários (atendentes de check-in, limpeza dos aviões, mecânico de manutenção de aeronaves, auxiliar de rampa e bagagem, despachante de vôo, entre outras funções em solo) e dos aeronautas (tripulantes, que são os comissários de voo e comandantes), responsáveis pela segurança das operações e de voo de milhões de passageiros todos os dias.

“Estamos lutando pela manutenção dos direitos conquistados e por avanços nas pautas econômicas e sociais. O país vive um cenário de incertezas trazidas pela Reforma Trabalhista. Diante disso, essa negociação precisa ser justa com os trabalhadores”, explicou o aeronauta Sérgio Dias, presidente da FENTAC.

Dias disse também que no último ano ocorreram diversas demissões no setor, mas em contrapartida houve um aumento da produtividade e a recuperação econômica das empresas aéreas. “Isso é fruto do esforço dos aeroviários e aeronautas e deve ser recompensado pelas empresas nessa campanha salarial”, destacou.

Começam negociações

Até agora, foram realizadas três rodadas de negociações entre as Federações de Trabalhadores e o Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (SNEA). Segundo o secretário geral do Sindicato dos Aeroviários do Município do Rio (Simarj), Marcos Paulo Pereira, não houve avanços na última mesa de negociação, ocorrida em 31 de outubro, em São Paulo. Os patrões mantiveram a proposta apresentada na rodada de 24 de outubro, que é a reposição da  inflação,  cujo acumulado de 12 meses da data-base das categorias (1º de dezembro) está em torno de 2,16%, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), medido pelo IBGE. Na última reunião, também propuseram retirar direitos da CCT (Convenção Coletiva de Trabalho) já conquistados em negociações passadas.

Para os dirigentes sindicais, a proposta de aumento salarial é “insuficiente” e justificaram que dados recentes do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) apontam um bom desempenho da aviação, citando o aumento forte da demanda de passageiros por quilômetro voado e da oferta. Outro dado que reforça que as empresas aéreas têm condições de pagar o INPC integral e o ganho real nos salários são as negociações salariais ocorridas no primeiro semestre deste ano. Segundo o Dieese, das 300 negociações salariais realizadas, 60% conquistaram ganhos acima da inflação.

Nos últimos seis anos, os aeroviários e aeronautas só tiveram 1% de ganho real acumulado; enquanto o crescimento da demanda nesse período das empresas foi de  30% e da produtividade em mais de 40%. “Assim, queremos 5% de reajuste e não abrimos mão de direitos já conquistados e garantidos na CCT”, afirmou Marcos Paulo, diretor do Simarj.

A  próxima rodada com o SNEA acontecerá em 10 de novembro, às 14h, em São Paulo. Estão em campanha salarial nas bases da FENTAC/CUT e FNTTA cerca de 70 mil aeroviários e aeronautas, que são funcionários das empresas Latam, Gol, Avianca e Azul. As pautas foram entregues às empresas no dia 22 de setembro.

 

 

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa

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Foto: Divulgação

 

 

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Presidente do Sintsnit é reintegrado pela Justiça do Trabalho a Supergasbras

Kléber Costa 2O presidente do Sindicato dos Técnicos de Segurança do Trabalho de Niterói e Região (Sintsnit), Kléber Sílvio Costa, foi reintegrado à empresa Supergasbras Energia Ltda., através de ação trabalhista movida pelo Departamento Jurídico do Sintsnit.  A juíza titular da 7ª Vara do Trabalho de Duque de Caxias, Marise Costa Rodrigues, reconheceu a estabilidade provisória do líder sindical e anulou sua demissão sem justa causa, como reivindicavam os advogados do Jurídico do Sintsnit, Alexsandro Santos e Ana Carolina Guimarães. 

Kléber Costa foi admitido em fevereiro de 1989 como técnico de segurança de meio ambiente da Supergasbras e foi demitido sem justa causa em agosto de 2017, mesmo tendo sido eleito, em março de 2013, vice diretor jurídico do Sintserj (Sindicato dos Técnicos de Segurança do Trabalho do Rio de Janeiro) e depois, em março de 2016, presidente do Sintsnit. O dirigente sindical também foi eleito em junho de 2017 secretário de Segurança e Saúde do Trabalhador da Força Sindical RJ.

“Verifica-se que a ré não observou a regra constitucional garantidora da estabilidade provisória, conferida pelo artigo 8º, VIII e do artigo 543 § 3º da CLT”, concluiu a juíza Marise Rodrigues, que concedeu o mandato de reintegração e deu cinco dias para Kléber Costa voltar ao trabalho, prazo que vence esta semana, sob pena de multa diária de R$ 500 para a empresa que descumprir a ordem judicial, até o limite de R$ 10 mil.

“Considero essa uma importante vitória, não só por ter meu direito constitucional de líder sindical reconhecido pela Justiça do Trabalho, mas também porque a juíza reconheceu a legitimidade do Sintsnit, um sindicato novo, que vem buscando lutar pela categoria”, afirmou Kléber Costa.

 

 

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa

Foto: Divulgação  Força RJ

 

 

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Sintraconst Rio divulga reajuste

Construção Civil orienta trabalhadores sobre a Reforma Trabalhista nos canteiros de obra

Sintraconst Rio divulga reajuste

A partir do dia 11 de novembro, os ataques aos direitos dos trabalhadores – nomeados de Reforma Trabalhista – passam a vigorar em todo o Brasil. O Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil do Município do Rio (Sintraconst-Rio) orienta os empregados do setor a entrar em contato com o Sindicato diante de qualquer dúvida.

“Se a empresa tentar alterar seu contrato de trabalho, quiser mudar seu intervalo de almoço ou apresentar qualquer documento suspeito para assinatura, entre em contato com o Sintraconst-Rio”, alertam técnicos do Departamento de Fiscalização e dirigentes sindicais, que intensificaram as visitas aos canteiros de obras, para orientar os trabalhadores.

O Sintraconst-Rio tem deixado claro durante as visitas que o Sindicato é a defesa do trabalhador diante do desmonte dos direitos trabalhistas. “São mais de 20 pontos que foram alterados na CLT. E ainda há muitas dúvidas sobre como as mudanças vão impactar o cotidiano dos mais de 30 milhões de empregados com carteira assinada em todo o Brasil”, defende a entidade.

O Sintraconst-Rio também produziu vídeos sobre a reforma trabalhista, que esclarecem mudanças provocadas pela nova legislação. Clique aqui e confira a série de vídeos.

“Vale lembrar que o momento é de união e só a sindicalização garante uma entidade mais forte e representativa”, concluiu o presidente do Sintraconst-Rio, Carlos Antônio de Souza. 

 

 

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa

Foto: Divulgação Sintraconst-Rio

 

 

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Força RJ realiza plenária preparatória para mobilizações de 10 de novembro

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O presidente da Força Sindical RJ convoca todas as federações e sindicatos filiados para assembleia geral na próxima terça-feira, 7 de novembro, às 9h, para organização das ações previstas para o Dia Nacional de Protestos e Paralisações  – 10 de novembro. A plenária acontece no auditório da Força RJ, no Centro do Rio.

“Representamos no Rio de Janeiro mais de 1 milhão de trabalhadores e precisamos mostrar nossa liderança no próximo dia 10 de novembro. A reforma trabalhista passa a valer a partir do dia 11 e precisamos deixar claro para a sociedade que estamos indignados com a perda de direitos da classe trabalhadora. É necessário o empenho e participação de todos  para que se possa atingir o nosso alvo, que é  intensificar a resistência contra a reforma trabalhista”, afirmou Carlos Fidalgo.

O presidente da Força RJ ressaltou que as centrais sindicais e movimentos sociais vão às ruas dia 10 de novembro contra a reforma trabalhista e a reforma da Previdência e por nenhum direito a menos! “Não pensem que a Reforma da Previdência está morta. Precisamos nos mobilizar para evitar ainda mais retrocessos”, enfatizou Carlos Fidalgo.

 

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa

Foto: Arquivo Força RJ

 

 

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Cedae privatizada

Trabalhadores lutam contra privatização da Cedae

Cedae privatizada

O presidente da Força Sindical RJ, Carlos Fidalgo, convoca Sindicatos e Federações filiadas a participarem de Ato em Defesa da Cedae e contra o Leilão, que acontece hoje, 1º de novembro, às 14h, no Palácio Guanabara, em Laranjeiras. Fidalgo ressalta que é fundamental promovermos ações em defesa das empresas estatais.

“Estamos na luta pela Cedae pública e com serviços de qualidade”, afirmou Carlos Fidalgo.

O leilão foi suspenso por força de liminar concedida pelo juiz federal José Carlos da Silva Garcia, da 3ª Vara Federal de Niterói, na última sexta-feira (27), a partir de ação civil pública movida pelos Sindicatos de Trabalhadores em Saneamento de Campos (Staecnon) e Niterói (Stipdaenit), em parceria com a Associação dos Empregados de Nível Universitário da Cedae (Aseac), em Brasília. Mas ontem (31), o Tribunal Regional Federal da 2ª Região derrubou a liminar e o pregão para a contratação do empréstimo de R$ 2,9 bilhões que terá como garantia as ações da Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae) está previsto para começar às 17h desta quarta-feira, 1º de novembro.

Para o coordenador da Frente Sindical Trabalhista (FST) e vice-presidente da Força RJ, Marcelo Peres, os cidadãos do Rio de Janeiro estão sofrendo uma covarde agressão por parte dos privatistas, que estão querendo levar a Cedae “no grito, na marra”. “A Cedae é lucrativa, não dá prejuízo ao estado. Pelo contrário: como acionista majoritário, o estado tem recebido dividendos. Até dezembro de 2017, vai receber quase R$ 100 milhões. É a Cedae que vem ajudando o Rio de Janeiro em crise a pagar as contas”.

Marcelo Peres lembrou que a Procuradoria Geral do Estado e a Procuradoria Geral do Município do Rio deram parecer contrário à privatização, bem como uma Ação Direta de Inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal, que também tem parecer contrário. “Temos o parecer da Advocacia Geral da União, dando imunidade a Cedae. Temos parecer da OAB, confirmando a inconstitucionalidade dessa armação. Cem por cento das comunidades do Rio são contra. Estamos vivendo um período de maior escassez de chuva, gerando falta d’água, ou seja, colocando em risco nossa sobrevivência e de nossas famílias. Água não pode virar mercadoria. Não vão levar a Cedae no grito!”, garantiu Marcelo Peres.

Para ele, é preciso promover a maior paralisação da história do Rio de Janeiro, em favor da população.

 

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa

Foto: Arquivo Força RJ

 

 

 

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Monica Veloso OIT

OIT recebe pesquisa brasileira sobre trabalho decente

Monica Veloso OITA vice-presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos (CNTM), Mônica Veloso, entregou a Faustina Van Apren, representante da Organização Internacional do Trabalho (OIT), cópias em português da pesquisa “Ação Sindical sobre o Trabalho Decente das Pessoas com Deficiência: Um panorama mundial”.

O fato aconteceu em 26 de outubro, em Genebra, Suíça, durante a “Conferência Mundial sobre a Indústria 4.0 – Repercussões para os sindicatos e a política sustentável”, organizado pela IndustriALL Global Union, com representantes sindicais de vários continentes.

Clique aqui e acesse a pesquisa.

 

 

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa

Fonte: CNTM

Foto: Divulgação CNTM

 

 

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E os juros seguem nas alturas… – Paulo Pereira da Silva*

paulinho_oficialApesar de toda a pressão exercida pela Força Sindical e pelas demais centrais sindicais, e do apelo de trabalhadores, empresários e toda a sociedade brasileira por juros mais amenos, a taxa Selic, mesmo após nove reduções consecutivas, chegando a 7,50% a. a., continua elevada e emperrando o crescimento econômico do País.

E tudo porque a Selic, após uma sequência interminável de equivocados aumentos e manutenções conservadoras, ficou estacionada nos proibitivos 14,25% a. a. por dez reuniões sucessivas do Copom (Comitê de Política Monetária). Ou seja: por mais de um ano (de 2/09/15 a 20/10/16). Assim, realmente, não há economia que aguente.

Sempre saímos às ruas por cortes mais contundentes nos juros, mais impactantes, capazes de reaquecer os vários segmentos de atividade laboral, fomentar a geração de postos de trabalho (ainda são cerca de treze milhões de desempregados no País) e fazer com que os investimentos no setor produtivo retornassem, dando novo alento à produção, ao consumo e consolidando a retomada econômica brasileira. Só que esta tão aguardada retomada econômica ainda não aconteceu.

Os tecnocratas do governo têm de despertar e botar um ponto final no seu tão exacerbado excesso de conservadorismo e letargia no que tange à questão dos juros, que engessam a economia nacional e impedem que o setor produtivo, como um todo, faça frente à enxurrada de produtos estrangeiros que impossibilitam a criação de postos de trabalho de qualidade, que possam atender a demanda de trabalhadores sem ocupação, ou daqueles que se defendem como podem na informalidade, por todo o nosso País.

Reduzir drasticamente a taxa Selic seria um passo importantíssimo na caminhada por um Brasil melhor e mais justo socialmente, com emprego para todos, produção a todo vapor e aumento do consumo. Já reduzir os juros em “conta-gotas”, é acertar no diagnóstico mas errar bisonhamente na dosagem do medicamento.

A lógica é simples: juros baixos = mais consumo, mais produção, mais empregos e uma economia forte. E nós não podemos mais esperar!

  • *Paulo Pereira da Silva – Paulinho
  •   Presidente da Força Sindical e deputado federal
Carlos

Café com o Presidente pede mobilização geral dia 10 de novembro contra as reformas

Carlos

Com a presença do secretário executivo nacional do Trabalho, Helton Yomura, a Força Sindical RJ promoveu na manhã desta segunda-feira (30) o primeiro Café com o Presidente. Carlos Fidalgo, presidente da Força RJ, se reunirá mensalmente, na última segunda-feira do mês, com os presidentes dos sindicatos e federações filiados para debater os principais assuntos do momento.

Solimar

Após café da manhã, presidentes de sindicatos e federações de diversas categorias ocuparam o Auditório Francisco Dal Prá, na sede da Força RJ, no Centro do Rio. Na abertura do Café com o Presidente, o secretário nacional Helton Yomura entregou ao presidente em exercício do Sindicato dos Motoristas Condutores de Ambulância do Estado do Rio de Janeiro (Simcaerj), Solimar Silva, a carta sindical da entidade. “Fico feliz de trazer a carta do Simcaerj, Sindicato importante que vem se formando em vários estados da federação”, afirmou Yomura.

O secretário executivo do Ministério do Trabalho parabenizou o presidente Carlos Fidalgo pela criação do evento permanente. “É uma iniciativa muito louvável, que se dispõe a debater o movimento sindical dentro da nova perspectiva de ausência de contribuição obrigatória. O cenário pode ser de incerteza, mas é, primordialmente, de reinvenção”, disse Helton Yomura.

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O presidente Carlos Fidalgo, tendo a seu lado os vice-presidentes Sílvio Campos, Marco Antônio Lagos de Vasconcellos, o Marquinho da Força, Eusébio Neto e o secretário geral Isaac Wallace, passou, então, a dar informes aos líderes sindicais sobre as negociações no Congresso Nacional, encabeçadas pelo deputado federal Paulo Pereira da Silva (Solidariedade-SP), o Paulinho da Força, que tentam minimizar os impactos da reforma trabalhista. Pontos polêmicos como combate ao trabalho escravo e infantil, trabalho da gestante em ambiente insalubre, trabalho intermitente e custeio sindical estão nas negociações.

“É importante que cada um de nós procure os deputados federais das nossas bases, pedindo apoio para a causa da classe trabalhadora”, afirmou Fidalgo.

O presidente da Força RJ ressaltou, ainda, a importância das mobilizações em cada região do estado no Dia Nacional de Protestos e Paralisações, marcado para 10 de novembro, véspera da entrada em vigor da reforma trabalhista. “Estamos articulando com as demais centrais sindicais ações conjuntas para deixar bem claro para a sociedade que estamos indignados com o momento que o país está vivendo. Já temos uma caminhada agendada para 10 de novembro, da Candelária a Cinelândia, às 16h, contra a reforma trabalhista, a reforma da Previdência e por nenhum direito a menos”, informou Carlos Fidalgo.

Carlos 2.1

O presidente da Força RJ ouviu as sugestões e informes dos presentes e a plenária aprovou assembleia geral dia 7 de novembro, às 10h, para definir as ações do Dia Nacional de Protestos e Paralisações.

Para o vice-presidente Eusébio Neto, é muito importante que os presidentes dos sindicatos das mais diversas categorias troquem informações e se aproximem e voltou a lembrar da importância das mobilizações dia 10 de novembro.

Já Sílvio Campos considerou muito boa a estratégia de promover reuniões periódicas só com os presidentes das entidades para discutir os desafios e avanços e para, juntos, procurar superar as dificuldades.

O último Café com o Presidente do ano será em 27 de novembro, também na sede da Força RJ.

  Veja mais fotos do evento.

 

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa

Fotos: Divulgação Força RJ

 

 

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Sindegtur Dona Marta

Sindegtur-RJ se reúne com guias de turismo que atuam em favelas

Sindegtur Dona Marta

O Sindicato Estadual dos Guias de Turismo do Rio de Janeiro (Sindegtur-RJ) apoia o turismo de base comunitária nas favelas do Rio de Janeiro, desde que seja realizado de forma profissional e segura, dentro dos preceitos legais de utilização. O comunicado oficial do Sindicato foi lançado nas redes sociais logo após a tragédia ocorrida na Favela da Rocinha, no início da semana passada.

O Sindegtur-RJ lembra que nas favelas existem agências, bem como guias de turismo, que podem proporcionar uma visita segura e com base social. Muitas delas possuem condutores treinados para orientar o turista de forma segura, sempre prevalecendo o caráter legal do serviço.

“Em contrapartida, condenamos a utilização de transporte não legalizado para atividades turísticas, a realização de tour em equipamentos com relatos de confronto recente e a venda criminosa por agências de passeios em comunidades com relatos de confronto diários. As agências devem ser responsáveis pela segurança de seus clientes e se responsabilizar por ocorrências durante seus roteiros. E, principalmente, condenamos a pirataria dos serviços turísticos”, afirmou o presidente do Sindegtur-RJ, Fernando Baptista.

O presidente do Sindicato reafirmou sua posição em reunião na Riotur na última quarta-feira (25), na Cidade das Artes, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, que avaliou o ocorrido na Rocinha em 23 de outubro. Na ocasião, foi deliberada a criação de um Comitê de Gestão de Crise para elaborar regulamentação para visitas às comunidades. O Sindegtur-RJ compõe a comissão que deverá preparar essa regulamentação, tendo como representante Fernando Baptista.

Reunião Riotur

Participaram da reunião, além da entidade sindical, o Batalhão de Polícia Especializada em Turismo (Bptur), Secretaria Estadual de Turismo, Delegacia Especial de Apoio ao Turista (Deat), Associação Brasileira de Agências de Viagens (Abav), Associação Brasileira de Empresas de Eventos (Abeoc), entre outros.

Enquanto acompanha a investigação sobre a morte da turista espanhola na Rocinha e o início dos trabalhos do Comitê de Gestão de Crise, o Sindegtur-RJ vem se reunindo com os guias de turismo organizados e credenciados que atuam em comunidades, para discutir aspectos como segurança. “Já estivemos na Favela Pereira da Silva, o Pereirão, em Laranjeiras. Hoje (31) e amanhã, 1º de novembro, visitamos o Morro Dona Marta”, afirmou Fernando Baptista, que informou, ainda, que as próximas reuniões serão com profissionais de turismo que atuam na Rocinha e Vidigal, na zona sul do Rio.

 

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa

Fotos: Divulgação Sindegtur-RJ

 

 

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Curso CNTM advogados

Curso da CNTM propõe resistência às inconstitucionalidades da reforma trabalhista

Curso CNTM advogados

A Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos (CNTM) promoveu dias 25 e 26 de outubro, em São Paulo, o curso “Dogmática do Sindicalismo Brasileiro”, oferecido para 32 advogados sindicais de entidades metalúrgicas filiadas. Os advogados João Campanário e Aysla Torres, da Federação dos Metalúrgicos RJ, participaram do encontro.

Ministrado pelo doutor em direito Francisco Gerson Marques de Lima, professor universitário e procurador regional do Trabalho, o objetivo do curso é fazer com que os advogados das entidades aprofundem a interpretação da Lei 13.467/2017, da reforma trabalhista, e intensifiquem o intercâmbio de informações sobre ações sindicais e jurídicas que impeçam os ataques aos direitos da classe trabalhadora.

“Os sindicatos precisam estar estruturados, com departamentos jurídicos afinados no discurso jurídico, conhecendo a estrutura dos órgãos de Justiça do Trabalho e com firmes estratégias de atuação. Pois, com a reforma trabalhista, a luta será ainda mais intensa, principalmente na justiça”, disse Gerson Marques, que alertou para as inúmeras inconstitucionalidades da reforma que podem e devem ser questionadas pelo movimento sindical.

“Estão tentando enfraquecer a luta coletiva sindical dos trabalhadores, mas com unidade da ação sindical estamos enfrentando os ataques aos direitos para garantir conquistas. Os advogados de nossas entidades sindicais são fundamentais para a nossa luta no âmbito judicial”, afirmou Miguel Torres, presidente da CNTM e vice-presidente da Força Sindical.

Para o secretário-geral da CNTM, Pedro Celso Rosa, estes cursos de formação permitem mais interação dos departamentos jurídicos e “fortalecem as entidades metalúrgicas no encaminhamento correto de ações na justiça em defesa dos interesses da categoria”.

Já Cristiano Meira, advogado da CNTM, acredita que sem o movimento sindical, os trabalhadores não têm como conquistar melhorias nos ambientes e nas relações de trabalho, avanços salariais significativos e outros benefícios econômicos e sociais. “E, para que a população saiba disso, temos que divulgar intensamente o trabalho sindical por meio de nossos veículos de comunicação sindical e redes sociais”, opinou Cristiano.

O secretário de Relações Públicas da CNTM, Delson José de Oliveira, também participou do curso. “Precisamos  preparar nossas entidades sindicais e, por intermédio dos departamentos jurídicos, agir para que mesmo perante a nova legislação trabalhista as conquistas sindicais para a classe trabalhadora sejam mantidas e ampliadas”, concluiu.

 

 

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa

Fonte: Redação CNTM

Foto: Divulgação CNTM

 

 

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Trabalho infantil 2

Brasil não cumpre meta de erradicar trabalho infantil até 2016, mostra relatório

Trabalho infantil 2

O Brasil não cumpriu o objetivo de erradicar o trabalho infantil até 2016 e tem risco de não conseguir acabar com essa prática até 2025, mostra relatório sobre o tema, elaborado pelo Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (FNPETI) e pelo Ministério Público do Trabalho.

O texto tem como referência os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), definidos pelas Nações Unidas em 2015, compromisso assumido de forma voluntária por 193 países, entre eles o Brasil. Entre os 17 objetivos e 169 metas até 2030 está o propósito de eliminar o trabalho infantil até 2025.

No Brasil, a legislação proíbe o trabalho para menores de 16 anos, a não ser como aprendiz e desde que com 14 anos. Segundo o relatório, ainda havia 2,67 milhões (4,5%) de meninos e meninas desempenhando alguma atividade laboral em 2015. O número é menor do que o registrado em 2014 (3,3 milhões), 2013 (3,18 milhões), 2012 (3,56 milhões) e 2011 (3,72 milhões).

Meta

De acordo com o levantamento, o índice continuaria caindo, mas restariam ainda 546 mil crianças e adolescentes trabalhando em 2025. Esse cenário não é suficiente para que o objetivo estabelecido seja atingido. “Apesar dos consideráveis avanços alcançados pelo país nos últimos anos, com a redução do percentual de crianças e adolescentes trabalhadores, sobretudo no mercado formal, ainda persistem muitos desafios, principalmente no mercado informal e nas ocupações classificadas como piores formas, a exemplo do trabalho infantil doméstico e muitas atividades agrícolas”, destaca o texto.

Um dos desafios está na faixa de 5 a 9 anos, marcada por um movimento de crescimento dessa prática. Em 2013, 61 mil crianças nessa faixa etária estavam trabalhando; em 2014, 70 mil, e, em 2015, 79 mil. Meninos e meninas nessa faixa, em geral, trabalham em locais como lixões, casas de famílias, fazendas, sítios e outros espaços agrícolas.

Piores formas

O relatório revela também que o Brasil não cumpriu a meta de erradicar as piores formas de trabalho infantil até 2016, compromisso assumido na 2ª Conferência Global sobre o tema, realizada em Haia, na Holanda, em 2010.

Entre as atividades enquadradas nessa categoria estão a exploração sexual, o tráfico de drogas, o aliciamento para atividades ilícitas, formas análogas à escravidão (que envolvem, por exemplo, sujeição por dívida, servidão e trabalho compulsório) e o plantio (como cana-de-açúcar e pimenta malagueta), entre outras.

Educação

O documento faz uma relação entre a situação de crianças na escola e realizando atividades laborais. Segundo o texto, mesmo com as taxas altas de matrículas, “ainda persiste um percentual de crianças e adolescentes fora da escola, e pesquisas apontam o trabalho infantil como um dos fatores de exclusão”. São 821,5 mil na faixa entre 4 e 5 anos, 387,5 de 6 a 14 anos e 1,6 milhão entre 14 e 17 anos. A ocorrência dessa situação, acrescenta, é prejudicial, inclusive no caso de meninas e meninos que frequentam a escola, uma vez que afeta o desempenho nas aulas.

Fiscalização

De acordo com o texto, um dos obstáculos à erradicação desse fenômeno é a falta de fiscalização. Conforme o documento, em 2016 foram feitas 5.765 inspeções de trabalho infantil, sendo 3.615 das atividades classificadas como piores formas. No total, as operações envolveram 2.513 crianças nessas situações.

Em 2017, os autores do relatório denunciam uma redução drástica de verbas para as iniciativas de fiscalização. “As ações de fiscalização da inspeção do trabalho são necessárias. Nós estamos com um corte de recurso que compromete essas inspeções. O Ministério do Trabalho revelou que havia recursos quase zero para fiscalização do trabalho escravo e do trabalho infantil”, alerta Isa Oliveira, secretária executiva do Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil.

Em julho, o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, divulgou nota na qual negou a suspensão das ações de fiscalização do trabalho infantil. “Desde o contingenciamento de verbas determinado pelo governo federal, o Ministério do Trabalho vem fazendo gestões para readequar os recursos orçamentários, de forma a causar o menor impacto possível nas áreas de atuação prioritárias, como a fiscalização e serviços ao trabalhador.”

A Agência Brasil entrou em contato com o Ministério do Trabalho, solicitando informações sobre as ações de prevenção e combate ao trabalho infantil, mas não recebeu retorno até a publicação da matéria.

 

 

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa

Fonte: Agência Brasil/EBC

Foto: Divulgação Agência Brasil

 

 

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Debate Ferquimfar

Químicos debatem mudanças nas leis trabalhistas

Debate Ferquimfar

A diretoria da Federação dos Trabalhadores do Ramo Químico do Rio de Janeiro (Ferquimfar) promoveu amplo debate com Sindicatos filiados sobre os novos desafios econômicos e sociais para o Brasil a partir da entrada em vigor da Reforma Trabalhista, em 11 de novembro. A reunião aconteceu na sede social do Sindicato dos Trabalhadores em Artefatos de Borracha (Stiaberj), em Guaratiba, na última quarta-feira (25).

O encontro, sob coordenação do presidente da Ferquimfar, Isaac Wallace, também secretário geral da Força Sindical RJ, aconteceu logo depois de reunião da direção executiva, secretários regionais e representantes dos departamentos profissionais da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Químico, na sede da CNTQ, em Brasília, também em outubro, que buscou construir alternativas para o custeio sindical, considerado fundamental para a reconstrução dos direitos trabalhistas.

No Rio de Janeiro, o debate procurou preparar as lideranças sindicais para fechar acordos e convenções coletivas com o negociado sobre o legislado, entre outros temas.

 

 

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa

Foto: Divulgação Ferquimfar

 

 

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