Centrais entregam a Dilma proposta para fazer país crescer

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17 de dezembro de 2015

Compromisso pelo Desenvolvimento 1

Miguel Torres, presidente da  Força Sindical, Antonio de Souza Ramalho, vice-presidente, João Carlos Gonçalves (Juruna), secretário-geral, Jorge Nazareno (Jorginho), presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco (SP), representaram a central sindical durante o encontro, nesta quarta-feira (16), em Brasília, com a presidenta Dilma Rousseff, para entregar o “Compromisso pelo Desenvolvimento”. O documento, produzido por sindicalistas, trabalhadores e empresários, contém propostas para a retomada do crescimento econômico do país.

Pela manhã, também em Brasília, o grupo foi recebido por Miguel Rossetto, ministro do Trabalho e Previdência Social. “Nós, do governo, temos consciência da urgência de criarmos condições para recuperar, rapidamente, o crescimento, o desenvolvimento e a capacidade de gerar emprego, trabalho e renda”, afirmou.

“Trata-se de um programa de desenvolvimento que traz esperança, mostra um novo horizonte para o país“, disse o presidente da Força Sindical, Miguel Torres, uma das lideranças nos eventos de ontem.

O documento traz um diagnóstico dos setores considerados vitais para a geração de emprego e recuperação da economia brasileira e destaca medidas pontuais para colocar o país novamente nos eixos.

Dentre sugestões estão a volta do estímulo aos investimentos público e privado, o aumento das exportações da indústria, a ampliação do financiamento de capital de giro e a adoção de políticas de fortalecimento do mercado interno para preservar emprego e renda.

“Esta é uma proposta realista, que identifica a responsabilidade do governo pela adoção de uma política econômica recessiva, mas que propõe saídas para o país”, disse Torres.

O manifesto foi oficialmente lançado no dia 3. No total, 25 representações assinaram o documento, entre elas, além das principais centrais sindicais, a Confederação Nacional da Indústria, associações comerciais de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo, representações das indústrias automotiva, têxtil e de máquinas e equipamentos.

Nova reunião nesta sexta-feira

“Nós estamos juntos com entidades que possuem interesses diferentes e ideologias diferentes, mas que estão apontando um caminho para o Brasil”, afirmou Luiz Moan, presidente da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores).

Segundo Miguel Torres, o governo recebeu o documento, sinalizando abertura ao diálogo. O único ponto divergente do encontro foi a volta da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira), defendida pela presidente como uma das formas para sanear as finanças públicas. “Nossa proposta para a CPMF é a taxação sobre grandes fortunas”, explicou Torres.

Na sexta-feira (18), a presidente se reunirá novamente com as centrais sindicais para reavaliar com mais profundidade as medidas.

Confira a íntegra do documento.

 

 

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa. Fonte: Diário de SP.

                                         Foto: Força Sindical. 

 

Marcelo Peres
Secretaria de Imprensa e Comunicação
Força Sindical do Estado do RJ

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