Ceterj discute saídas para conter o desemprego no estado
22 de setembro de 2015
O Conselho Estadual de Trabalho, Emprego e Geração de Renda do Rio de Janeiro (Ceterj) se reúne dia 24 de setembro, a partir de 14h30, na Associação Comercial do Rio de Janeiro, no Centro do Rio, para analisar o que o Estado e a sociedade podem fazer para redução do desemprego.
O secretário geral da Força RJ, David de Souza, conselheiro titular do Ceterj na bancada dos trabalhadores, disse que a discussão é oportuna e de interesse de todos. Ele lembrou que na última reunião do Conselho, no final de agosto, representantes do governo estadual, Superintendência Regional do MTE, Firjan, Fecomércio, centrais sindicais e aposentados ouviram Celso Lopes, assessor responsável pelo Observatório da Secretaria Estadual de Trabalho, vinculado ao Ceterj, apresentar um estudo sobre a evolução do emprego formal no período de janeiro a julho de 2015 no Rio de Janeiro, com dados de cada uma das oito regiões do estado, bem como dos setores de atividade econômica, com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED/MTE).
“Os números apresentados retrataram a atual crise econômica que o país atravessa, com reflexos no mercado de trabalho do nosso estado”, afirmou David de Souza.
O estudo apontou a perda de 98.448 postos de trabalho, sendo 75.923 na Região Metropolitana, 6.570 no Norte Fluminense e 5.986 no Médio Paraíba, regiões que tiveram os saldos mais desfavoráveis. Quanto à evolução dos setores de atividades econômicas, os principais são serviços, comércio, indústria de transformação e construção civil, que também apresentaram resultados negativos no período.
Outro ponto que chamou a atenção da plenária foi o aumento de 50% na taxa de desocupação na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, que saiu de 3,6 % em janeiro para 5,7% em julho. A paralisação das obras do Comperj em Itaboraí e os reflexos negativos nas economias dos municípios de seu entorno, como a Região Norte Fluminense, que sofre com a queda da cadeia produtiva do petróleo, principalmente nos municípios de Macaé e Campos dos Goytacazes, foi outro aspecto abordado.
“De posse desses dados, espero que na próxima reunião o Conselho possa deliberar sobre medidas práticas e urgentes para que possamos enfrentar essa situação, que tanto preocupa nossos Sindicatos”, completou David de Souza.
O secretário geral da Força RJ anunciou, ainda, que a Força Sindical discute com a Comissão do Trabalho da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro uma audiência pública no Norte Fluminense, atendendo reivindicação de sindicatos como o dos Metalúrgicos de Campos e Região.
Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa.
Marcelo Peres
Secretaria de Imprensa e Comunicação
Força Sindical do Estado do RJ