Cipeiro é reintegrado após intervenção do Sindicato dos Metalúrgicos de Campos

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26 de junho de 2015

Reintegração Metal Campos

Após ação movida pelo Sindicato dos Metalúrgicos de Campos, o cipeiro e diretor sindical Elenilson de Souza Miranda foi reintegrado à função de auxiliar de almoxarifado na empresa Schulz BC – Equipamentos e Acessórios Tubulares. Apesar de sua estabilidade provisória como membro da CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) da metalúrgica, Elenilson foi demitido sem justa causa em 11 de junho, o que levou a advogada Dayane Maeta a mover ação trabalhista, que fez a juíza titular da 4ª Vara de Trabalho de Campos dos Goytacazes, Fernanda Stipp, deferir o pedido de antecipação de tutela em 19 de junho, em função “de dano ao trabalhador, retirando o seu meio de sustento”.

Elenilson voltou ao trabalho esta semana e foi à empresa não só com a ordem judicial em mãos, mas também acompanhado do presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Campos e Região, João Paulo Cunha e diretores da entidade.

“Enquanto alguns trabalhadores pediram para ser desligados da empresa, pois têm novas pretensões na vida, a Schulz, numa atitude autoritária, preconceituosa e injusta, demite um metalúrgico que quer permanecer trabalhando. Ele sempre teve os olhos voltados para defesa dos direitos dos demais trabalhadores. É integrante da diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos de Campos na função de delegado junto à Federação e é cipeiro”, explicou João Paulo Cunha, secretário da Força RJ para a Região Norte-Noroeste do estado.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores contou que na gestão anterior da CIPA 2013/2014, Elenilson reivindicou melhores condições de saúde e segurança para todos os demais empregados. “A metalúrgica, então, numa atitude injusta e covarde, demitiu o companheiro, dentro do período de “estabilidade”, para que ele não se candidatasse novamente como cipeiro. Ele foi demitido em um dia e, no outro, a empresa abriu as inscrições para gestão 2015/2016 da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes. Mas conseguimos demonstrar para Justiça do Trabalho que a atitude da empresa foi contrária ao ordenamento jurídico pátrio e, de imediato, a Justiça do Trabalho determinou a sua reintegração”, completou.

Para João Paulo Cunha, o fato serviu para mostrar para a empresa que os trabalhadores estão unidos e mobilizados para defender seus direitos.

 

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa.

Marcelo Peres
Secretaria de Imprensa e Comunicação
Força Sindical do Estado do RJ

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