CNTM e Federações debatem conjuntura econômica e ações em defesa dos empregos e direitos
13 de fevereiro de 2015
Os presidentes e representantes das nove Federações de Metalúrgicos filiadas à Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos (CNTM) reuniram-se nesta quarta-feira (11), em São Paulo, na sede da Federação dos Metalúrgicos do Estado de São Paulo. O encontro foi coordenado por Miguel Torres, presidente da CNTM e da Força Sindical, e teve o objetivo de fazer uma avaliação do cenário metalúrgico no País, principalmente com relação ao desemprego na base, e planejar futuras ações em defesa dos postos de trabalho e direitos da categoria.
O vice-presidente da Federação dos Metalúrgicos do Rio de Janeiro, Sérgio Barbosa Claudino, levou para a mesa de discussão as propostas apresentadas pelos Sindicatos dos Metalúrgicos do RJ na reunião de 6 de fevereiro, na sede da Federação fluminense. Entre elas, a do presidente da Federação, Francisco Dal Prá, que acredita que trabalhadores e empresários precisam discutir em conjunto o problema e buscar soluções também conjuntas.
Miguel Torres informou que a ideia é ampliar a atual luta do movimento sindical unificado com ações regionais e locais, envolvendo lideranças políticas e empresariais em defesa da industrialização e da retomada do crescimento econômico no País.
“Vivemos uma crise preocupante e precisamos, portanto, de muita mobilização da classe trabalhadora com as centrais sindicais para evitarmos a recessão. Neste sentido, é fundamental a participação dos metalúrgicos nesta luta nacional”, diz Miguel Torres.
Vale lembrar que a CNTM congrega mais de 150 entidades (Sindicatos e Federações), representando cerca de 1,2 milhão de trabalhadores metalúrgicos de todos os estados brasileiros.
Os dirigentes presentes à reunião foram unânimes em criticar a falta de diálogo do governo federal com o movimento sindical e a sociedade e confirmaram que farão campanha em suas respectivas bases contra as Medidas Provisórias 664 e 665, que alteram regras e dificultam o acesso dos trabalhadores ao seguro-desemprego e outros direitos.
Criticaram ainda a alta dos juros, a desindustrialização, a alta rotatividade da mão de obra, as desigualdades regionais de salários no país, as empresas que não respeitam a saúde e a segurança do trabalhador e a falta de investimentos no setor industrial e na qualificação profissional.
Por Rose Maria, com Assessoria de Imprensa CNTM.
Marcelo Peres
Secretaria de Imprensa e Comunicação
Força Sindical do Estado do RJ