24 de setembro de 2015

Em assembleia realizada dia 22 de setembro, os metalúrgicos da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) recusaram a proposta de 4% de reajuste feita pela empresa. Na votação, 4.919 trabalhadores disseram “não”, 685 votaram pelo “sim” e foram registrados, ainda, 15 votos brancos e 9 nulos. Isso significa 87,4% de rejeição.

Com o indicativo de greve já aprovado pela categoria, cuja data base é 1º de maio, a CSN saiu de 0% de reajuste para 4%. O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense, Sílvio Campos, disse que já esperava a recusa dos funcionários da Companhia. “Em termos de siderurgia, temos os melhores funcionários do Brasil. Eles têm que ser valorizados, mesmo com a atual crise econômica do país. Não podem ‘pagar o pato’ sozinhos”, afirmou Sílvio Campos.

Com a recusa dos metalúrgicos, a CSN chamou o Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense para mais uma rodada de negociação. O encontro acontece nesta quinta-feira (24), no antigo Escritório Central, na Vila Santa Cecília, em Volta Redonda.

Para o presidente Sílvio Campos, a resultado da votação  de terça-feira (22) mostrou que os trabalhadores estão indignados com a postura da CSN durante esses cinco meses de negociação. “O sindicato espera que, desta vez, a CSN não apareça com migalhas, mas sim uma proposta que realmente atenda a expectativa dos metalúrgicos”, disse o sindicalista.

Sílvio Campos afirmou, ainda, que o Metalsul (sindicato patronal) ofereceu aos trabalhadores a reposição do INPC (Índice Nacional do Preço ao Consumidor), que fechou em 8,34%. “A CSN tem condições de aumentar sua proposta”, arrematou Sílvio Campos.

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa.

Fonte: Assessoria de Imprensa Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense.

Fotos: Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense.

Marcelo Peres
Secretaria de Imprensa e Comunicação
Força Sindical do Estado do RJ

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