Federação dos Metalúrgicos e CNTM promovem curso de formação para dirigentes sindicais

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30 de setembro de 2016

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A Federação dos Metalúrgicos do Rio de Janeiro (Fedmet-RJ) promoveu, dias 28 e 29 de setembro, o curso “Negociação Coletiva”, organizado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos (CNTM) para dirigentes sindicais. A CNTM contou com apoio do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e do Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar) na elaboração da programação. Os encontros aconteceram no H Niterói Hotel, no Ingá, Niterói, e reuniram presidentes e diretores das entidades filiadas.

O objetivo foi não só preparar os sindicalistas para uma negociação, mas também fornecer subsídios sobre aspectos econômicos e históricos do país, de forma que as lideranças possam desempenhar melhor seu papel de representantes das categorias nas mesas de negociação nesses tempos de crise.

O presidente da Fedmet-RJ, Sérgio Claudino, e o secretário de Educação Sindical da CNTM, Arnaldo Woicichoski, abriram o curso, desejando um bom aproveitamento a todos. “É muito importante capacitar rotineiramente nossos diretores, principalmente os novos dirigentes, para os desafios que têm que enfrentar no dia a dia. Este curso, no entanto, interessa também aos mais antigos, porque a conjuntura do país mudou, estamos enfrentando uma crise que continua provocando desemprego e, principalmente, há ameaças a direitos históricos que precisam ser combatidas, sob pena da precarização do trabalho e da perda de qualidade de vida do trabalhador”, afirmou Sérgio Claudino.

A supervisora do Dieese-RJ, Jéssica Naime, falou sobre a estrutura e o processo de negociação coletiva e sobre a importância do planejamento numa negociação. Seu colega no Dieese, Altair Garcia, fez um breve histórico da conjuntura e negociação coletiva no Brasil, com foco inicial na década de 1990 até chegarmos aos dias de hoje.

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Já Marcos Verlaine, do Diap, fez uma análise da agenda sindical e trabalhista no Congresso Nacional, apontando onde estão os avanços e as ameaças aos direitos. “A correlação de forças inverteu-se. Sempre à espreita, a direita e os setores conservadores querem avançar sobre os direitos dos trabalhadores. Para contornar a crise econômica, o governo pretende investir contra os direitos, sob o falso dilema que o custo da mão de obra no Brasil é alto”, disse.

No segundo dia, a economista do Dieese Ana Belavenuto falou sobre o mercado de trabalho no país, o emprego e desemprego, os desafios do movimento sindical e as ações que os Sindicatos devem adotar neste cenário de recessão e retração da economia para manter os postos de trabalho.

O secretário geral do Sindicato dos Siderúrgicos do Rio de Janeiro, José Carlos Moreira da Silva, avaliou o curso como muito bom. “Simulamos uma negociação, o que deu expertise para saber conduzir o processo, sempre buscando avanços através do consenso. Acredito ter sido uma experiência valiosa, principalmente para os novos participantes, que eram muitos”, destacou José Carlos.

Fonte: Assessoria de Imprensa Fedmet-RJ

                                             Fotos: Divulgação Fedmet-RJ

                                                                  

 

Marcelo Peres

Secretário de Imprensa e Comunicação Força RJ

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