Força RJ vai às ruas dia 10 de novembro contra a Reforma Trabalhista

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9 de outubro de 2017

E negocia com Rodrigo Maia apoio ao PL de Paulinho da Força que regulamenta pontos da Lei 13.467/2017

Plenária 09.10

A plenária da Força Sindical RJ aprovou, na manhã de hoje (9), a participação da central sindical nas mobilizações e paralisações do Dia Nacional de Lutas, marcado para 10 de novembro em todo o país. A Reforma Trabalhista, que retira direitos da classe trabalhadora, entra em vigor dia 11 de novembro e as ações, em conjunto com as demais centrais sindicais, serão em protesto contra as mudanças que fragilizam os direitos sociais dos trabalhadores.

O presidente da Força Sindical RJ, Carlos Fidalgo, presidiu a assembleia geral, que lotou o auditório da Força RJ, no centro do Rio. Ao lado dos vice-presidentes Carlos Antônio de Souza e Eusébio Neto, e também do secretário geral Isaac Wallace, Fidalgo informou que um Projeto de Lei (PL) será apresentado pelo deputado federal Paulo Pereira da Silva (SD-SP), o Paulinho da Força, para regulamentar pontos da Reforma Trabalhista, como jornada intermitente e da gestante, custeio sindical, entre outros. O PL deve ser apreciado no Congresso Nacional em regime de urgência.

“Estivemos em Brasília com o presidente da Câmara Federal, deputado Rodrigo Maia e vamos abrir negociação para garantir a representatividade dos trabalhadores, através de Sindicatos fortes e autônomos. Tanto que a plenária aprovou por unanimidade a vinda do deputado Rodrigo Maia à nossa sede, no Rio de Janeiro, para entrega de nossa pauta de reivindicações e um debate aberto sobre a importância da representatividade por categoria e a unicidade sindical”, disse Carlos Fidalgo.

Plenária aprova 9.10.17

Eusébio Neto, presidente da Federação Nacional dos Empregados em Postos de Combustíveis, lembrou que os dirigentes sindicais, formadores de opinião e agentes de transformação, precisam estar à frente na luta pelo estado democrático e de direito. “O trabalhador é o que conta e a unidade é fundamental neste momento”, ressaltou.

Já Carlos Antônio de Souza, presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil do Rio de Janeiro, disse que é preciso estar nas bases, na resistência, mas também é imprescindível criar alternativas legais, como a regulamentação do artigo 8º da Constituição Federal. “A sindicalização sempre foi importante para o movimento sindical e precisamos do empoderamento das entidades sindicais para termos capacidade de negociação em prol do trabalhador. Precisamos criar uma saída para que a classe trabalhadora possa negociar sem pires na mão”, defendeu Carlos Antônio.

O diretor da Força RJ, Marcelo Gonçalves (também diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Distribuição de Água e em Serviços de Esgotos de Niterói) disse que a atuação da Força Sindical tem sido fundamental para a manutenção da Cedae pública. “Nós podemos repactuar o Brasil. E o faremos, com unidade e articulação”, enfatizou Marcelo Gonçalves.

No final da plenária, foi formada uma comissão de dirigentes sindicais cuja missão é negociar diretamente com os deputados federais do Rio de Janeiro apoio ao PL que será apresentado em breve na Casa.

 

 

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa

Fotos: Divulgação Força RJ

 

 

  • Alexsandro Diniz
  • Secretário de Imprensa e Comunicação Força RJ
  • (21) 9 7188-8140
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