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24 de setembro de 2015

O Fórum Intersindical do Leste Fluminense promoveu nesta quarta-feira (23) duas audiências públicas para discutir propostas para promoção do emprego e desenvolvimento regional. O primeiro encontro foi na Câmara Municipal de São Gonçalo, no início da tarde, e o segundo, na Câmara de Vereadores de Niterói, à noite.

Na audiência pública de São Gonçalo, o presidente da Câmara, Diney Marins, disse que a Casa apoia o Fórum e apresentou sua proposta de projeto de lei que obriga as empresas prestadoras de serviços públicos na cidade a contratar 30% do seu quadro funcional de trabalhadores do município, que tenham sido formados em cursos profissionalizantes, de graduação ou capacitação instalados em São Gonçalo.

O professor Raimundo Romeo, pró-reitor da Cândido Mendes, disse que é preciso, também, pensar em oportunizar aos trabalhadores já em atividade a possibilidade de graduação ou especialização. E, para isso, é preciso adequar parte do tempo deles à aplicação dos cursos.

O jornalista Fernando Paulino propôs que o governo municipal, através da Câmara Legislativa, instale uma comissão mista de comunicação para criar a TV Municipal Pública. “O governo federal já liberou suporte a ações nesse sentido. Após a estruturação da comissão, é só fazer o requerimento da concessão e também de verbas de instalação, contratar os profissionais de comunicação e técnicos, comprar equipamentos”, informou Fernando Paulino, que aposta na democratização da informação para a mobilização social.

“Outra questão discutida foram as dificuldades de acessibilidade, que impedem cadeirantes, por exemplo, de se deslocar com segurança. Sem falar que os ônibus não estão parando, e quando param, muitas das vezes os elevadores não funcionam”, informou Marco Antônio Lagos, o Marquinho da Força, sindicalista dos Metalúrgicos de São Gonçalo, que participou da mesa diretora do Fórum Intersindical do Leste Fluminense em São Gonçalo e também em Niterói.

Niterói

Já em Niterói, a sessão foi presidida pelo presidente da Câmara de Vereadores, Paulo Bagueira. Uma das propostas foi solicitar junto a prefeitos e ao Conleste (Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento do Leste Fluminense) espaço em ônibus e táxis para fixação de propaganda, como busdoor, pedindo “Refinaria Já! Pela retomada do desenvolvimento e do emprego”, numa referência à paralisação nas obras do Comperj, em Itaboraí. Adesivos para carros também seriam produzidos.

A publicidade também incluiria a reivindicação de retorno da atividade da indústria naval, informou Marquinho da Força. “Na verdade, empresas que não estão sendo investigadas na Operação Lava Jato tiveram seus contratos suspensos e estão sendo penalizadas. Isso não só na indústria naval, mas também metalúrgicas e empresas offshore. Os investimentos na produção precisam continuar”, ressaltou Marco Antônio Lagos.

Participaram ainda das audiências públicas o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Distribuição de Água e Serviços de Esgoto de Niterói (Stipdaenit), Sérgio Araújo, o diretor de Comunicação do Stipdaenit, Francisco Marins, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Edifícios de Niterói, José Juvino, o presidente do Sindicato da Construção Civil de São Gonçalo, Itaboraí e Região, Manoel Vaz de Lima, o ex-vereador de Niterói, João Gustavo, entre outros.

 

 

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa.

Fotos: Divulgação Força RJ e Sérgio Gomes – Assessoria de Comunicação da Câmara Municipal de Niterói.

 

Marcelo Peres
Secretaria de Imprensa e Comunicação
Força Sindical do Estado do RJ