Greve geral para o Rio

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2 de maio de 2017

Greve JT

A Força Sindical RJ, demais centrais e movimentos sociais promoveram em 28 de abril atos e paralisações em todo o estado, durante todo o dia, dia de greve geral , onde mais de 35 milhões de trabalhadores e trabalhadoras cruzaram os braços no país.

A mobilização começou na cidade do Rio de Janeiro pela Ponte Rio Niterói, onde protesto interditou a ponte na subida do vão central, sentido Rio, a partir de 6h30. Logo a mensagem “Não às Reformas” podia ser lida no vão central. Após negociação com a Polícia Rodoviária, a ponte foi totalmente liberada, às 7h40. O protesto contou com a participação de metalúrgicos, químicos, trabalhadores em saneamento, propagandistas, entre outras categorias.

Outros protestos aconteceram simultaneamente na estação das barcas, em Niterói, na Niterói-Manilha (BR-101), Avenida do Contorno, em Niterói, Linha Vermelha, na altura do Fundão, sentido Centro e na Av. Embaixador Abelardo Bueno, na Barra da Tijuca. O trânsito foi liberado cerca de uma hora depois, em todas as vias.

Ao mesmo tempo, aeroviários promoviam protestos no Aeroporto Santos Dumont, Aeroporto Internacional Tom Jobim, nos portões de empresas aéreas, como a Tap ME Brasil, de empresas de cargas aéreas e áreas de apoio. Segundo o Sindicato dos Aeroviários do município do Rio, o objetivo das manifestações foi conscientizar a categoria e chamar a atenção da população para os riscos das reformas aos direitos dos trabalhadores. Também segundo o Simarj, não foram registrados incidentes envolvendo seus dirigentes durante toda a ação.

Já durante a manhã, trabalhadores e sindicalistas promoveram manifestações na Avenida Rodrigues Alves, na altura da Rodoviária Novo Rio, na Região Portuária. Houve confronto entre manifestantes e policiais militares e perseguição a sindicalistas. O trânsito foi totalmente liberado por volta de 11h20.

São Gonçalo

São Gonçalo

O Sindicato dos Químicos de Nova Iguaçu participou da mobilização de sindicatos e centrais sindicais que fechou o comércio no Centro de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Informativos foram entregues à população explicando os motivos dos protestos e alertando a sociedade sobre os riscos das reformas aos direitos de cada cidadão e dos trabalhadores. O mesmo aconteceu em São Gonçalo, onde o Sindicato dos Agentes Comunitários de Saúde do Estado do Rio de Janeiro fez caminhada pelas ruas do Centro.

Duque de Caxias

Duque de Caxias

O Sindicato dos Metalúrgicos de Duque de Caxias paralisou as atividades na montadora Marcopolo Rio, em Xerém, enquanto o Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense parou a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), em Volta Redonda, enfrentando forte policiamento, sem registro de incidentes. Depois, metalúrgicos e rodoviários de Volta Redonda, entre outras categorias, promoveram passeatas pelas principais vias de acesso ao Centro de Volta Redonda, como a Av. Beira Rio, parando o trânsito na cidade e chamando a atenção da população para a retirada de direitos. Também houve protestos na BR 393, que liga Juiz de Fora a Rodovia Presidente Dutra.

Volta Redonda

Volta Redonda

Campos

Campos

Em Campos dos Goytacazes, o Movimento Unificado Sindical, Social e Estudantil do Norte Fluminense, com participação do Sindicato dos Metalúrgicos de Campos e Região, realizou protestos na BR 101, próximo ao Instituto Federal Fluminense (IFF), pela manhã. Ato público foi realizado no final da tarde no Boulevard Francisco de Paula Carneiro, o Calçadão, no Centro de Campos, com caminhada até a Câmara de Vereadores, reunindo cerca de 2.500 pessoas. Depois, os manifestantes seguiram mais uma vez para a BR-101, para novo ato de protesto. “Considero que a greve geral em Campos foi um grande sucesso. Além da união de praticamente todos os sindicatos, conseguimos atrair a atenção e o apoio da sociedade para nossa causa. A população apoiou nossa mensagem, que é Não às Reformas”, afirmou o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Campos, João Paulo Cunha.

O presidente da Força RJ, Carlos Fidalgo, agradeceu a participação e o empenho de todos e disse que a mobilização continua. “Nosso recado foi dado. Precisamos continuar unidos e mobilizados, porque não podemos permitir que a CLT seja enterrada e, nossos direitos, junto com ela. A luta continua”, concluiu Carlos Fidalgo.

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Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa

Foto: Divulgação Força RJ e Sindicatos

 

Marcelo Peres

Secretário de Imprensa e Comunicação Força RJ

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