Greve nacional contra a Reforma da Previdência é suspensa
1 de dezembro de 2017
Reunidas na manhã de hoje, 1º de dezembro, as centrais sindicais suspenderam a greve nacional prevista para 5 de dezembro. A decisão foi tomada pela Força Sindical e demais centrais, após o cancelamento da votação da Reforma da Previdência, prevista anteriormente para 6 de dezembro.
“Nós, representantes das seis centrais sindicais – CUT, Força Sindical, UGT, CTB, Nova Central e CSB – diante da informação que a proposta de Reforma da Previdência não será votada na próxima semana, decidimos suspender a greve marcada para 5 de dezembro”, diz a nota divulgada na manhã desta sexta-feira. “Ressaltamos que a pressão do movimento sindical foi fundamental para o cancelamento da votação (…). Por isso, é importante nos manter mobilizados e em estado de alerta de greve. Intensificaremos também a luta por mudanças na Medida Provisória (MP) da Reforma Trabalhista, que está em análise no Congresso Nacional. Reafirmamos nossa luta por um país mais justo, com aposentadorias dignas, emprego e renda para todos”, completam os presidentes nacionais das seis centrais, que assinam o documento, entre eles Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força.
Ontem, 30 de novembro, a Força Sindical RJ promoveu plenária geral em sua sede, no Centro do Rio, onde representantes de diversas categorias aprovaram a participação ativa da central nas mobilizações contra a Reforma da Previdência. “Aprovamos nesta quinta-feira (30) que cada entidade vai procurar promover atos e paralisações em suas bases. Aguardaremos os próximos encontros com as demais centrais do Rio de Janeiro para, mais uma vez, tirarmos as diretrizes para a atuação conjunta contra mais essa reforma. Continuaremos mobilizados e prontos para a luta. A Força Sindical RJ vai para a rua, sim, quando for preciso, para defender os direitos da classe trabalhadora, como sempre fez”, afirmou o presidente Carlos Fidalgo.
Custeio sindical
A plenária de 30 de novembro contou com a participação do advogado da Força Sindical e da Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos (CNTM), João Campanário, que esclareceu questões sobre o custeio sindical. Campanário ressaltou aspectos sobre a contribuição sindical, prevista na nova CLT. “A contribuição sindical, que corresponde a um dia de salário de cada trabalhador, descontado no contracheque do mês de março de cada ano, continua valendo. Inclusive os percentuais de distribuição dos valores continuam os mesmos: 60% para os sindicatos, 15% para as federações, 5% para as confederações e 10% para as centrais. A inovação é que o trabalhador, associado ou não ao sindicato, deve autorizar prévia e expressamente o desconto”, explicou Campanário.
A palestra discutiu vários pontos importantes da nova legislação trabalhista, de interesse de sindicatos e federações filiadas, bem como de seus departamentos jurídicos.
Participaram da plenária, ainda, o secretário geral Isaac Wallace, o coordenador do Departamento Jurídico da Força RJ, Alexsandro Santos, entre outros.
Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa
Fotos: Alexsandro Diniz
- Alexsandro Diniz
- Secretário de Imprensa e Comunicação Força RJ
- (21) 9 7188-8140