Luta por igualdade e o pelo fim da violência marca Dia Internacional da Mulher no Rio
12 de março de 2015
A luta da mulher por igualdade, respeito e pelo fim da violência foi lembrada, no domingo (8) na festa em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, que aconteceu na Quinta da Boa Vista, Zona Norte do Rio. O evento, organizado pelas centrais sindicais, contou com a participação de trabalhadoras, estudantes, representantes de organizações não governamentais e políticos.
A Força Sindical RJ participou ativamente da programação, com estande e distribuição de informativos. Além da secretária da Mulher, Maria Aparecida Evaristo da Silva, outros dirigentes da Força RJ marcaram presença na ocasião, entre eles o presidente da Federação dos Trabalhadores no Ramo Químico, Isaac Wallace; o presidente do Sindicato dos Químicos de Nova Iguaçu, Sandoval Marques, secretário da Força Rio para a Baixada Fluminense; o diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de São Gonçalo e vice-presidente da Força RJ, Marco Antônio Vasconcellos, o Marquinho da Força; o diretor do Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil do Município do Rio, David de Souza, secretário geral da Força RJ; além do coordenador geral do Sindnapi-RJ (Sindicato dos Aposentados), Rafael Zibelli Neto, acompanhado de três diretores, e Márcia Cristina dos Santos, primeira mestre de obras do Brasil.
Nas barracas montadas próximas ao Museu Nacional, as mulheres puderam participar de sessões de massagem, limpeza de pele e penteado, além de receberem orientações sobre o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e cartilhas sobre os direitos da mulher. Durante o evento, que durou cerca de seis horas, a Força RJ e demais centrais denunciaram a violência contra a mulher em todo o mundo e a desigualdade no mercado de trabalho.
Por mais de duas horas, o grupo de pagode feminino Maria dos Zés animou a festa. Artesanato e desfile de moda também chamaram a atenção do público.
A secretária especial de Políticas para Mulheres da Cidade do Rio de Janeiro, Ana Rocha, destacou que a conquista do voto deu à mulher cidadania e poder para decidir o futuro de uma nação. Ela lembrou que apesar dos avanços, a mulher ainda tem muito que lutar para garantir seu espaço na sociedade. “A desigualdade persiste, apesar de termos uma mulher no comando do nosso país. A mulher trabalha, tem filhos e ainda fica 3 horas no transporte para se deslocar de casa para o trabalho. Precisamos de projetos mais eficazes nas áreas de educação (garantindo creches para as crianças), saúde e transportes”, disse Ana Rocha.
Para a secretária da Mulher da Força RJ e diretora do Sinpospetro-RJ (Sindicato dos Empregados em Postos de Combustíveis), Aparecida Evaristo, a força da mulher está na palavra, no trabalho e na atitude. Ela definiu a data como um dia de luta para as mulheres de todo o mundo. “As mulheres precisam se unir para acabar com as desigualdades e evitar que projetos que restringem os direitos das trabalhadoras sejam aprovados no Congresso Nacional. A mulher é autora e protagonista da sua própria história e, hoje, as trabalhadoras do Rio de Janeiro escrevem um novo capítulo na novela da vida, onde, com certeza, teremos mais e mais vitórias”, afirmou.
Por Rose Maria, com Assessoria de Imprensa Sinpospetro-RJ.
Marcelo Peres
Secretaria de Imprensa e Comunicação
Força Sindical do Estado do RJ