Metalúrgicos debatem reforma trabalhista e previdenciária no UNIFLU
10 de maio de 2017
Reunindo especialistas da área jurídica, a reforma trabalhista e previdenciária foi tema de fórum na noite de 3 de maio, no auditório Alair Ferreira do Centro Universitário Fluminense (Uniflu), na antiga Faculdade de Direito, no Centro de Campos, no Norte Fluminense.
Promoção conjunta do Grupo de Pesquisa Interdisciplinar do Uniflu, coordenado pelo professor Auner Pereira e do Sindicato dos Metalúrgicos de Campos e Região, presidido por João Paulo da Costa Cunha, o fórum foi aberto aos trabalhadores em geral, universitários, professores e sociedade civil. E o encontro lotou o auditório do Uniflu, que recebeu cerca de 250 pessoas para o debate, entre estudantes de Direito e Comunicação Social, sindicalistas, trabalhadores, associações de moradores e aposentados.
O fórum contou com a participação de Guilherme Portanova (consultor jurídico da OAB/SP), Victor Souza (juiz federal, especializado em matéria previdenciária, ex-procurador federal, mestre em Justiça Administrativa pela Universidade Federal Fluminense, Doutorando do Programa de Pós Graduação em Sociologia e Direito da UFF) e da juíza titular da 4° Vara do Trabalho de Campos, Dr.ª Fernanda Stipp.
“Estamos muito felizes, porque atingimos nosso objetivo. Levamos a discussão para a sociedade. Como muito bem disse Dr. Guilherme Portanova, reforma é para melhorar. E não é o que está acontecendo nem com a proposta de mudança na Previdência nem na legislação trabalhista. Na verdade, o que está havendo é um desmonte tanto da Previdência Social quanto da CLT. Isso ficou bem claro para os presentes”, afirmou o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Campos, João Paulo Cunha, também Secretário da Força RJ para o Norte e Nordeste fluminense.
O dirigente sindical ressaltou, também, a participação da juíza do Trabalho de Campos, Fernanda Stipp, no debate. “Numa apresentação bem dinâmica, ela mostrou que o governo diz que a reforma é para modernizar a CLT, mas, por exemplo, na negociação individual, ao dar força de lei ao negociado sobre o legislado, principalmente entre trabalhador e empregador, a mudança retrocede à década de 1930. O discurso é muito bem articulado, mas atende aos interesses do capital internacional e do empresariado, com o intuito de desmantelar a legislação trabalhista e prejudicar os trabalhadores”, concluiu João Paulo Cunha.
Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa
Foto: Divulgação Sindicato dos Metalúrgicos de Campos
Alexsandro Diniz
Secretário de Imprensa e Comunicação Força RJ