Metalúrgicos fazem passeata na BR-101, em Campos, contra demissões

Voltar

10 de agosto de 2015

Protesto Metal Campos Abraço

O Sindicato dos Metalúrgicos de Campos, São João da Barra e Quissamã, com apoio da Federação dos Metalúrgicos do Estado do Rio de Janeiro e Força Sindical RJ, realizou passeata da Igreja do Sacro, no Parque Leopoldina, até o antigo Trevo do Índio, em Campos, na última sexta-feira (7). A caminhada ocupou uma das faixas da BR 101 e um dos pontos altos da manifestação foi o abraço dos sindicalistas e trabalhadores a uma antiga máquina de extração de petróleo, simbolizando a Petrobrás.

Com o lema “Contra o desemprego crescente, contra a inflação galopante, contra os juros altos e em defesa dos direitos da classe trabalhadora“, a manifestação cumpriu seu objetivo de chamar a atenção da sociedade brasileira para a grave crise que os metalúrgicos enfrentam em Campos e Região. O ato teve cobertura de toda a imprensa da Região Norte do estado, inclusive emissoras de TV.

Protesto Metal Campos João

“Não podemos ficar igual lagartixa, em cima do muro, balançando a cabeça pra tudo. A classe trabalhadora está sendo massacrada pela crise econômica e política que se instalou no nosso país. Estamos pagando uma conta que não é nossa”, desabafou João Paulo Cunha, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Campos.

João Cunha, que é também secretário da Força RJ para a Região Norte do estado, classificou a iniciativa como um ato de repúdio à corrupção, mas, sobretudo, às demissões em massa que continuam ocorrendo em sua base territorial.

Protesto Metal campos geral

“Nosso ato é contra esse mar de lama em que o nosso país se encontra. É contra os juros altos, inflação, demissões em massa, além de defender os direitos da classe trabalhadora”, disse o dirigente sindical. Segundo João Cunha, no 1º semestre deste ano, foram mais de mil demissões, sem contar com aqueles que não precisam passar pelo Sindicato, por ter menos de um ano na atividade.

O ato reuniu também representantes dos Sindicatos dos Metalúrgicos de Macaé e Duque de Caxias e ainda siderúrgicos, químicos, aeroviários, entre outras categorias.

Protesto Metal campos 3

João Cunha informou que o próximo passo é criar uma comissão para agendar reunião com os vereadores da Câmara Municipal de Campos, Prefeitura e Comissão do Trabalho da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) para discutir medidas de auxílio ao setor. “O PPE não nos ajuda em nada”, sentenciou Cunha.

 

 

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa.

Fotos: Sindicato dos Metalúrgicos de Campos e Região.

 

Marcelo Peres
Secretaria de Imprensa e Comunicação
Força Sindical do Estado do RJ

FacebookTwitterGoogle+Compartilhar