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2017 foi um ano de retrocessos. Vimos a terceirização avançar e a reforma trabalhista retirar direitos da classe trabalhadora, enquanto, ao mesmo tempo, afrouxaram-se as formas de coibir o trabalho escravo. As “reformas” tentam dificultar as ações do movimento sindical, mas vamos resistir.

Vamos resistir à reforma trabalhista nas bases, fortalecendo uns aos outros nos dissídios e convenções coletivas, garantindo benefícios e direitos aos trabalhadores. Vamos mobilizar nossas categorias nas portas de fábrica, nas assembleias, demonstrando que juntos somos mais fortes.

E vamos seguir na luta contra a reforma da Previdência. Já conquistamos importante vitória, quando a mobilização das centrais sindicais fez com que o governo recuasse e jogasse a votação para o início do próximo ano, ano de eleição. E vamos continuar mobilizados, atentos, para que essa reforma que condena a classe trabalhadora a se aposentar com menos e a trabalhar mais não seja aprovada.

A palavra de ordem é resistência. Resistência em prol da classe trabalhadora e de uma sociedade mais justa, mais iguatária, onde o trabalho decente prevalece acima dos privilégios. Vamos à luta.

Um 2018 de avanços, com união, para todos nós.

Carlos Fidalgo

Presidente

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