Sindicato dos Guias de Turismo participa de fórum para desenvolvimento do turismo de Niterói

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28 de janeiro de 2016

Fernando Baptista

O Sindicato dos Guias de Turismo do Estado do Rio de Janeiro (Sindegtur/RJ) participou da última etapa do Inventário da Oferta Turística de Niterói, promovido no Centro de Informações Turísticas do Caminho Niemeyer pela Secretaria de Estado de Turismo, a Neltur (Niterói – Empresa de Lazer e Turismo S/A) e a Faculdade de Turismo e Hotelaria da Universidade Federal Fluminense (UFF). Na ocasião, foram apresentados e validados os dados referentes à primeira fase do IOT-RJ no município de Niterói. O secretário Estadual de Turismo, Nilo Sérgio Félix, o presidente da Neltur, José Mauro Haddad, representantes da UFF e o trade local conheceram os atrativos e equipamentos turísticos apontados por meio do levantamento de dados realizado pela equipe de pesquisa da universidade.

Durante o evento, a equipe do IOT-RJ promoveu oficina técnica com a participação de representantes do trade, entre eles agências de viagem, guias de turismo, hotéis, parques estaduais, museus e igrejas, indicados pela Neltur. Divididos em grupos, os representantes validaram os dados levantados, a fim de minimizar erros durante a pesquisa de campo, próxima etapa do projeto. A oficina faz parte da metodologia desenhada para o inventário, que prevê a participação ativa da comunidade ligada ao turismo do estado.

“O Sindegtur/RJ sempre está divulgando e defendendo a profissão e participando de fóruns como este, colaborando para o desenvolvimento de toda a cadeia do Turismo, da qual o guia é ator de destaque”, explicou o presidente do Sindicato, Marcelo Rezende.

O diretor do Sindegtur/RJ Fernando Baptista participou da oficina técnica, representando o Sindicato. Para ele, o turismo na cidade na Niterói ainda precisa ser muito trabalhado, pouco é ofertado ao público e poucas pessoas são trazidas para o município.  “Exceto na Região Oceânica, onde temos as praias e as fortalezas que possuem uma livre demanda, ainda existe uma certa carência em relação a roteiros definidos e que possam ser comercializados. Nós, guias de turismo, montamos esses roteiros, mas encontramos dificuldades operacionais. Precisamos pensar um pouco mais. Além disso, é necessário aproveitar o MAC, instalar uma exposição fixa, contando a história da cidade, criando mais um atrativo para os turistas. A partir disso, vamos poder expandir para São Francisco, para a Igreja da Boa Viagem, que poderia ser aberta ao público, onde aulas sobre a Baía de Guanabara poderiam ser ministradas. Temos potencial, mas precisamos desenvolver esse equipamento melhor”, opinou Fernando Baptista.

Segundo o dirigente sindical, o Inventário Turístico trará ferramentas para que o trade possa pensar a real vocação de Niterói. “O IOT vai nos trazer informação e, a partir disso, vamos poder trabalhar melhor. Acredito que vai favorecer o crescimento do setor. Em 2016, vamos ter um grande gap. As pessoas acreditam que os Jogos Olímpicos serão a salvação para o turismo, mas eu não acredito. O perfil de quem vem assistir as competições é diferente dos turistas que recebemos durante a Copa do Mundo. Precisamos que nossos roteiros cresçam para absorver a mão de obra de guias, hoje em alta. Se fizermos um trabalho de qualidade este ano, no próximo ano poderemos alavancar”, analisou Fernando Baptista.

O IOT Niterói

Niterói é a primeira cidade a receber as pesquisas, que contará com formulários eletrônicos para coleta de informações, que estarão disponíveis para estudos. Os dados podem ser usados, por exemplo, para a formulação de políticas públicas em prol do turismo fluminense.

O inventário (Inventur) deve ser concluído em agosto e conta com a participação de oito equipes formadas por cerca de 80 pessoas, entre alunos e professores da UFF e pesquisadores de diversas áreas, como Turismo, Estatística, Geografia, entre outras. No total, serão analisadas e mapeadas 23 cidades, distribuídas em seis regiões fluminenses: Metropolitana (Rio de Janeiro e Niterói); Costa Verde (Angra dos Reis, Paraty, Mangaratiba e Rio Claro); Costa do Sol (Cabo Frio, Armação de Búzios, Arraial do Cabo, São Pedro da Aldeia, Iguaba Grande, Araruama e Casimiro de Abreu); Vale do Café (Vassouras, Valença, Rio das Flores e Barra do Piraí); Agulhas Negras (Itatiaia e Resende) e Serra Verde Imperial (Petrópolis, Teresópolis, Nova Friburgo e Cachoeiras de Macacu).

 

 

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa. Fonte: Sindegtur/RJ.

                                         Foto: Sindegtur/RJ.

 

 

Marcelo Peres
Secretaria de Imprensa e Comunicação
Força Sindical do Estado do RJ

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