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Cedae privatizada

Trabalhadores lutam contra privatização da Cedae

Cedae privatizada

O presidente da Força Sindical RJ, Carlos Fidalgo, convoca Sindicatos e Federações filiadas a participarem de Ato em Defesa da Cedae e contra o Leilão, que acontece hoje, 1º de novembro, às 14h, no Palácio Guanabara, em Laranjeiras. Fidalgo ressalta que é fundamental promovermos ações em defesa das empresas estatais.

“Estamos na luta pela Cedae pública e com serviços de qualidade”, afirmou Carlos Fidalgo.

O leilão foi suspenso por força de liminar concedida pelo juiz federal José Carlos da Silva Garcia, da 3ª Vara Federal de Niterói, na última sexta-feira (27), a partir de ação civil pública movida pelos Sindicatos de Trabalhadores em Saneamento de Campos (Staecnon) e Niterói (Stipdaenit), em parceria com a Associação dos Empregados de Nível Universitário da Cedae (Aseac), em Brasília. Mas ontem (31), o Tribunal Regional Federal da 2ª Região derrubou a liminar e o pregão para a contratação do empréstimo de R$ 2,9 bilhões que terá como garantia as ações da Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae) está previsto para começar às 17h desta quarta-feira, 1º de novembro.

Para o coordenador da Frente Sindical Trabalhista (FST) e vice-presidente da Força RJ, Marcelo Peres, os cidadãos do Rio de Janeiro estão sofrendo uma covarde agressão por parte dos privatistas, que estão querendo levar a Cedae “no grito, na marra”. “A Cedae é lucrativa, não dá prejuízo ao estado. Pelo contrário: como acionista majoritário, o estado tem recebido dividendos. Até dezembro de 2017, vai receber quase R$ 100 milhões. É a Cedae que vem ajudando o Rio de Janeiro em crise a pagar as contas”.

Marcelo Peres lembrou que a Procuradoria Geral do Estado e a Procuradoria Geral do Município do Rio deram parecer contrário à privatização, bem como uma Ação Direta de Inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal, que também tem parecer contrário. “Temos o parecer da Advocacia Geral da União, dando imunidade a Cedae. Temos parecer da OAB, confirmando a inconstitucionalidade dessa armação. Cem por cento das comunidades do Rio são contra. Estamos vivendo um período de maior escassez de chuva, gerando falta d’água, ou seja, colocando em risco nossa sobrevivência e de nossas famílias. Água não pode virar mercadoria. Não vão levar a Cedae no grito!”, garantiu Marcelo Peres.

Para ele, é preciso promover a maior paralisação da história do Rio de Janeiro, em favor da população.

 

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa

Foto: Arquivo Força RJ

 

 

 

  • Alexsandro Diniz
  • Secretário de Imprensa e Comunicação Força RJ
  • (21) 9 7188-8140
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Cedae privatizada

Todos à manifestação contra o leilão da Cedae

Cedae privatizada

O presidente da Força Sindical RJ, Carlos Fidalgo, convoca Sindicatos e Federações filiadas a participarem de Ato em Defesa da Cedae e contra o Leilão, que acontece dia 27 de outubro, às 14h, no Palácio Guanabara, em Laranjeiras. Fidalgo ressalta que é fundamental promovermos ações em defesa das empresas estatais.

“Estamos na luta pela Cedae pública e com serviços de qualidade”, afirmou Carlos Fidalgo.

O Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ) reconheceu válido o edital para o pregão do empréstimo de R$ 2,9 bilhões, que terá como garantia as ações da Companhia Estadual de Águas e Esgoto (Cedae). Em sessão plenária na tarde desta terça-feira (24), a relatora Andrea Siqueira Martins deu aval para o leilão de sexta-feira e foi seguida pelos demais integrantes. A presidente do TCE-RJ, Marianna Montebello Willeman, recomendou a instauração de auditoria extraordinária para acompanhar todo o procedimento do empréstimo, que começaria já no dia 27 de outubro. Os demais conselheiros aceitaram o pedido.

Para o coordenador da Frente Sindical Trabalhista (FST) e vice-presidente da Força RJ, Marcelo Peres, os cidadãos do Rio de Janeiro estão sofrendo uma covarde agressão por parte dos privatistas, que estão querendo levar a Cedae “no grito, na marra”. “A Cedae é lucrativa, não dá prejuízo ao estado. Pelo contrário: como acionista majoritário, o estado tem recebido dividendos. Até dezembro de 2017, vai receber quase R$ 100 milhões. É a Cedae que vem ajudando o Rio de Janeiro em crise a pagar as contas”, completou.

Marcelo Peres lembrou que a Procuradoria Geral do Estado e a Procuradoria Geral do Município do Rio deram parecer contrário à privatização, bem como uma Ação Direta de Inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal, que também tem parecer contrário. “Temos o parecer da Advocacia Geral da União, dando imunidade a Cedae. Temos parecer da OAB, confirmando a inconstitucionalidade dessa armação. Cem por cento das comunidades do Rio são contra. Estamos vivendo um período de maior escassez de chuva, gerando falta d’água, ou seja, colocando em risco nossa sobrevivência e de nossas famílias. Água não pode virar mercadoria. Não vão levar a Cedae no grito!”, garantiu Marcelo Peres.

O dirigente sindical disse, ainda, que está em pleno andamento a maior obra de saneamento do Brasil, na Baixada Fluminense, através de empréstimo contratado pela Cedae junto a Caixa Econômica Federal, no valor de R$ 3,5 bilhões. “A garantia desse investimento foi a arrecadação da empresa estatal. Se a Cedae for privatizada, quem vai pagar essa dívida: os privatistas ou a população do Rio?”, perguntou Marcelo Peres.

Para ele, é preciso promover na próxima-sexta-feira (27) a maior paralisação da história do Rio de Janeiro, em favor da população.

 

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa

Foto: Arquivo Força RJ 

 

 

  • Alexsandro Diniz
  • Secretário de Imprensa e Comunicação Força RJ
  • (21) 9 7188-8140
Manifestação Alerj Cedae menor

Ações contra privatização da Cedae em análise na Justiça

Manifestação Alerj Cedae menor

O pedido de liminar proveniente da ação popular que impede a privatização da Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae), ajuizada pelo Departamento Jurídico do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Purificação e Distribuição de Água e em Serviços de Esgotos de Niterói (Stipdaenit) na Justiça Estadual, será apreciado pela 15ª Vara de Fazenda Pública da Capital, em conjunto com o pedido de liminar da ação popular do vereador Fernando William (PDT), da Câmara Municipal do Rio de Janeiro.

Outra ação aberta com a mesma finalidade na Justiça Federal, cujo autor é o presidente do Stipdaenit, Sérgio Araújo, já se encontra em análise do juiz da 1ª Vara Federal de Niterói e aguardando decisão do pedido de liminar também requerido pelo Jurídico do Sindicato.

“A luta se dá tanto na frente política como na jurídica. Ontem (9), percorremos os gabinetes de diversos deputados estaduais, pedindo que votem contra a federalização da Cedae”, afirmou Sérgio Araújo.

O Stipdaenit, bem como a Força RJ e diversos representantes de sindicatos de outras categorias filiados à Força Sindical, participaram de passeata pelo Centro do Rio na início da tarde de ontem (9), com concentração em frente à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), onde os deputados iniciaram, a partir das 19h, a apreciação do projeto de lei 2.345/17, que autoriza o uso das ações da Cedae para viabilizar um empréstimo de R$ 3,5 bilhões da União. Apesar dos bloqueios feitos pela PM em frente à Alerj, grupos de mascarados furaram as barreiras, munidos de bombas caseiras e fogos de artifício e, mais uma vez, houve confronto entre o Batalhão de Choque e manifestantes.

Manifestação Alerj Cedae 9.2.2

O projeto de lei recebeu 210 emendas parlamentares até as 22h desta quinta-feira (9). As emendas serão debatidas em reunião dos líderes partidários na próxima segunda-feira (13) e o projeto deve entrar em votação no dia seguinte, terça-feira, às 10h.

“Não vamos descansar até garantirmos que a Cedae não será privatizada. A mobilização continua”, garantiu Sérgio Araújo.

 

 

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa

                                             Fonte: Assessoria de Imprensa Stipdaenit e Comunicação Social da Alerj

Fotos: Divulgação Stipdaenit e Força RJ  

 

Marcelo Peres

Secretário de Imprensa e Comunicação Força RJ

 

Ato Alerj Cedae 2

Servidores da Cedae mobilizados contra privatização

Ato Alerj Cedae 2

Os servidores da Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae) do Rio de Janeiro entram em greve hoje (7) para protestar contra a proposta do governador Luiz Fernando Pezão de privatização da empresa, que será analisada na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) na quinta-feira (9). Os Sindicatos de Saneamento de Niterói, Rio e Norte do estado garantiram que não faltará água para a população e que a paralisação vai respeitar a Lei de Greve, que exige que 30% dos funcionários da empresa continuem operando o sistema.

A proposta deveria ser analisada na Alerj hoje (7), mas a Assembleia Legislativa anunciou ontem (6) que o assunto entra na pauta só na quinta-feira. Mesmo assim, os trabalhadores da Cedae, numa ação conjunta de mobilização, que integra, além do Movimento Unificado dos Servidores Públicos Estaduais (Muspe), os Sindicatos de Trabalhadores em Saneamento de Niterói (Stipdaenit), de Campos (Staecnon), Rio de Janeiro (Sintsama-RJ), o Sindicato de Engenheiros no Estado do Rio de Janeiro (Senge-RJ), Sindicato dos Administradores no Estado do Rio de Janeiro (Sinaerj) e centrais sindicais, permanecem concentrados desde o início da tarde desta terça-feira na porta da Alerj, no Centro do Rio.

Domingo (5), funcionários da companhia fizeram manifestação na orla de Copacabana, na zona sul do Rio, com a participação da Força RJ, em protesto contra as reformas trabalhista e da Previdência e o Projeto de Lei 2.345/17, que autoriza a venda da Cedae. A privatização da empresa é pré-condição imposta pelo governo federal para liberar empréstimos e aliviar a dívida estadual com a União. O projeto autoriza o governo a vender as ações da companhia e dá prazo de seis meses para a contratação da instituição financeira federal que será responsável pelo processo de privatização. A proposta também autoriza o governo do Rio a contrair empréstimos de até R$ 3,5 bilhões que terão como garantias as ações da Cedae. Os recursos obtidos com a venda da companhia  devem ser usados para quitar o empréstimo.

Além do ato em defesa da Cedae hoje (7), o movimento unificado promove vigília amanhã (8), também a partir de meio dia, no mesmo local, para percorrer os gabinetes dos deputados. Na quinta-feira (9), os servidores têm programado um grande protesto contra o pacote de ajuste fiscal proposto pelo governo estadual, que será votado na Alerj, e em defesa da Cedae.

Cedae HemoRio

Ontem, 6 de fevereiro, ainda como forma de protesto, funcionários da Cedae fizeram doação em massa de sangue ao HemoRio. “Pela Cedae estadual e indivisível” foi o mote da ação humanitária.

 

 

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa

                                                 Fonte: Agência Brasil e Stipdaenit  

Fotos: Divulgação Força RJ    

 

Marcelo Peres

Secretário de Imprensa e Comunicação Força RJ

 

Protesto Alerj 3

Manifestação de cedaeanos e servidores marcada pela violência policial

Protesto Alerj 3

O ato dos cedaeanos e servidores públicos, realizado nesta quarta-feira, 1º de fevereiro, em frente à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, no Centro do Rio, foi marcado pela reação desproporcional da Polícia Militar contra os trabalhadores. No mesmo dia, Jorge Picciani (PMDB) foi reeleito presidente da Alerj, com 64 votos dos 70 integrantes da Casa. Ele já havia adiantado que a privatização da Cedae (Companhia Estadual de Águas e Esgotos) entrará na pauta no dia 7 de fevereiro – especula-se, no entanto, que será no dia 6, em sessão extraordinária.

A manifestação começou ao meio-dia e, ao longo da tarde, os arredores da Alerj ficaram repletos de servidores públicos, trabalhadores da Cedae e pessoas sensíveis à causa. A Força RJ apoiou o movimento e representantes de diversos sindicatos filiados compareceram ao ato.

Protesto Alerj 4

Do alto do carro de som, a grande maioria das entidades integrantes do Muspe (Movimento Unificado dos Servidores Públicos Estaduais) discursaram contra o governo e a privatização da Cedae. Mezac Eflain, presidente da Associação dos Bombeiros Militares, estava vestido com a mesma camisa dos cedaeanos. “Queremos que a Cedae funcione sem politicagem e sem cabide de emprego. A Cedae tem que ser nossa”, disse o bombeiro, bastante aplaudido.

Ary Girota, representando o Sindicato dos Trabalhadores em Saneamento de Niterói (Stipdaenit), criticou a privatização da Cedae e a gestão do governo estadual. “Tenho certeza que a partir desse ato todos vocês comparecerão aos outros atos em defesa do servidor público e da nossa Cedae pública e 100% estatal. Entregar a Cedae para a iniciativa privada é um crime contra a vida, porque nós produzimos água e água é vida. Nós não podemos permitir que essa quadrilha que saqueou o Rio nos últimos doze anos continue a fazer isso conosco. A conta da crise não é nossa. Estamos aqui na luta por direitos”, disse Ary.

Após um princípio de tumulto, as forças policiais dispararam bombas de gás lacrimogênio e balas de borracha contra os manifestantes, que se dispersaram da frente da Alerj. No entanto, a ação policial não se limitou a proteger o Palácio Tiradentes: divididos em pequenos grupamentos, os policiais perseguiram os trabalhadores até a Avenida Rio Branco pelas ruas da Assembleia, Sete de Setembro e São José. Por conta da truculência e do forte cheiro de gás – foram disparadas incontáveis bombas para todos os lados – o comércio fechou e pedestres corriam desesperados em busca de abrigo.

No entanto, os manifestantes não desistiram e se reagruparam em frente à Alerj. Gritaram palavras de ordem e se reorganizaram para encerrarem o ato com passeata em direção à Avenida Rio Branco.

Enquanto o Centro do Rio de Janeiro virava uma praça de guerra, Jorge Picciani era reeleito presidente da Alerj com 64 votos favoráveis e apenas seis contrários. Em um plenário sem a presença da população, em uma Alerj cercada por grades. Símbolo de uma “Casa do Povo” nada popular e cada vez mais desconectada da realidade e sofrimento dos cidadãos fluminenses.

 

Veja mais fotos sobre o protesto de ontem no Centro do Rio no Facebook do Stipdaenit. 

 

                                                 Fonte: Assessoria de Imprensa Stipdaenit

Foto: Divulgação Stipdaenit    

 

Marcelo Peres

Secretário de Imprensa e Comunicação Força RJ

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Cedaeanos fazem passeata até o Palácio Guanabara e discutem privatização da Cedae com o governo estadual

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Cerca de 7 mil pessoas, segundo os organizadores, participaram de passeata, na tarde do último dia 27 de setembro, do Largo do Machado ao Palácio Guanabara, em Laranjeiras, sede do governo estadual, para, mais uma vez, protestar contra a privatização da Companhia Estadual de Águas e Esgoto (Cedae), anunciada pelo governo federal. O protesto reuniu diversos sindicatos de trabalhadores e associações, como o Stipdaenit (Água e Esgoto de Niterói), Sintsama–RJ (Água e Esgoto do Rio), Staecnon (Saneamento do Norte e Noroeste Fluminense), Senge-RJ (Engenheiros do Rio), Sinaerj (Administradores do Rio) e Aseac (Associação dos Empregados de Nível Universitário da Cedae), além das centrais sindicais, FST (Frente Sindical Trabalhista), parlamentares, movimentos sociais e representantes de comunidades carentes.

Uma comissão de sindicalistas foi recebida pelo secretário estadual da Casa Civil, Leonardo Espíndola, e pelo presidente da Cedae, Jorge Luiz Briard, por volta das 15h30. O representante do governo estadual disse às lideranças sindicais que o governador em exercício, Francisco Dornelles, não tem intenção de privatizar a Cedae, mas admitiu que existem estudos de parcerias público privadas (PPPs) para São Gonçalo e Baixada Fluminense. Uma nova reunião, desta vez entre os dirigentes sindicais e o governador Dornelles, foi acordada para acontecer em até 15 dias.

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“As categorias vão continuar mobilizadas, até a confirmação da retirada da Cedae do PPI (Programa de Parceria e Investimento)”, anunciou o diretor de Comunicação do Stipdaenit, Francisco Areias Marins. E completou: “O governo quer manter o projeto de PPP para o esgoto em 11 municípios e não podemos concordar que a coleta e o tratamento do esgoto sejam entregues à Iniciativa privada, que levará junto o coração da empresa, que é o comercial. Podemos até concordar que a PPP venha para os municípios que não têm nenhuma obra de coleta e tratamento de esgoto, já que a Cedae não dispõe de recursos financeiros para universalizar a coleta e o tratamento a curto ou médio prazo. Agora incluir municípios que já dispõem desses serviços, não vamos concordar. É o caso de São Gonçalo, em especial, que já tem uma estação de tratamento e uma segunda sendo construída”.

Audiência pública

Dia 5 de outubro acontece audiência pública, a partir de 10h, no plenário da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), para discutir o projeto de saneamento básico da Cedae para o estado do Rio de Janeiro. A audiência pública foi convocada pelas Comissões Permanentes de Trabalho, Tributação, Saneamento Ambiental e Defesa do Consumidor da Alerj e Comissão de Representação em Defesa do Rio Paraíba do Sul. “O ato do dia 27 foi considerado um sucesso, mas a luta ainda não acabou. Estaremos na audiência pública na Alerj no dia 5 de outubro e vamos cobrar do deputado Marcos Muller (PHS) que nomeie o relator da PEC de autoria do deputado Paulo Ramos (PSol) para que possa ser colocada em votação. Este é um passo importante, pois a emenda constitucional garante os serviços de captação, tratamento e distribuição de água e coleta e tratamento do esgoto pela empresa pública (Cedae). Se isso acontecer, nossos pesadelos e os da população do estado do Rio poderão, finalmente, ter fim”, concluiu Francisco Areias.    

 Saiba mais:

Jornal O Dia

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa

                                                                                                                                   Fotos: Divulgação Força RJ

 

Marcelo Peres

Secretário de Imprensa e Comunicação Força RJ

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Cedaeanos voltam a protestar contra privatização da Cedae, com passeata até o Palácio Guanabara

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Depois de caminhada em 6 de setembro da Candelária ao BNDES, no Centro do Rio, que reuniu 15 mil pessoas, a Força Sindical e os cinco sindicatos representantes dos trabalhadores da Cedae (STIPDAENIT – Niterói, SINTSAMA – Rio, STAECNON – Campos, SENGE/RJ – engenheiros e SINAERJ – administradores), associação de moradores, assim como outras entidades, voltam a promover, em 27 de setembro, manifestação contra a privatização da Companhia Estadual de Águas e Esgoto, já anunciada pelo governo federal.

O ato desta vez parte do Largo do Machado em direção ao Palácio Guanabara, sede do governo estadual, no bairro Laranjeiras, zona sul do Rio, com concentração a partir do meio dia.

Um abaixo assinado, que apregoa que o saneamento básico deve ser público, de qualidade e uma prioridade para o Estado, atendendo sempre toda a população, vem circulando em todo o Rio de Janeiro e novas assinaturas serão colhidas no ato da próxima terça-feira.

 

 

                                              Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa  

                                    Foto: Arquivo Força RJ

 

Marcelo Peres

Secretário de Imprensa e Comunicação Força RJ

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Centrais e sindicatos reúnem 15 mil no Rio contra privatização da Cedae

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As central Força Sindical, bem como os cinco sindicatos representantes dos trabalhadores da Cedae (STIPDAENIT – Niterói, SINTSAMA – Rio, STAECNON – Campos, SENGE/RJ – engenheiros e SINAERJ – administradores), associação de moradores, assim como outras entidades, promoveram passeata pelas ruas do Centro do Rio de Janeiro em direção à sede do BNDES nesta terça-feira, dia 6, para protestar contra as intenções dos governos estadual e federal de privatizarem a empresa.

Às 13 horas os trabalhadores já estavam concentrados na Candelária, que ficou completamente tomada por cedaeanos. A marcha em direção ao BNDES começou às 15h, passando pela Av. Rio Branco até chegar à sede do banco, por volta das 16h. Como acordado com a CET-Rio e a Polícia Militar, o protesto não interrompeu a circulação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) e transcorreu pacificamente.

O ato foi um sucesso de público e contou com a participação maciça dos trabalhadores, que receberam o apoio de lideranças de comunidades e movimento estudantil. Quem passava pelo Centro também aderiu à marcha, que contabilizou mais de 15 mil pessoas. Políticos que são contrários à privatização da empresa também marcaram presença no evento, como Paulo Ramos, Jandira Feghali, Dr. Julianelli,  Cyro Garcia e Brizola Neto.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Água e Esgoto de Niterói, (STIPDAENIT), Sérgio Araújo, agradeceu a participação da categoria no evento e destacou que a luta só está começando. Ele se mostrou muito satisfeito com o grande público presente. “O povo tem que vir para a rua, nós temos que embarreirar esse sistema de privatização. Esse ato vai servir de modelo para os outros estados. Tudo contra qualquer modelo de privatização do saneamento, que já não serviu na privatização das barcas, do metrô e dos trens. Vamos estar sempre mobilizando nosso pessoal cedaeano, agradecer o pessoal que veio do interior, as comunidades carentes, que estão fechadas com os sindicatos. Cedae, unida, jamais será vendida”.

O coordenador da Frente Sindical Trabalhista (FST), Marcelo Peres, levou a multidão a cantar “Privatização? O nome disso é roubalheira” e destacou a união das centrais e dos sindicatos contra a inclusão da Companhia Estadual de Águas e Esgoto no PPI (Programa de Parcerias de Investimentos), sugerida em ofício do governador em exercício Francisco Dornelles ao BNDES, em agosto. A Medida Provisória 727, que cria o PPI, foi aprovada pelo Senado nesta quinta-feira (8) e seguiu para sanção presidencial.

Lideranças como Zé Mario, Xaolin da Rocinha e outros que mobilizaram comunidades como Canal das Tachas, Borel, Tavares Bastos, Providência, Manguinhos, Faz quem quer Mangueira, Lins, São João, Cachoeira Grande, Rocinha, Mineira, Fogueteiro, Alemão, Arará, Morro do Céu, Tabajaras, Cantagalo, Turano, Bispo, Formiga, Maré, Salgueiro, Macaco, Encontro, Santo Amaro, Rio das Pedras, Terreirão e Pontal, também puderam participar alertando a população sobre o risco da privatização da CEDAE.

O presidente da Força RJ, Carlos Fidalgo, garantiu aos trabalhadores da Cedae que eles não estão sozinhos na luta contra a privatização. “A Força RJ está com vocês. Estamos aqui com Serginho (Sérgio Araújo, presidente do Stipdaenit), Federação dos Químicos do Rio de Janeiro e demais sindicatos porque água é vida, é saúde e não pode virar mercadoria. A Cedae é do povo e não desse governo ilegítimo que está aí. Vamos firmes na luta, que a vitória é nossa”, afirmou Fidalgo.

Participaram ainda do ato público associação de moradores de várias comunidades do Rio, químicos, siderúrgicos, frentistas, trabalhadores da Construção Civil, aeroviários, metalúrgicos, bancários, entre outras categorias.

 Veja mais fotos 

 O ato na mídia: 

CBN
O Globo
O Dia 

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa
                                                          Com Assessoria de Imprensa Stipdaenit
                                                                                         Fotos: Newton Bastos 

Marcelo Peres
Secretário de Imprensa e Comunicação Força RJ

 

Ato BNDES CEdae

Funcionários da Cedae protestam contra ameaça de privatização

Ato BNDES CEdae

Funcionários da Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae) fazem ato de protesto no próximo dia 6 de setembro em frente ao BNDES, no Centro do Rio. A concentração começa às 13h, na Candelária. A manifestação pede que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social não inclua a Cedae no PPI (Programa de Parcerias e Investimentos), o que foi solicitado pelo governador em exercício, Francisco Dornelles, ao banco em 19 de agosto, por ofício enviado à presidente do BNDES, Maria Sílvia Bastos Marques.

No ofício enviado ao BNDES, Dornelles argumenta que “a inclusão do projeto de desestatização da Cedae no aludido Programa terá o condão de contribuir para o aprimoramento das atividades prestadas (pela companhia)”.

O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Purificação e Distribuição de Água e em Serviços de Esgotos de Niterói está convocando toda a categoria para participar do ato e promove reuniões por municípios, de 29 de agosto a 2 de setembro, para explicar aos trabalhadores das estações de tratamento de Niterói, Maricá, Teresópolis, Magé, Rio Bonito, Tanguá, Itaboraí, Cachoeiras de Macacu, São Gonçalo, entre outras, os riscos que a privatização pode trazer para a qualidade dos serviços prestados à população.

“A hora de lutar é agora. Não dá mais para ficar parado”, diz o panfleto que convoca os funcionários nos serviços de saneamento de Niterói e Região para as reuniões de base, que começam na próxima segunda-feira (29).

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa, em 25 de agosto de 2016

                                                       Fonte: Assessoria de Imprensa Stipdaenit

                                                                  

 

Marcelo Peres

Secretário de Imprensa e Comunicação Força RJ