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Ato SRTE

Força RJ participa de protesto contra despejo da SRTE-RJ

Ato SRTE

Resistência e luta: Não ao despejo! Com essas palavras de ordem, dezenas de representantes de Sindicatos e Federações filiados a Força Sindical RJ e a Delegacia Sindical do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho no Rio de Janeiro (Sinait RJ) promoveram abraço simbólico à sede da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego do Rio de Janeiro, na manhã de hoje, 27 de setembro.

Os sindicalistas protestaram contra a mudança da sede da SRTE-RJ do prédio histórico da Avenida Presidente Antônio Carlos para a Rua General Justo, nº 275, próximo ao Clube da Aeronáutica, também no Centro do Rio. O prazo da desocupação, solicitada pelo Tribunal Regional do Trabalho, marcado para 15 de fevereiro de 2018, foi adiado até a conclusão das obras necessárias para a adaptação ao novo endereço.

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O presidente da Força Sindical RJ, Carlos Fidalgo, afirmou que o Ministério do Trabalho é o único órgão do atual governo federal que ainda defende o trabalhador e que o movimento sindical precisa se unir para evitar o desmonte do MTE. “A saída da Superintendência de sua sede histórica significa o início do desmonte do Ministério do Trabalho pelo Rio de Janeiro. A Força Sindical está ao lado dos Auditores Fiscais do Trabalho para dizer que essa luta não é só deles, mas de toda a classe trabalhadora. Não ao desmonte!”, ressaltou Fidalgo.

O vice-presidente da Força RJ, Marco Antônio Lagos de Vasconcellos, o Marquinho da Força, garantiu que a central sindical promoverá ações contínuas, como a de hoje (27), para lutar pelo interesse coletivo. “Não só o coletivo dos servidores, mas da classe trabalhadora, porque os trabalhadores serão prejudicados com a mudança. Vamos lutar até a última instância para que a Superintendência permaneça onde está”, disse Marquinho.

O presidente da Federação dos Propagandistas do Rio de Janeiro, Alexsandro Diniz, disse que o despejo da SRTE-RJ nada mais é que um capítulo no processo de desmantelamento do Direito do Trabalho. “O governo ilegítimo que aí está só tem comprometimento com a agenda patronal. Se hoje querem enfraquecer e acabar com o Ministério do Trabalho, amanhã vão querer acabar com a Justiça do Trabalho. E nós vamos estar na resistência, em defesa do trabalhador”, garantiu Diniz.

Já o presidente da Federação dos Trabalhadores no Ramo Químico do Rio de Janeiro, Isaac Wallace, disse ver com tristeza o desmanche do Ministério do Trabalho, que começa pela saída da Superintendência do MTE no Rio de Janeiro de um lugar central, conhecido há décadas por todos. “Reafirmo o que já foi dito aqui. Essa luta não é só dos servidores, mas de todo o movimento sindical, de todos os trabalhadores. A Superintendência fica”, frisou Wallace.

Participaram do ato pacífico, além do presidente do Sinait RJ, Pedro Paulo Martins, o deputado federal Alessandro Molon (Rede-RJ), deputado estadual Paulo Ramos (Psol), o ex-superintendente do MTE no Rio de Janeiro, Antônio Henrique de Albuquerque, e representantes de diversas categorias, como metalúrgicos de Duque de Caxias, São Gonçalo e Sul Fluminense, siderúrgicos, frentistas do Rio de Janeiro, rodoviários de Volta Redonda, aposentados, químicos de São Gonçalo e Nova Iguaçu, propagandistas, aeroviários, técnicos em segurança do trabalho de Niterói e Região, empregados em lotéricas, entre outros.

“Agradeço a participação de todos, Federações e Sindicatos filiados, no ato de hoje (27). Vamos, juntos, até  a vitória”, finalizou Carlos Fidalgo.

 

 

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa

Fotos: Divulgação Força RJ

 

 

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Manifestação repudia ameaça de despejo do Ministério do Trabalho no RJ

MTE despejo 1Sindicatos e centrais sindicais, entre eles a Força RJ, fizeram na manhã desta segunda-feira (8), um protesto contra o risco de despejo da Superintendência Regional do Trabalho do Estado do Rio de Janeiro (SRTE/RJ) de sua sede, no Centro do Rio. Sindicalistas e trabalhadores deram um abraço simbólico no prédio, que fica na Rua da Imprensa e chamaram a atenção para a ameaça de despejo.

O ato foi aberto com a execução do Hino Nacional e faixas e cartazes denunciavam mais um ataque aos direitos dos trabalhadores. O vice-presidente da Força RJ, Eusébio Pinto Neto, discursou em defesa da SRTE/RJ e o ato contou também com a presença da secretária da Mulher da Força Rio, Maria Aparecida Evaristo.

A solicitação de retirada da Superintendência do local foi encaminhada pela Justiça do Trabalho ao ministro do Trabalho Ronaldo Nogueira (PTB), embora o dono do prédio – erguido em 1930, pelo governo Vargas – seja o Ministério do Trabalho. Ainda no século passado, a convite do governo, a Justiça do Trabalho passou a ocupar quatro andares do prédio, onde funciona a SRTE, que ocupa os andares restantes e também o anexo. Ali são prestados serviços como emissão de carteiras de trabalho, seguro desemprego, auditoria e fiscalização de empresas.

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Caso o pedido de saída da Superintendência do prédio seja aceito pelo ministro Ronaldo Nogueira, o governo terá que alugar um imóvel para que o órgão continue prestando serviços à população. Isso contraria o discurso de ajuste fiscal do governo.

Para Daniel Pereira, presidente da Associação dos Auditores Fiscais do Rio de Janeiro (Afaiterj), este é mais um ataque à rede de proteção ao trabalhador, se juntando à reforma da Previdência, à reforma trabalhista e à lei que autoriza a terceirização sem limites. “Temos que nos unir contra mais esta tentativa de acabar com um órgão que presta serviços importantes aos trabalhadores”, defendeu Daniel, que adiantou que será solicitada audiência com o ministro do Trabalho para discutir o assunto.

 

 

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa

Fotos: Divulgação Força RJ

 

Alexsandro Diniz

Secretário de Imprensa e Comunicação Força RJ