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Empregados em postos de combustíveis conquistam 6% de aumento

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O Sindicato dos Empregados em Postos de Combustíveis de Niterói e Região fechou a Convenção Coletiva de 2017. O reajuste salarial será de 6%, sendo 5% retroativo a 1º de junho, data base da categoria, e 1% em janeiro de 2018. Também foram garantidos 15% de aumento no tíquete alimentação e mais 15% no abono. O seguro de vida será reajustado em 20%.

“As diferenças salariais devem ser pagas até 5 de agosto”, ressaltou o presidente do Sinpsopetro-Niterói, Alex Santos, que participou de reunião para negociação das cláusulas da nova convenção ao lado do vice-presidente Maurício Queiroz.

A rodada definitiva de negociação aconteceu na sede do Sinpospetro-RJ, em 5 de julho e reuniu, além dos presidentes do Sinpospetro Niterói e Rio de Janeiro, também o presidente do Sinpospetro-Campos e representantes do sindicato patronal (Sindestado-RJ).

“Outra vitória importante é que agora as empresas ficam obrigadas a liberar o membro da CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) de um dia de trabalho para participar de curso de qualificação promovido pelo sindicato dos trabalhadores. Isso demonstra preocupação com a saúde e segurança do empregado em postos de combustíveis”, afirmou Alex Silva.

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa

Fonte: Assessoria de Imprensa Sinpospetro-Niterói

Foto: Divulgação Sinpospetro-RJ

 

 

Alexsandro Diniz

Secretário de Imprensa e Comunicação Força RJ

 

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Frentistas do Município do Rio reivindicam 16,36% de reajuste salarial

assembleia_municipio_2017Os trabalhadores dos postos de combustíveis e lojas de conveniência do município do Rio de Janeiro aprovaram a Pauta de Reivindicações que prevê aumento real nos salários, com reajuste de 16,36%. A assembleia da categoria foi realizada no último sábado (14), no terreno onde será construída a sede própria do Sindicato dos Empregados em Postos de Combustíveis do Rio de Janeiro (Sinpospetro-RJ).

Além do aumento, o Sindicato vai brigar por tíquete-refeição diário de R$ 20,00, reivindicação antiga da categoria e bandeira de luta da entidade. Outra reivindicação é um piso salarial de Participação nos Lucros e Resultados (PLR), dividido em duas parcelas e a criação da função caixa, com pagamento de adicional para o trabalhador.

Na pauta, o Sinpospetro-RJ cobra das empresas a lavagem dos uniformes dos trabalhadores, como determina o anexo II da NR 9, em vigor desde setembro do ano passado. O presidente do Sindicato e vice-presidente da Força RJ, Eusébio Pinto Neto, disse que ao levar o uniforme para lavar em casa, o trabalhador põe em risco a saúde de toda a família.

Outra exigência aprovada pelos trabalhadores em assembleia é o cumprimento da NR 17, com a colocação de assentos para o frentista descansar entre um abastecimento e outro. “Hoje está comprovado que trabalhar muitas horas em pé pode causar problemas sérios à saúde. As normas regulamentadoras existem para serem cumpridas e nós estamos cobrando dos patrões, desde o início de 2016, a instalação dos bancos”, completou Eusébio Neto.

O presidente do Sinpospetro-RJ aproveitou a ocasião para apresentar aos trabalhadores o terreno onde será construída a futura sede do Sindicato. Ao discutir com a categoria a Pauta de Reivindicações da Convenção Coletiva 2017/2018, Eusébio Neto disse que a luta iniciada há 11 anos com a fundação da entidade será consolidada com o lançamento da pedra fundamental da sede própria. “Hoje (14) é um dia histórico. Estamos realizando a assembleia na nossa casa e a categoria está unida e fortalecida para lutar por melhores salários e novas conquistas.”

O dirigente sindical, que é também presidente da Fenepospetro (Federação Nacional dos Empregados em Posto de Serviços de Combustíveis), chamou a atenção dos trabalhadores para  as ameaças de perda de direitos e a precarização da mão de obra. Por causa da crise econômica, o trabalhador hoje está em desvantagem, já que falta vaga no mercado. Segundo Eusébio Neto, só com união a categoria vai avançar nas conquistas.

“O sindicato sozinho não tem condições de fazer muita coisa. A força do trabalho está na união e a do capital, no dinheiro. A assembleia é o local para a categoria expressar a sua indignação e cobrar direitos. O trabalhador tem que acordar e não delegar a outras pessoas o futuro do seu destino. É preciso participar da discussão do aumento de salário, já que esse reajuste se transforma em rendimento para garantir o pão de cada dia da família. Só reclamar não resolve; tem que ter ação”, enfatizou.

O presidente do Sinpospetro-RJ alertou que os trabalhadores de todo o país terão mais dificuldades para negociar este ano, por causa da súmula do Supremo Tribunal Federal, que determina que os direitos conquistados só tem validade até a data-base. Pela súmula, os patrões podem suspender os benefícios até que a nova Convenção Coletiva seja assinada.

Nova sede

No terreno de mil metros quadrados na Rua Souza Barros, no Engenho Novo, será construído um prédio de quatro andares, com consultório odontológico, salas de jogos e cinema, parque e outros departamentos. O presidente do Sinpospetro-RJ acredita que a nova sede levará cinco anos para ser construída, já que o projeto é grande e requer recursos.

Eusébio Neto agradeceu e dedicou a aquisição do terreno aos trabalhadores que contribuem para o Sindicato. Ele disse que inicialmente o espaço vai funcionar como estacionamento, até  que as obras sejam iniciadas. 

 

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa

                                              Fonte: Assessoria de Imprensa Sinpospetro-RJ

Foto: Divulgação Sinpospetro-RJ 

 

Marcelo Peres

Secretário de Imprensa e Comunicação Força RJ

 

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Negociação salarial dos frentistas do RJ avança e nova rodada é marcada para a próxima semana

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A primeira rodada de negociação dos 10 mil trabalhadores dos postos de combustíveis e lojas de conveniência do estado do Rio, representados pelo Sindicato dos Empregados em Postos de Combustíveis do Rio de Janeiro (Sinpospetro-RJ), começou com o pé direito. No encontro desta semana, patrões e empregados chegaram a um consenso sobre a necessidade de avançar nas propostas das cláusulas econômicas.

Na próxima segunda-feira (13), às 15h, representantes do Sinpospetro-RJ e do Sindicato patronal (Sindestado) voltam a se reunir para debater o aumento da categoria.

O presidente do Sinpospetro-RJ, Eusébio Pinto Neto, disse que o avanço na negociação é fruto do trabalho realizado pelo Sindicato junto aos trabalhadores, que participaram da assembleia na subsede de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, e votaram por melhorias salariais. Ele espera concretizar a negociação ainda este mês. “Os boletins econômicos mostram que a venda de combustíveis em todo o país continua em alta, apesar da crise”, lembrou Eusébio Neto, também presidente em exercício da Força RJ.

De acordo com dados divulgados no último dia 7 de junho pelo Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio, o setor de revenda de combustíveis apresentou alta de 0,6% em maio, enquanto todos os demais setores varejistas experimentaram queda. No acumulado dos primeiros cinco meses de 2016, apenas o segmento de combustíveis e lubrificantes registrou alta nas vendas de 4,5%, crescimento positivo em relação ao mesmo período de 2015.

A categoria, com data-base em 1º de junho, reivindica aumento real nos salários, tíquete refeição, um piso salarial de Participação nos Lucros e Resultados (PLR), implantação da função caixa e o pagamento da cesta alimentação através de crédito em cartão eletrônico.

 

                 Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa, com Assessoria de Imprensa Sinpospetro-RJ

Foto: Arquivo Força RJ

 

Marcelo Peres

Secretário de Imprensa e Comunicação Força RJ

Diretoria Sinpospetro-RJ

Frentistas do Rio querem aumento real e rejeitam reposição da inflação

Diretoria Sinpospetro-RJ

O Sindicato dos Empregados em Postos de Combustíveis do Rio de Janeiro (Sinpospetro-RJ) volta a se reunir na tarde hoje (29) com a bancada patronal para mais uma rodada de negociação. Além da correção dos salários pelo índice de inflação, o Sinpospetro-RJ reivindica para categoria aumento real de 12,69%. Na pauta, o sindicato pede ainda vale-refeição diário de R$ 15 e o aumento do vale-alimentação para R$ 300. O sindicato propõe, também, a criação da função caixa, com pagamento de adicional de 50% para os frentistas que acumulam a responsabilidade de guardar o dinheiro da empresa. Também é reivindicado um piso salarial da categoria de Participação nos Lucros e Resultados (PLR).

Durante os últimos dias, a diretoria do Sindicato intensificou a visita aos postos do município do Rio para levar aos trabalhadores a proposta apresentada pelos patrões, que o Sinpospetro-RJ considera “vergonhosa”, já que o reajuste oferecido é a reposição pelo IPCA (10,38%), que é menor que a correção da cesta básica apurada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), no mês passado. A data-base da categoria está assegurada até que se encerrem as negociações.

O aumento é gota no oceano se levarmos em conta a alta da inflação, as taxas de juros – que são cobradas nos cartões e nos financiamentos – e o custo de vida. Enquanto os patrões oferecem  aumento pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) de fevereiro de 2016 sobre todas as cláusulas econômicas, o valor da cesta básica calculada pelo Dieese no mesmo mês subiu 12,6%. Na matemática da exploração, o trabalhador é que fica no prejuízo.

Segundo o presidente do Sinpospetro-RJ, Eusébio Pinto Neto, a cidade do Rio de Janeiro é considerada a mais cara para se viver e, mesmo assim, tem um dos piores salários da categoria no país. Ele diz que apesar das perspectivas econômicas não serem otimistas, o município foi o que menos sofreu com a redução de postos de trabalho em todos os setores, em comparação com as demais capitais do país. “Precisamos mudar essa realidade, essa cultura patronal de impor e nada oferecer. O trabalhador precisa lutar por melhorias e direitos. Essa é a hora de compormos uma aliança para avançarmos”, afirmou Eusébio.

Ele lembra que apesar da maioria dos frentistas de todo país receber vale-refeição, o Rio de Janeiro – cidade modelo e vitrine do Brasil no mundo – continua atrasado na questão de direitos. “O vale-refeição é a garantia de trabalhador saudável e disposto. É muito duro trabalhar com fome. Temos que dar um basta nesse abuso. No Brasil, quase todas as categorias já conquistaram o vale-refeição. Desde a fundação do sindicato, há dez anos, lutamos para adquirir o benefício”, arrematou Eusébio.

 

 

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa.

                                                    Com Assessoria de Imprensa Sinpospetro-RJ.

Foto: Divulgação Sinpospetro-RJ.

 

 

Marcelo Peres
Secretaria de Imprensa e Comunicação
Força Sindical do Estado do RJ