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Encontro CNTQ

Químicos entram em vigília pela garantia dos direitos trabalhistas

Encontro CNTQ

Com a presença da Ferquimfar-RJ, Feprop e do deputado federal Paulinho da Força (SD-SP), aconteceu, dias 17 e 18 de outubro, reunião da direção executiva, secretários regionais e representantes dos departamentos profissionais da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Químico, na sede da CNTQ, em Brasília. O encontro buscou construir alternativas para o custeio sindical, considerado fundamental para a reconstrução dos direitos trabalhistas.

Além do presidente da Federação dos Químicos do Rio de Janeiro (Ferquimfar-RJ), Isaac Wallace, também secretário geral da Força Sindical RJ, do presidente da Federação dos Propagandistas RJ (Feprop), Alexsandro Diniz e do presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Perfumaria do Rio, Herson Fraga, participaram do encontro os presidentes das Federações Químicas de São Paulo, Sérgio Luiz Leite; de Minas Gerais, Carlos Luís Cassiano; do Rio Grande do Sul, Larri dos Santos; do Centro-Oeste, Arnaldo Antunes da Silva e os presidentes das Federações dos Propagandistas do Norte e Nordeste, Fernando Ferreira de Oliveira e da Interestadual, com sede em São Paulo, Luís Marcelo Ferreira. Também participaram do debate o secretário nacional de Relações do Trabalho, Carlos Cavalcante de Lacerda e o secretário geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves (Juruna).

Nesta quarta-feira (18), foram realizadas palestras do Departamento Jurídico da CNTQ e do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), analisando o novo cenário que está sendo criado com a “reforma trabalhista”, que traz precarização da mão de obra, bem como os impactos da nova legislação para a classe trabalhadora e para o movimento sindical. A retirada da contribuição sindical, por exemplo, vendida como “um alívio” para os trabalhadores, na verdade dificulta mobilizações e novas conquistas das instituições sindicais em prol dos trabalhadores.

Outro golpe contra a classe trabalhadora foi a aprovação da portaria que muda o entendimento sobre trabalho escravo no país e as regras sobre sua fiscalização e repressão.

O movimento sindical vem tentando negociar com ministros e deputados mudanças na reforma trabalhista que entra em vigor em novembro, para minimizar o desmonte dos direitos trabalhistas, mesmo com as tentativas do governo de minar os representantes dos trabalhadores.

Encontro CNTQ 2

No evento, a direção da CNTQ e o conjunto de representantes dos trabalhadores do ramo químico em nível nacional deliberaram que os químicos do Brasil estarão unidos para assegurar as conquistas dos acordos ou convenções coletivas, não aceitando, em nenhuma região, a redução de direitos. Também foi decidido que as lideranças sindicais do ramo químico entraram em vigília permanente para agir onde houver risco ao direito dos trabalhadores.

“Não iremos desistir de reverter este lamentável cenário que estão criando. O governo vem querendo enfraquecer o único meio que o trabalhador tem de ter seus direitos respeitados e assegurados. A CLT deve ser atualizada e não destruída, como eles vem fazendo. Se o povo de modo geral não se unir para barrar este desmonte que estamos tendo, infelizmente as gerações futuras não terão garantia alguma de ter um trabalho decente e muito menos de aposentadoria”, concluiu o presidente da CNTQ, Antonio Silvan.

 

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa

Fonte: CNTQ

Fotos: Divulgação CNTQ

 

 

  • Alexsandro Diniz
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Daniel Dieese Enprovend

Economista do Dieese revela alta rotatividade na categoria dos propagandistas

Daniel Dieese Enprovend

O economista do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) Daniel Ferrer revelou durante o Enprovend (Encontro Nacional dos Propagandistas e Vendedores de Produtos Farmacêuticos), que acontece de 9 a 11 de agosto, na colônia de férias do Sindicato dos Borracheiros de São Paulo, em Praia Grande (SP), a exemplo do que ocorre com outras categorias, que os propagandistas sofrem com a alta rotatividade da mão de obra. O tempo de emprego dos profissionais deste segmento girou em torno de três anos em 2015. No primeiro semestre de 2017, 1.800 foram demitidos e contratados 1.700 para ganhar menos. Confira no link.

“Eles atuam em diversas regiões do país, mas curiosamente na RAIS (Relação Anual de Informações Sociais), o registro deste funcionário não é nestes locais, mas na base onde está a empresa. Por exemplo: o trabalhador exerce a função em Sergipe para determinado laboratório, cuja matriz fica em SP; então, neste documento, ele figura como se trabalhasse em São Paulo, quando deveria ser o contrário. É fácil descobrir isto, pois a RAIS revela o município de prestação de serviço do empregado”, disse.

Segundo Daniel, quando se analisa o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) e a RAIS, é possível descobrir que o propagandista é uma categoria diferenciada, apesar de grande parte das empresas não contabilizarem nos documentos específicos essa particularidade.

“A escolaridade é elevada, com remuneração média de R$ 10.049,00; a idade varia de 30 a 39 anos, 60% são do sexo masculino; a escolaridade inicial é Ensino Médio completo e a grande concentração do setor é funcionário com Ensino Superior. Dos 13 mil trabalhadores desta categoria, 9.015 têm formação universitária. Infelizmente, o tempo de emprego do propagandista em 2015 foi de três anos”, finalizou.

 

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa

Fonte: CNTQ

Foto: Divulgação CNTQ

 

 

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Delegação do RJ

Propagandistas priorizam união e processo de negociação

Propagandistas Praia Grande

O presidente da Fequimfar (Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas de São Paulo) e 1º secretário da Força Sindical, Sergio Luiz Leite, o Serginho, destacou hoje (10) a importância da negociação, principalmente no atual cenário econômico, no Enprovend (Encontro Nacional dos Propagandistas e Vendedores de Produtos Farmacêuticos), na colônia de férias do Sindicato dos Borracheiros de São Paulo, em Praia Grande (SP). “Negociação não pode ser considerada pegando um determinado parâmetro numa certa época, porque desde a década de 1970 houve muito avanço nas convenções coletivas. Pegamos o processo de hiperinflação, mas agregamos direitos à CLT”, disse. Segundo Serginho, a partir desse processo de negociação, a categoria dos químicos e farmacêuticos registrou avanço nas convenções.

 “No caso dos propagandistas, antes não era possível saber a situação da categoria de forma profunda, pois ocorria negociação diferenciada. Mas agora ocorreu um grande salto ao abrir negociação conjunta no Estado de São Paulo”, afirmou. Porém, ele alertou os mais de 120 participantes dos propagandistas no evento quanto à Lei 13.467/2017, que começa a valer a partir de novembro.

“Temos de ver questões como o caso de trabalhadores que ganham acima de R$ 11 mil que, por causa desta Lei, farão negociação direta entre trabalhador e patrão. Nesta questão, não será obrigado aplicar a convenção coletiva. Como agiremos neste caso? É importante criarmos estratégias de negociação”, ressaltou.

Delegação do RJ

Delegação do RJ

Serginho disse ainda que a categoria precisa tomar cuidado para o autônomo exclusivo não virar regra, saindo do diferenciado, sem vínculo empregatício. “Temos de olhar com muito cuidado essa situação, para evitar demissão que poderá resultar readmissão num processo de precarização. Tudo o que aprendemos agora sofreu grande processo de transformação”, afirmou.

Ele frisou não perder foco, mas construir uma agenda positiva. É impossível pensar em retomada com 14 milhões de desempregados no país. “Temos de incluir isso em nossos debates. Porque a grande imprensa continuará não apoiando os sindicatos. É importante lembrar que 57% da população rejeita a reforma trabalhista”.

O presidente da Feprop (Federação dos Propagandistas e Vendedores de Produtos Farmacêuticos do Estado do Rio de Janeiro), Alexsandro Diniz, disse que não é possível continuar discutindo política sindical com base na década de 1940. “Temos de crer que a Câmara dos Deputados apoiará a Medida Provisória, revertendo pontos polêmicos aprovados na reforma trabalhista sancionada pelo governo Michel Temer”, finalizou.

 

Fonte: CNTQ

Fotos: Divulgação CNTQ

 

 

  • Alexsandro Diniz
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Químicos RJ

Químicos do Rio de Janeiro participam de encontro da CNTQ

Químicos RJ

Dirigentes sindicais de diversos sindicatos de trabalhadores do ramo químico do Rio de Janeiro participaram de 31 de maio a 2 de junho do Encontro Nacional da CNTQ (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Químico), em Praia Grande (SP), na colônia de férias da categoria.

Sindicatos dos Químicos de Nova Iguaçu, São Gonçalo, Perfumaria, Tintas e Vernizes e Artefatos de Borracha participaram do encontro, bem como a Federação dos Trabalhadores no Ramo Químico, Farmacêutico e de Material Plástico do Rio de Janeiro (Ferquimfar-RJ), e criticaram, duramente, as reformas da Previdência e trabalhista.

“As centrais sindicais e as confederações devem tomar uma postura mais dura e ofensiva contra as reformas”, frisou Adriano Bandeira, dos Químicos de São Gonçalo RJ, preocupado também com a MP (Medida Provisória) proposta pelo governo federal para criar um novo imposto sindical. Na avaliação de Bandeira, a MP não passa de “moeda de troca” com intuito de facilitar a aprovação das reformas e desmoralizar ainda mais o movimento sindical.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Tintas e Vernizes de São Gonçalo, Luiz Eduardo Pereira, anunciou que os químicos do Rio de Janeiro estão se preparando para voltar a Brasília, para mais uma vez pressionar o Congresso Nacional a votar contra as reformas.

O evento foi encerrado na sexta-feira (2), com reunião do Departamento Jurídico da CNTQ, onde foram discutidas ações a serem tomadas depois da liberação da terceirização em todas as atividades. 

 

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa

Fonte: Assessoria de Imprensa Ferquimfar-RJ

Foto: Divulgação Ferquimfar-RJ

 

Alexsandro Diniz

Secretário de Imprensa e Comunicação Força RJ

 

Diniz entrega proposta Previdência

Propagandistas do Rio apresentam proposta para Previdência

Diniz entrega proposta Previdência

O presidente da Feprop (Federação dos Propagandistas e Vendedores de Produtos Farmacêuticos do Estado do Rio de Janeiro), Alexsandro Diniz, apresentou proposta ao presidente da Força Sindical e deputado federal, Paulo Pereira da Silva (Paulinho da Força), de criação de cota para trabalhadores acima de 50 anos, que estejam prestes a se aposentar.

Segundo Diniz, a proposta foi elaborada em razão das atuais reformas trabalhista e previdenciária em debate no Congresso Nacional. “Precisamos garantir mercado de trabalho para os 20% dos brasileiros que estão acima dos 50 anos para que possam ter chance de se aposentar”, defendeu Diniz.

A entrega do documento, que contou com a presença do presidente da CNTQ (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Químico), Antonio Silvan, aconteceu durante a reunião do Conselho Nacional da Força Sindical, na última sexta-feira (24), que indicou 28 de abril como a data do “Dia Nacional de Atos e Paralisações” para pressionar o governo e o Congresso Nacional a atenderem às reivindicações dos trabalhadores.

Silvan parabenizou a iniciativa da categoria. “Quanto maior a mobilização dos trabalhadores, mais forte será nossa resistência diante da tentativa de retirada de direitos”, completou.

 

 

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa

Fonte: Força Sindical

Foto: Divulgação Força Sindical

 

Marcelo Peres

Secretário de Imprensa e Comunicação Força RJ