Arquivo da tag: conteúdo local

anp

Federação dos Metalúrgicos participa de audiência na ANP e defende conteúdo local em novos projetos da Petrobras

anpA Federação dos Metalúrgicos do Rio de Janeiro (Fedmet-RJ) e Sindicatos filiados participaram na última terça-feira (18) de audiência pública na Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), que colheu subsídios para análise do pedido de isenção de cumprimento de conteúdo local (waiver) da plataforma de Libra. A ANP ouviu o mercado sobre o pedido de exoneração, feito pela Petrobras, do compromisso de aquisição local dos bens e serviços previstos em contrato para a construção de plataforma no pré-sal brasileiro.

Cada instituição ou orador inscrito previamente tinha apenas dois minutos para expor sua opinião sobre o tema. A Petrobras alega que, se fosse cumprir os percentuais de conteúdo local do contrato, pagaria 40% a mais pela plataforma. A indústria fornecedora, no entanto, questiona o levantamento de preços feito pela estatal. O caso foi levado à Justiça pelo Sinaval, sindicato patronal representante dos estaleiros nacionais. Em março, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região decidiu permitir que a Petrobras promova a licitação internacional, mas determinou que não contrate as obras até que a ANP se posicione.

“O debate aqui será técnico. O debate político acontece em Brasília”, afirmou o diretor da agência reguladora José Gutman, ao abrir a audiência. Ele ressaltou que 45 itens e subitens compõem o sistema de produção flutuante. A ANP vai analisar se defere, indefere ou ajusta os percentuais de conteúdo local de cada um deles. Segundo a agência, 27 entidades se manifestaram durante a consulta pública de Libra e 278 pessoas se inscreveram para participar da audiência desta terça.

Se os Sindicatos filiados à Federação falaram sobre a estagnação econômica e demissões em massa, o diretor da Fedmet-RJ, Jorge de Faria, ressaltou que se o pedido de waiver for aprovado, não só a indústria naval sairá prejudicada, mas também toda a cadeia produtiva. “Não conseguimos encontrar justificativas para esse procedimento da Petrobras, que quer se desobrigar de acatar o conteúdo local. Se isso vier a ocorrer, perde a indústria naval brasileira, a indústria siderúrgica, química, de peças e equipamentos, enfim, toda a cadeia produtiva e num momento onde a economia brasileira precisa voltar a crescer e a gerar empregos. Por isso, o pleito dos trabalhadores é não só contra o waiver, mas pela manutenção do conteúdo local na forma como foi elaborado”, destacou Jorginho.

Após análise das informações recebidas, a área técnica da ANP irá preparar uma recomendação à diretoria colegiada, que decidirá sobre o pedido. Além da Petrobras, participam do projeto a Shell, Total, CNOOC, CNPC e PPSA.

 

 

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa

Fonte: Assessoria de Imprensa Fedmet-RJ

Foto: Divulgação

 

Marcelo Peres

Secretário de Imprensa e Comunicação Força RJ

 

FacebookTwitterGoogle+Compartilhar
Audiência Alerj

Audiência pública discute retomada de empregos e conteúdo local na Alerj

Audiência AlerjA Federação dos Metalúrgicos do Estado do Rio de Janeiro (Fedmet-RJ) e Sindicatos filiados vem participando de discussões sobre a manutenção do Conteúdo Local para incrementar a participação da indústria nacional nos projetos de exploração e desenvolvimento da produção de petróleo e gás natural, bem como promover o crescimento da produção nacional. O próximo encontro será em audiência pública na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), em 10 de abril, às 10h.

A Comissão pró Conteúdo Local foi criada em 22 de março, em reunião no Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval e Offshore (Sinaval), no Centro do Rio, que contou com a participação do diretor da Fedmet-RJ, Jorge de Faria, do presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Campos e Região, João Paulo Cunha, também secretário da Força Sindical RJ para a Região Norte e Noroeste do estado, entre outros.

“O movimento é unitário e envolve trabalhadores, empresários e representantes das centrais sindicais. Precisamos reencontrar o caminho do crescimento em meio a tantas demissões, desemprego e desmonte de direitos”, afirmou João Paulo Cunha.

Já Jorge de Faria, o Jorginho, ressaltou que um dos objetivos da Comissão é a reestruturação da construção naval não só no Rio de Janeiro, mas em todo o país. “A Comissão decidiu promover audiência pública no próximo dia 10 de abril, na Alerj, a partir de 10h, para discutir a questão da retomada dos empregos e da política de Conteúdo Nacional da Indústria Naval, Offshore e Petróleo”, informou Jorginho.

A audiência pública conjunta ocupará o plenário da Alerj e foi convocada pelas Comissões de Economia, Indústria e Comércio e Comissão de Trabalho, Legislação Social e Seguridade Social da Assembleia Legislativa. 

 

Fonte: Assessoria de Imprensa Fedmet-RJ

Foto: Divulgação Fedmet-RJ

 

Marcelo Peres

Secretário de Imprensa e Comunicação Força RJ

 

Plataforma de petróleo

Manifesto conjunto de patrões e empregados pede a manutenção da política de conteúdo local

Plataforma de petróleo

O Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico do Estado do Rio de Janeiro (Simerj) publicou nota no jornal O Fluminense em defesa da manutenção do conteúdo local para o segmento de óleo e gás. A nota é assinada também pela Federação dos Metalúrgicos do Estado do Rio de Janeiro (Fedmet-RJ), bem como por outros três sindicatos patronais e seis sindicatos de trabalhadores.

O manifesto é dirigido à população do estado do Rio de Janeiro e defende o conteúdo local como forma de consolidação de empresas e empregos, não somente no Rio de Janeiro, mas em todo o país.

“A Federação apoia a iniciativa porque entendemos que a manutenção da política de conteúdo local, além de gerar empregos e fortalecer a produção no setor, promove o crescimento local e regional. Não podemos admitir que plataformas venham da China, por exemplo, quando temos milhares de metalúrgicos desempregados e capacidade de produção ociosa em nosso estado. Até a frágil economia do Rio de Janeiro se fortaleceria com a manutenção do conteúdo local”, afirmou o presidente Sérgio Barbosa Claudino.

Leia a íntegra da nota:

Manifesto em Defesa da Indústria e dos Empregos no Estado do Rio de Janeiro 

Dirigimo-nos à população do estado do Rio de Janeiro, nós empregadores e trabalhadores, sindicatos abaixo assinados, no intuito de defender a manutenção da política de conteúdo local para o segmento de óleo e gás.

Durante anos o instituto do conteúdo local permitiu a consolidação de empresas e empregos, não somente no Estado do Rio de Janeiro, mas em todo Brasil.

Defendemos uma política de conteúdo local ajustada à realidade atual, levando em conta o desenvolvimento técnico do país, incluído o grande patrimônio intangível de trabalhadores, técnicos e engenheiros.

Esperamos que o governo coloque o conteúdo local dentro de uma política global que incentive nossas indústrias a serem competitivas no cenário mundial.

As competências adquiridas em exploração de águas profundas, bem como na indústria de bens e serviços, não podem ser jogadas no lixo, com enormes perdas para todo o Brasil, desprezando os grandes investimentos das empresas que acreditaram no setor.

Defender o conteúdo local é uma tarefa de todos, corrigindo o mau uso feito por alguns.

Uma política de conteúdo local séria, ajustada aos legítimos interesses nacionais, trará benefícios a todos: empregadores e trabalhadores dos municípios do Estado do Rio de Janeiro e de todo o Brasil.

 

SIMMMERJ – Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico no Estado do Rio de Janeiro 

SIMME – Sindicato das Indústrias Mecânicas e de Material Elétrico do Município do Rio de Janeiro 

SINMETAL – Sindicato das Indústrias Metalúrgicas do Município do Rio de Janeiro 

SINDMEC – Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Campos 

FEDMET-RJ – Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico do Estado do Rio de Janeiro 

STIMMMEE – Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico Eletrônico de Campos dos Goytacazes, São João da Barra e Quissamã 

STIMMMENI – Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico dos Municípios de Niterói e Itaboraí 

STIMMME – Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Macaé, Rio das Ostras e Casimiro de Abreu 

SINDMETAL RIO – Sindicato dos Metalúrgicos do Município do Rio de Janeiro 

STIMMME SG – Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico dos Municípios de São Gonçalo, Rio Bonito, Araruama, Maricá e Saquarema 

SINDIMETAL – Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Queimados e Região

*Publicado em O Fluminense, em 20 de fevereiro de 2017.

 

 

 Fonte: Assessoria de Imprensa  Fedmet-RJ

Foto: Divulgação Fedmet-RJ    

 

Marcelo Peres

Secretário de Imprensa e Comunicação Força RJ

plataforma-de-petroleo

Federação dos Metalúrgicos e CNTM na luta pelo fortalecimento da indústria naval

plataforma-de-petroleoA Federação dos Metalúrgicos do Rio de Janeiro pediu apoio à Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos (CNTM) na luta para preservar 550 mil empregos no país. Segundo a Federação, a ameaça vem da aposta da Petrobras em mandar construir 100% das plataformas do Campo de Libra no exterior, um dos principais campos do pré-sal, localizado na Bacia de Santos.

“Não podemos deixar que as coisas aconteçam dessa forma. Não adianta permitir que as licitações sejam feitas, para depois reclamar. Temos que nos mobilizar, independentemente da cor partidária ou de central sindical”, destaca o documento enviado à CNTM.

Segundo o diretor Jorge de Faria, a alegação de que fica mais barato fazer as sondas de perfuração de petróleo no exterior é fraca, se levarmos em conta a geração de emprego em nosso país. “O governo tem que se reunir com os construtores brasileiros e exigir que façam adequações em seus preços e não alijá-los do processo, mandando construir as plataformas fora”, completou o presidente Sérgio Claudino.

A Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos, em contrapartida, afirmou que apoia a Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico do Rio de Janeiro na luta conjunta pelo conteúdo local para o setor de petróleo e gás no Brasil. “A CNTM apoia a Federação e reivindica o respeito à política de Conteúdo Local, o fortalecimento da engenharia nacional e a adoção de medidas que garantam a curva ascendente do crescimento da indústria naval brasileira e do restante da cadeia e, por consequência, dos empregos diretos e indiretos e do desenvolvimento social de todo o território nacional e, principalmente, a garantia dos direitos dos trabalhadores envolvidos nestes contratos”, diz a nota, enviada em resposta pela Confederação à Federação do RJ.

Para a CNTM, a divulgação pela Petrobras do procedimento licitatório no qual foram convidadas a participar apenas empresas estrangeiras, excluindo empresas nacionais, fere a política de Conteúdo Local instituída em 2003 pelo governo federal, através do Promef, Prominp e outros programas que visam fomentar a Indústria Naval Brasileira e toda sua cadeia de produção, com a geração de emprego, renda e riquezas para o país.

A CNTM acredita que a decisão de excluir as empresas nacionais corresponde a um desvirtuamento da política industrial adotada pelo governo federal nos últimos anos, que é investir em geração de emprego, renda e capacitação para os brasileiros, permitindo, assim, o fortalecimento da indústria nacional, transformando-a em um setor promissor e moderno, com mão de obra cada vez mais qualificada.

“A contratação de empresas estrangeiras provoca insegurança para investidores nacionais e, consequentemente, um processo desenfreado de demissões, prejudicando milhares de famílias brasileiras. Hoje, o setor naval emprega mais de 82 mil trabalhadores, muito diferente da década de 1990, quando empregava 2 mil funcionários. Naquela época, as contratações de serviços eram todas designadas para outros países”, lembrou Miguel Torres.

A política de geração de empregos no exterior afeta diretamente a economia nacional, provocando modificações na arrecadação governamental, circulação de capital, queda de renda da população, uma vez que empresas não investirão em mão de obra, contratação de insumos e geração de riquezas no Brasil. Tal atitude da Petrobras poderá provocar a quebradeira de várias empresas, lesando, mais uma vez, a classe trabalhadora de norte a sul deste país. No Rio de Janeiro, as regiões Norte e Noroeste sofrem as consequências de ações como essa, com a paralisação de suas economias e fechamento de várias empresas, com demissões em massa a cada dia.

A CNTM acredita, ainda, que a indústria do petróleo nacional precisa rever a sua política de contratação, privilegiando a indústria nacional em contratos de EPC (Engineering, Procurement and Construction Contract). “Se faz necessária uma imediata revisão nos aditivos de contrato que geram inadimplência junto aos contratados e, consequentemente, dificuldades para os trabalhadores”, completou Miguel Torres.  

 

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa

                                                 Fonte: Assessoria de Imprensa Fedmet-RJ  

Foto: Divulgação    

 

Marcelo Peres

Secretário de Imprensa e Comunicação Força RJ