Arquivo da tag: debate reformas previdenciária e trabalhista

Centrais sindicais, unidas, acompanham votação do piso regional na Alerj

Audiência pública discute piso regional na Alerj

Centrais sindicais, unidas, acompanham votação do piso regional na Alerj

Em reunião na tarde desta quinta-feira (8), o Conselho Estadual de Trabalho e Renda (Ceterj) aprovou a realização de audiência pública dia 26 de junho, às 10h, na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro para iniciar as discussões sobre o Piso Salarial Regional de 2018. O debate se inicia com antecedência, em meio à crise política e econômica que paralisa o serviço público estadual no Rio de Janeiro.

Além do piso regional, também as reformas trabalhista e previdenciária estarão em foco.

A audiência pública acontece no Auditório Nelson Carneiro, sob coordenação da Comissão de Trabalho da Alerj, presidida pelo deputado estadual Paulo Ramos (Psol).

 

 Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa

Foto: Arquivo Força RJ

 

Alexsandro Diniz

Secretário de Imprensa e Comunicação Força RJ

 

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Reunião Sintraconst Rio

Sintraconst-Rio faz alerta nos canteiros sobre perigos das mudanças na CLT e aposentadoria

Reunião Sintraconst Rio

As equipes de fiscalização do Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil do Município do Rio de Janeiro (Sintraconst-Rio) intensificaram o tema Reforma Trabalhista e Reforma da Previdência na conversa diária com trabalhadores nos canteiros de obras do Rio.

O objetivo é esclarecer os empregados sobre os perigos das alterações nas leis trabalhistas e na aposentadoria. Além disso, o Sindicato reforça a mobilização em diversos atos contra as reformas.

“O povo brasileiro está diante de um desmonte de nossos direitos sociais”, destacou o presidente do Sintraconst-Rio, Carlos Antônio de Souza.

A Reforma Trabalhista atende aos interesses patronais e vai flexibilizar os direitos dos trabalhadores, cortando tempo de almoço, dividindo as férias e ampliando a terceirização.

Na Reforma da Previdência, o trabalhador da construção civil vai acabar se aposentando só aos 80 anos. Isso porque a rotatividade do setor é muito grande. “Eles querem que alguém com mais de 60 anos siga na frente de trabalho carregando saco de cimento”, ressaltou Carlos Antônio, também vice-presidente da Força RJ.

O governo alega que não tem dinheiro para a Previdência Social. Mas quase 50% do seu orçamento vai para pagar juros e encher o bolso de banqueiros e especuladores.

Durante a conversa com trabalhadores nos canteiros, fica clara a preocupação dos operários em relação às mudanças. 

 

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa

Fonte: Assessoria de Imprensa Sintraconst-Rio

Fotos: Divulgação Força RJ

 

Alexsandro Diniz

Secretário de Imprensa e Comunicação Força RJ

 

Encontro Fenepospetro

Encontro nacional dos frentistas termina hoje, em Brasília

Encontro Fenepospetro

Reestruturar o movimento sindical, debater as bandeiras de luta e buscar saídas para conscientizar os mais de 600 mil trabalhadores de postos de combustíveis e lojas de conveniência em todo o país. Esses são os objetivos do Encontro Nacional dos Dirigentes dos Frentistas, que termina hoje (1º de junho), em Brasília. O encontro organizado pela Federação Nacional dos Frentistas (Fenepospetro) acontece na sede da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio (CNTC).

Mais de 70 dirigentes da categoria debatem as questões do setor de combustíveis. Esse é o primeiro encontro de todos os dirigentes da Federação desde a posse da nova diretoria, em outubro de 2016.

A crise econômica que afeta as negociações salariais da categoria em vários estados e as reformas da Previdência e trabalhista também foram destaques na plenária da diretoria, que aconteceu na tarde desta quarta-feira (31). O presidente da Fenepospetro e vice presidente da Força RJ, Eusébio Pinto Neto, aproveitou a reunião para convocar os diretores de todo o país para lutar pela democracia e contra o retrocesso político e social no Brasil. Ele chamou a atenção para os últimos acontecimentos em Brasília, onde o governo usou a força policial para reprimir a marcha contra as reformas.

Eusébio Neto destacou, ainda, que o momento é crítico e que os trabalhadores precisam deixar a zona de conforto para manter direitos básicos, conquistados com muita luta pelos movimentos sindical e social. “Estamos passando por uma grande transformação no país. Nada é por acaso. Precisamos lutar para que o trabalhador possa sair vitorioso desse conflito. Estamos construindo a história do país”, frisou.

Para Eusébio Neto, a insistência em aprovar as reformas, mesmo diante dos escândalos de corrupção envolvendo o presidente Temer, mostra o despreparo e a ganância do governo e dos parlamentares, que querem sangrar o trabalhador para pagar a dívida com o capital externo. Ele criticou também o fato de um projeto de tamanha importância social, como a reforma trabalhista – que vai modificar e precarizar a vida de milhões de brasileiros – ser discutido às pressas e sem ampla participação social.

Também nesta quarta-feira (30), o relator da CPI da Previdência, senador Hélio José (PMDB-DF), apresentou aos dirigentes dos Sindicatos dos Empregados em Postos de Combustíveis do país um esboço do andamento dos trabalhos. Mesmo sendo do partido do presidente Michel Temer, o senador criticou a reforma da Previdência. Ele afirmou que tanto os trabalhadores da iniciativa privada quanto os servidores públicos não podem ser penalizados para cobrir o “rombo”. Segundo o parlamentar, o déficit da Previdência é provocado pelas dívidas dos grandes conglomerados econômicos, que não repassam a contribuição ao INSS.

No primeiro dia de debates, aconteceram ainda duas reuniões simultâneas. Enquanto os advogados dos sindicatos filiados à Federação debateram as questões jurídicas da categoria, o desdobramento das reformas e o direito constitucional, a diretoria Executiva da Fenepospetro analisou os problemas essenciais da administração e a adequação da entidade frente à nova realidade política e econômica do país.

Na parte da tarde, os dirigentes participaram de plenária, aberta pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP), que demonstrou as manobras do governo para retirar direitos e as suas consequências para os trabalhadores, além de apresentar um esboço da atual conjuntura política brasileira. Também o advogado Hélio Gherardi fez considerações sobre as reformas trabalhista e da Previdência e suas consequências para o movimento sindical. O custeio sindical e a representatividade dos sindicatos por categorias também foram analisados pelos participantes. Para Hélio Gherardi, o fim do custeio sindical tem por objetivo estrangular os representantes dos trabalhadores, que sem fonte de custeio terão sérias dificuldades em cumprir seu papel.

Hoje (1º de junho), está sendo realizado o encontro do setor de combustíveis com os dirigentes da Força Sindical Nacional. Sindicatos dos Frentistas não filiados à central também participam da reunião. O presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força, fala aos frentistas sobre a importância da mobilização para barrar as reformas do governo.

 

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa

Fonte: Assessoria de Imprensa Fenepospetro

Foto: Divulgação Fenepospetro

 

Alexsandro Diniz

Secretário de Imprensa e Comunicação Força RJ

 

Debate Uniflu

Metalúrgicos debatem reforma trabalhista e previdenciária no UNIFLU

Debate Uniflu

Reunindo especialistas da área jurídica, a reforma trabalhista e previdenciária foi tema de fórum na noite de 3 de maio, no auditório Alair Ferreira do Centro Universitário Fluminense (Uniflu), na antiga Faculdade de Direito, no Centro de Campos, no Norte Fluminense.

Promoção conjunta do Grupo de Pesquisa Interdisciplinar do Uniflu, coordenado pelo professor Auner Pereira e do Sindicato dos Metalúrgicos de Campos e Região, presidido por João Paulo da Costa Cunha, o fórum foi aberto aos trabalhadores em geral, universitários, professores e sociedade civil. E o encontro lotou o auditório do Uniflu, que recebeu cerca de 250 pessoas para o debate, entre estudantes de Direito e Comunicação Social, sindicalistas, trabalhadores, associações de moradores e aposentados.

O fórum contou com a participação de Guilherme Portanova (consultor jurídico da OAB/SP),  Victor Souza  (juiz federal, especializado em matéria previdenciária, ex-procurador federal, mestre em Justiça Administrativa pela Universidade Federal Fluminense, Doutorando do Programa de Pós Graduação em Sociologia e Direito da UFF) e da juíza titular da 4° Vara do Trabalho de Campos, Dr.ª Fernanda Stipp.

“Estamos muito felizes, porque atingimos nosso objetivo. Levamos a discussão para a sociedade. Como muito bem disse Dr. Guilherme Portanova, reforma é para melhorar. E não é o que está acontecendo nem com a proposta de mudança na Previdência nem na legislação trabalhista. Na verdade, o que está havendo é um desmonte tanto da Previdência Social quanto da CLT. Isso ficou bem claro para os presentes”, afirmou o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Campos, João Paulo Cunha, também Secretário da Força RJ para o Norte e Nordeste fluminense.

O dirigente sindical ressaltou, também, a participação da juíza do Trabalho de Campos, Fernanda Stipp, no debate. “Numa apresentação bem dinâmica, ela mostrou que o governo diz que a reforma é para modernizar a CLT, mas, por exemplo, na negociação individual, ao dar força de lei ao negociado sobre o legislado, principalmente entre trabalhador e empregador, a mudança retrocede à década de 1930. O discurso é muito bem articulado, mas atende aos interesses do capital internacional e do empresariado, com o intuito de desmantelar a legislação trabalhista e prejudicar os trabalhadores”, concluiu João Paulo Cunha. 

 

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa

Foto: Divulgação Sindicato dos Metalúrgicos de Campos

 

Alexsandro Diniz

Secretário de Imprensa e Comunicação Força RJ