Funcionários terceirizados demitidos da CET-Rio voltaram a promover manifestação no Centro do Rio de Janeiro, com apoio da Força RJ. Desta vez a concentração foi na Candelária, no coração da cidade, no final da tarde. Eles protestaram contra a demissão em massa promovida pela Prefeitura logo após os Jogos Paralímpicos.

Segundo o vice-presidente da Força Rio, Marco Antônio Lagos de Vasconcellos, o Marquinho da Força, a mobilização dos operadores de trânsito que prestavam serviço para a Companhia de Engenharia de Tráfego do Rio de Janeiro começou a dar bons resultados para os trabalhadores. “A previsão era demitir mais de mil funcionários e, até a presente data, 400 continuam trabalhando. A reivindicação agora é que os outros 600 sejam reintegrados”, explicou Marquinho da Força, que acompanhou todo o ato da última quinta-feira (20).

Com faixas e palavras de ordem, dezenas de controladores de trânsito demitidos se concentraram no Largo da Candelária e chegaram a paralisar o trânsito da Avenida Presidente Vargas, sentido Central do Brasil, na hora da volta para casa, na altura do sinal de trânsito próximo à Avenida Rio Branco. “Ocupávamos a pista quando o sinal fechava e lá permanecíamos mesmo quando o sinal abria. Só depois que fechava e abria mais uma vez, deixávamos fluir o trânsito. O reflexo da retenção chegou ao Aterro do Flamengo, a oito quilômetros dali. Tudo para chamar a atenção da população para as demissões, que podem prejudicar e muito a mobilidade urbana e a segurança no Rio”, contou uma das organizadoras do movimento, Marisa Livramento.

Os controladores de trânsito demitidos da CET-Rio prometem novas manifestações esta semana, pedindo a readmissão dos trabalhadores terceirizados afastados. 

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa

                                                                               Fotos: Divulgação Força RJ

Marcelo Peres

Secretário de Imprensa e Comunicação Força RJ

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Para denunciar à população a demissão em massa de controladores de trânsito e demais funcionários terceirizados da Companhia de Engenharia de Tráfego do Rio de Janeiro (CET-Rio), dezenas deles fizeram manifestação na manhã de hoje (11), da sede da Prefeitura à Candelária, no Centro. A passeata ocupou uma das faixas da pista lateral da Av. Presidente Vargas, uma das principais vias de acesso à capital do estado, com apoio da Força RJ.

Segundo Marisa Livramento, ex-controladora de câmeras da CET-Rio, mais de 300 funcionários foram pegos de surpresa e vêm sendo demitidos desde a última quarta-feira (5), mesmo aqueles que integram as Comissões Internas de Prevenção de Acidentes (Cipas). Marisa informou que alguns funcionários foram contratados temporariamente, apenas para prestar serviço durante os Jogos Olímpicos e a demissão desse pessoal já era esperada após as Paralimpíadas. Mas a dispensa vem acontecendo sem critério, com funcionários que prestavam serviço há mais de cinco anos perdendo o emprego do mesmo jeito.

 “Campo Grande e Santa Cruz, na Zona Oeste, estão praticamente sem efetivo. Na Barra da Tijuca, onde eram 50 operadores de trânsito, até agora restam oito. Esse é o legado das Olimpíadas: o massacre dos controladores de trânsito e o caos nas ruas do Rio”, afirmou Marisa Livramento.

Segundo ela, a manifestação de hoje foi a primeira de muitas. “Vamos fazer novas passeatas nas regiões onde as demissões estão acontecendo. A população do Rio precisa saber que a Prefeitura teve um gasto desmedido com os Jogos Olímpicos e, agora, quem sofre é o trabalhador e a própria população. Por que, se não fosse isso, para que demitir tanta gente?”, indagou Marisa.

Ela trabalhava no monitoramento de câmeras, no Centro de Operações da Prefeitura, e lá também o corte foi de cerca de 1/3 do efetivo anterior. Marisa Livramento informou que o serviço de 0800, que atendia emergências dos motoristas na Linha Vermelha para reboque, por exemplo, não existe mais.

Uma comissão de demitidos procurou ontem (10) a Força RJ e foi recebida pelo vice-presidente Marco Antônio Lagos de Vasconcellos, o Marquinho da Força, e pelo secretário de Imprensa e Comunicação, Marcelo Peres. “Fomos procurar apoio, porque, até agora, estamos recebendo nossos direitos, mas muitas empresas vão quebrar e não sei o que pode acontecer. Elas foram levadas pela Prefeitura a investir em equipamentos para prestar serviço durante as Olimpíadas, como motos, reboques e outras máquinas. Com as demissões, como vão fazer para recuperar o dinheiro que investiram?”, ressaltou Marisa Livramento.

Veja também: 

. Jornal do Brasil

. O Globo

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa 

                                                                               Foto: Divulgação Força RJ

Marcelo Peres

Secretário de Imprensa e Comunicação Força RJ

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