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Reunião Cet Rio 2

Demitidos da CET-Rio, mobilizados, lutam pela reintegração

Reunião Cet Rio 2

Funcionários terceirizados demitidos da CET-Rio se reuniram no auditório da Força RJ esta semana para obter informações sobre as negociações em torno da reintegração à Companhia de Engenharia de Tráfego do Rio de Janeiro. Segundo o coordenador do movimento junto à central sindical, o vice-presidente Marco Antônio Lagos, o Marquinho da Força, dezenas de controladores de tráfego ouviram os esclarecimentos da advogada Neuza Lamy, que falou da importância da mobilização nesse momento.

Reunião Cet Rio

Cerca de 600 controladores da CET-Rio foram demitidos logo após os Jogos Paralímpicos no Rio de Janeiro e ainda aguardam a volta ao trabalho. Em reunião em outubro passado, também na sede da Força RJ, o então candidato e agora vice-prefeito do Rio, Fernando Mac Dowell, especialista em engenharia de tráfego, garantiu a representantes dos demitidos que iria estudar caso a caso a readmissão dos trabalhadores terceirizados afastados.

Segundo Marquinho da Força, uma comissão de controladores de tráfego demitidos, coordenada pela ex-controladora de câmeras da CET-Rio, Marisa Livramento, teria reunião marcada hoje (9) com técnicos da Prefeitura do Rio para negociar a readmissão desses trabalhadores. Mas a advogada do grupo, Neuza Lamy, informou que o encontro foi transferido para a próxima semana.

 

 

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa   

Fotos: Divulgação Força RJ    

 

Marcelo Peres

Secretário de Imprensa e Comunicação Força RJ

 

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João Cunha Interior

Metalúrgicos de Campos querem aplicação do PPE para salvar empregos no Norte Fluminense

João Cunha Interior

Na tentativa de frear a derrocada nas empresas do Norte Fluminense, vereadores de Campos e do Parlamento Regional vão provocar a Alerj (Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro) para evocar a Medida Provisória 680/2015 (PPE), que estabelece providências para proteger os empregos, num acordo entre empresas e trabalhadores, com redução da carga horária e redução de até 30% dos salários, mas que não está valendo para a região. Não há demandas para as empresas, em função do mar de lama da Petrobras. A Informação foi dada pelo presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Campos e Região, João Paulo Cunha, ao site de notícias Nosso Interior.com.

“Vamos sugerir que o Parlamento Regional, numa iniciativa do Legislativo de Campos, mantenha entendimento com a Alerj para que tenhamos aqui uma audiência pública no sentido de que as ações propostas na MP 680/2015 possam ser aplicadas no Norte Fluminense e assim evitar o fechamento de mais empresas e o fim de mais empregos”, anunciou o sindicalista.

A crise desencadeada no setor petróleo e gás em função do escândalo da Petrobras atinge em cheio o emprego na região do Norte Fluminense. A supressão de contratos com empresas prestadoras de serviços em Macaé e o cancelamento de contratos com o consórcio Integra (Mendes Junior e OSX), no Porto do Açú, resulta em milhares de demissões que atingem muitas famílias em Campos, já que parte expressiva dos demitidos são de Campos e cidades do entorno, inclusive da região Noroeste, como Itaperuna.

O estaleiro emperrado da OSX no Açu ocupa parte da área de mais de 80 mil quilômetros quadrados (quase do tamanho de Vitória, capital capixaba), que foi desapropriada pelo governo do Estado do Rio, num massacre social às famílias de pequenos produtores rurais, expulsos por seguranças da empresa, com chancela da Companhia Estadual do Desenvolvimento Industrial (Codin), que teima em não pagar pelas desapropriações.

Os contratos de construção de módulos e de integração dos FPSOs P-67 e P-70, unidades replicantes para o pré-sal que seriam construídas no estaleiro pela OSX, através do Consórcio Integra, foram cedidos para o Grupo China Offshore Oil Engineering Corporation (COOEC), e as construções serão executadas em estaleiros do exterior, levando para lá os importantes empregos e as divisas que seriam geradas com ISS e o ICMS, em função do transporte de insumos para as obras.

João Paulo Cunha informa que as obras de integração dos módulos da P-67 e da P-70 vinham sendo realizadas no estaleiro da OSX, no Porto do Açu, mas o processo de recuperação da OSX e a situação financeira da Petrobras, aliado à proposta mais conveniente dos chineses, pelo ponto de vista do custo da mão de obra mais barata, contribuíram para a guinada na mudança de rumo,  que retirou a execução de ambos os projetos do Açú.

“Vivenciamos um sucateamento do setor metalúrgico no Norte Fluminense, com perdas de empregos em Macaé, em Quissamã, em Campos e em São João da Barra. O setor empregava até o ano passado pelo menos 5 mil metalúrgicos, mas as demissões em massa estão desmontando o setor”, lamenta João Paulo Cunha, que já mobilizou a categoria em protesto pela defesa do emprego pela BR-101, no final de agosto.

 

 

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa.

Fonte e fotos: Nosso Interior.com.

 

Marcelo Peres
Secretaria de Imprensa e Comunicação
Força Sindical do Estado do RJ

Marcoplo 2015 1

Metalúrgicos de Duque de Caxias fecham Acordo com Marcopolo Rio

Marcoplo 2015 1

 

Aumento de 8,5%, retroativo a 1º de abril, e 10% de reajuste no vale compra. Essas foram as principais conquistas do Sindicato dos Metalúrgicos de Duque de Caxias, em mais uma campanha salarial do sindicato dos trabalhadores, dessa vez beneficiando os metalúrgicos da Marcopolo Rio (antiga Ciferal).

“Foi uma campanha muito difícil, onde contamos com a confiança e mobilização dos trabalhadores, que enfrentam demissões em massa”, explicou Carlos Alberto Pascoal Fidalgo, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Caxias e Região e vice-presidente da Força RJ.

Carlos Fidalgo afirmou que a grande preocupação do Sindicato, além de garantir aumento real, era assegurar a manutenção dos postos de trabalho. “Com toda essa crise, conseguimos manter os benefícios já conquistados, sem retrocesso. E conseguimos reverter 300 novas demissões, pelo menos até junho/julho”, informou Fidalgo.

Enfrentando forte recessão, sem encomendas para fabricação de novos ônibus, a montadora Marcopolo Rio já demitiu, de janeiro até agora, 900 trabalhadores. “A promessa é, havendo novos contratos, ir chamando de volta os metalúrgicos. Mas se a crise persistir, virão as férias coletivas e, depois, novas demissões. Estamos atentos para ajudar no que for preciso e para brigar pelos postos de trabalho na antiga Ciferal”, arrematou Carlos Fidalgo.

 Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa. 

 

Marcelo Peres
Secretaria de Imprensa e Comunicação
Força Sindical do Estado do RJ