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Sindiquímica paga Tintas Aguia

SindiQuímica-NI consegue arresto de mercadorias para pagamento de ex-funcionários das Tintas Águia

Sindiquímica paga Tintas Aguia

O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas de Nova Iguaçu e Região (SindiQuímica-NI) obteve, agora, em junho, na Justiça do Trabalho, mais uma importante vitória na busca pelo resgate dos direitos trabalhistas dos ex-funcionários da empresa Henamar (Tintas Águia), localizada em Queimados. A vitória foi comemorada pelos trabalhadores e pela diretoria do Sindicato pelarapidez do trâmite processual, seguido do início imediato do pagamento das verbas rescisórias aos ex-funcionários.

Através de decisão judicial foram arrestadas, para fins de penhora, mercadorias que estavam sendo desviadas do estoque da Henamar para a empresa Ferfan, em Nova Iguaçu. Numa ação ágil do SindiQuímica-NI, que teve, também, pronta resposta da Vara de Trabalho de Queimados, a Ferfan foi obrigada a comprar todos os produtos arrestados, sob pena de crime. Além disso, o juiz responsável pelo processo determinou que o total arrecadado com a venda dos produtos fosse depositado em favor do SindiQuímica-NI, que ficou responsável por efetuar os pagamentos.

A localização das mercadorias que estavam sendo desviadas e o pagamento dos trabalhadores só foram possíveis após denúncia feita pelo SindiQuímica-NI ao Ministério Público e à Justiça do Trabalho. “Cumprimos nosso papel representativo, que é defender os direitos e interesses da categoria”, afirmou o presidente do Sindicato, Sandoval Marques.

Na última quarta-feira (21), o Sindicato iniciou o pagamento aos 79 ex-empregados e deverá comprovar nos autos do processo o repasse das verbas, mediante recibo assinado e cópia da CTPS de cada ex-funcionário.

“Cada trabalhador deverá comparecer pessoalmente na sede do nosso Sindicato para receber seu crédito trabalhista”, ressaltou Sandoval Marques.

O SindiQuímica-NI fica na Rua Teresinha Pinto, nº 457, no Centro de Nova Iguaçu (atrás da Prefeitura do município). Dúvidas podem ser esclarecidas pelo telefone (21) 2767-8660, pelo e-mail sti@sindiquimicosni.org.br ou pelo Facebook (facebook.com/stiquimicosni).

 Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa

Fonte: Assessoria de Imprensa SindiQuímica-NI

Fotos: Divulgação SindiQuímica-NI

  •  Alexsandro Diniz
  • Secretário de Imprensa e Comunicação Força RJ
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Força Sindical fala em traição de Dilma com trabalhadores

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Não foi nem de longe o resultado esperado, mas a direção da Força Sindical voltou dia 28 de Brasília com o sentimento de que nada mais poderia ser feito para barrar as Medidas Provisórias que restringem o acesso de benefícios conquistados há anos aos trabalhadores.

As duas MPs, que mudam as regras do seguro-desemprego, abono salarial, auxílio-doença e pensão por morte, foram aprovadas pelo Senado na terça e quarta-feira. As propostas já tinham passado pela Câmara também. Nas duas ocasiões, a Força tentou, na pressão contra os parlamentares, derrubar as medidas. Dinheiro falso com a cara de Dilma foi jogado em cima dos deputados. Dia 27, máscaras com o rosto da presidente tomaram conta das galerias do Senado.

‘’É um conjunto de maldades que farão um estrago grande na vida do trabalhador. Pior que atinge o trabalhador comum, o pescador que tem como fonte a pesca e o funcionário de baixa renda. E o atual governo, diferentemente do anterior, quando havia diálogo, não parece querer ceder’’, atacou Miguel Torres, presidente da Força Sindical, que descarta qualquer diálogo com o Planalto. “A presidente nunca quis negociar com as centrais. Não vamos sentar para conversar.’’

Com as mudanças, o trabalhador terá direito ao seguro-desemprego se tiver registro em carteira por pelo menos 12 meses ininterruptos nos últimos dois anos. Antes, eram necessários permanecer seis meses no emprego para requerer o beneficio. Além disso, quem pedir o seguro-desemprego pela segunda vez, deve ter nove meses do trabalho. Já o abono salarial, pago anualmente a quem recebe por mês uma remuneração de até dois salários mínimos, somente será dado a quem exerceu atividade remunerada por, no mínimo, 90 dias antes eram 30 dias.

‘’Se estas regras estivessem valendo ano passado, sete milhões de pessoas não teriam direito ao seguro-desemprego. Se transportarmos isso para a realidade de hoje, fica pior: são entre dez milhões de trabalhadores sem os benefícios’’, alertou Miguel.

A Força não descarta fazer novas manifestações pelo país. O certo agora é tentar reverter as MPs na Justiça. “Entramos com uma medida no Supremo Tribunal Federal. O recurso não foi julgado ainda, mas é a maneira que nos restou’’, arrematou.

Fonte: Diário de S. Paulo e Força Sindical Nacional.

 

Marcelo Peres
Secretaria de Imprensa e Comunicação
Força Sindical do Estado do RJ