O drama de cerca de 70 trabalhadores da subcontratada Fraga começou em meados de fevereiro. Eles foram demitidos pela empresa terceirizada que prestava serviços na Fábrica de Escolas, obra da Prefeitura do Rio a cargo da Construtora OAS, na comunidade Nova Holanda, no Complexo da Maré. Como consequência da terceirização que precariza as condições de emprego, os operários ficaram a ver navios: foram demitidos, não receberam seus direitos ou qualquer orientação.
Ao ser informado do problema, o Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil do Município do Rio (Sintraconst-Rio), por meio do Departamento de Segurança do Trabalho, entrou em ação. Imediatamente, intercedeu junto à Construtora OAS, responsável pelo canteiro. Assim, nesta quarta-feira, os trabalhadores finalmente receberam a rescisão trabalhista, com os direitos e benefícios garantidos por lei. A OAS assumiu prontamente a responsabilidade pelas dívidas deixadas pela “gata”.
“Foi mais uma batalha em busca de direitos. Isso mostra como algumas terceirizadas atuam, precarizando as relações de trabalho”, destacou Junio Firmino, líder de uma das equipes do Departamento de Segurança do Trabalho que atuou, ao lado do Departamento Jurídico do Sindicato, para garantir o cumprimento dos direitos trabalhistas.
Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa. Fonte: Sintraconst-Rio.
Foto: Divulgação Sintraconst-Rio
Marcelo Peres
Secretaria de Imprensa e Comunicação
Força Sindical do Estado do RJ