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Reunião Metal SRTE 2

Metalúrgicos do Sul Fluminense negociam mudança de turno dos bombeiros da CSN

Reunião Metal SRTE 1

O Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense se reuniu esta semana com técnicos da Superintendência Regional do Trabalho do Rio de Janeiro (SRTE/RJ) para implantação de nova jornada de trabalho para bombeiros da Companhia Siderúrgica Nacional. Os trabalhadores aprovaram em assembleia, ainda no ano passado, turno fixo de 12h diárias, com escalas de 4 x 4 ou 2 x 2 (quatro ou dois dias de trabalho por quatro ou dois dias de descanso). O Sindicato intermediou negociação com a CSN, que aceitou a proposta, mas os trabalhadores ainda não entraram no novo regime porque a Delegacia de Trabalho de Volta Redonda não aprova o revezamento.

O encontro contou com a presença do presidente do Sindicato, Sílvio Campos, do presidente da Força RJ, Carlos Fidalgo, do vice-presidente da Força Rio, Marco Antônio Lagos de Vasconcellos, do presidente da Federação dos Metalúrgicos RJ, Sérgio Claudino, do advogado da Federação, João Campanário, representantes dos trabalhadores e do Departamento de Recursos Humanos da CSN, entre outros.

Reunião Metal SRTE 2

“Na verdade, a reunião foi uma consulta técnica para saber se há impedimento, ilegalidade ou qualquer tipo de vício de ordem legal que impeça a implementação de turno de 12h diárias com uma das escalas sugeridas pelos bombeiros da CSN, para que a vontade dos trabalhadores seja respeitada. A empresa já concordou com a mudança. Temos bombeiros trabalhando há cinco anos à noite, pelo regime atual. Nossa intenção é agilizar esse processo, para que a jornada possa ser alterada”, explicou Sílvio Campos.

No encontro, o advogado João Campanário argumentou que a Justiça do Trabalho reconheceu a legalidade do regime de turno para os trabalhadores da CSN de Araucária (PR), tendo o Tribunal de 1ª Instância, o Tribunal Regional e o próprio Tribunal Superior do Trabalho reconhecido a validade da negociação coletiva para estabelecer o novo regime de turno.

Técnicos da SRTE/RJ se comprometeram a avaliar a situação e emitir seu parecer em breve.

 

 

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa

Fotos: Divulgação Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense

 

 

Alexsandro Diniz

Secretário de Imprensa e Comunicação Força RJ

 

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Federação dos Metalúrgicos participa de audiência na ANP e defende conteúdo local em novos projetos da Petrobras

anpA Federação dos Metalúrgicos do Rio de Janeiro (Fedmet-RJ) e Sindicatos filiados participaram na última terça-feira (18) de audiência pública na Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), que colheu subsídios para análise do pedido de isenção de cumprimento de conteúdo local (waiver) da plataforma de Libra. A ANP ouviu o mercado sobre o pedido de exoneração, feito pela Petrobras, do compromisso de aquisição local dos bens e serviços previstos em contrato para a construção de plataforma no pré-sal brasileiro.

Cada instituição ou orador inscrito previamente tinha apenas dois minutos para expor sua opinião sobre o tema. A Petrobras alega que, se fosse cumprir os percentuais de conteúdo local do contrato, pagaria 40% a mais pela plataforma. A indústria fornecedora, no entanto, questiona o levantamento de preços feito pela estatal. O caso foi levado à Justiça pelo Sinaval, sindicato patronal representante dos estaleiros nacionais. Em março, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região decidiu permitir que a Petrobras promova a licitação internacional, mas determinou que não contrate as obras até que a ANP se posicione.

“O debate aqui será técnico. O debate político acontece em Brasília”, afirmou o diretor da agência reguladora José Gutman, ao abrir a audiência. Ele ressaltou que 45 itens e subitens compõem o sistema de produção flutuante. A ANP vai analisar se defere, indefere ou ajusta os percentuais de conteúdo local de cada um deles. Segundo a agência, 27 entidades se manifestaram durante a consulta pública de Libra e 278 pessoas se inscreveram para participar da audiência desta terça.

Se os Sindicatos filiados à Federação falaram sobre a estagnação econômica e demissões em massa, o diretor da Fedmet-RJ, Jorge de Faria, ressaltou que se o pedido de waiver for aprovado, não só a indústria naval sairá prejudicada, mas também toda a cadeia produtiva. “Não conseguimos encontrar justificativas para esse procedimento da Petrobras, que quer se desobrigar de acatar o conteúdo local. Se isso vier a ocorrer, perde a indústria naval brasileira, a indústria siderúrgica, química, de peças e equipamentos, enfim, toda a cadeia produtiva e num momento onde a economia brasileira precisa voltar a crescer e a gerar empregos. Por isso, o pleito dos trabalhadores é não só contra o waiver, mas pela manutenção do conteúdo local na forma como foi elaborado”, destacou Jorginho.

Após análise das informações recebidas, a área técnica da ANP irá preparar uma recomendação à diretoria colegiada, que decidirá sobre o pedido. Além da Petrobras, participam do projeto a Shell, Total, CNOOC, CNPC e PPSA.

 

 

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa

Fonte: Assessoria de Imprensa Fedmet-RJ

Foto: Divulgação

 

Marcelo Peres

Secretário de Imprensa e Comunicação Força RJ

 

Convenção Coletiva

Federação dos Metalúrgicos fecha acordo com Simerj e reajuste é de 9,62%

Convenção ColetivaA Federação dos Metalúrgicos do Rio de Janeiro (Fedmet-RJ) fechou Convenção Coletiva com o Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico do Estado do Rio de Janeiro (Simerj), beneficiando os metalúrgicos de vários municípios da Região dos Lagos, Região Serrana, Costa Verde e Noroeste Fluminense. O piso salarial passou para R$ 1.055,82, retroativo a 1º de setembro. Já o piso profissional foi para R$ 1.372,14; em março, sobe para R$ 1.432,51.

O percentual de reajuste salarial foi de 9,62%, em duas parcelas. A primeira, retroativa a setembro de 2016 e a segunda, a partir de março de 2017.

A Convenção Coletiva beneficia os metalúrgicos de Armação dos Búzios, Arraial do Cabo, Cabo Frio, Cachoeiras de Macacu, Cambuci, Carapebus, Cardoso Moreira, Conceição de Macabu, Engenheiro Paulo de Frontin, Iguaba Grande, Italva, Macuco, Mangaratiba, Miguel Pereira, Paraty, Paty do Alferes, Rio Claro, Rio das Flores, São Fidélis, São Francisco de Itabapoana, São José de Ubá, São Pedro da Aldeia, Silva Jardim e Tanguá.

Acesse a íntegra da Convenção Coletiva 2016/2018 aqui.

 

 

Fonte: Assessoria de Imprensa Fedmet-RJ

Foto: Divulgação

 

Marcelo Peres

Secretário de Imprensa e Comunicação Força RJ

Reunião CNTM 7

CNTM, Federações e Sindicatos debatem no Rio ações contra as reformas

Reunião CNTM 6

A Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos (CNTM) promoveu nesta sexta-feira (17), no Centro do Rio de Janeiro, reunião extraordinária para debater as reformas trabalhista e da Previdência e formas de enfrentamento para os desafios. O presidente Miguel Torres discutiu as questões ao lado de sua diretoria executiva, bem como presidentes das Federações filiadas e representantes de Sindicatos de Metalúrgicos, como o presidente da Federação do RJ, Sérgio Claudino; o presidente da Força RJ, diretor de Finanças da Confederação e presidente do Sindicato de Duque de Caxias, Carlos Fidalgo; o presidente do Sindicato do Sul Fluminense, Sílvio Campos; o advogado da CNTM e Federação RJ, João Campanário, entre outros.

Além de reforçar a luta contra as “reformas” trabalhista e previdenciária, em tramitação no Congresso Nacional, a reunião decidiu pela participação da categoria metalúrgica em todos os Congressos Estaduais rumo ao Congresso Nacional da Força Sindical, pela unidade de todas as categorias e por um posicionamento firme em defesa dos direitos, da retomada do desenvolvimento, com geração de emprego, e do trabalho decente.

Reunião CNTM 7

“Foi definido que faremos manifestações nos estados contra as reformas e que vamos procurar os deputados federais para cobrar suas posições, sempre lembrando que ano que vem é ano de eleição”, informou Sérgio Claudino, presidente da Federação dos Metalúrgicos RJ.

Um manifesto também foi aprovado por todos os participantes da reunião extraordinária da CNTM para que a ministra do Superior Tribunal Federal (STF) Rosa Weber, relatora da ADPF 440, receba os dirigentes metalúrgicos em uma audiência para falar sobre a ação da Confederação que pede a inconstitucionalidade da “reforma” da Previdência.

Acesse a íntegra do manifesto aqui.

Fonte: Fedmet-RJ    

Fotos: Divulgação CNTM    

 

Marcelo Peres

Secretário de Imprensa e Comunicação Força RJ

Plenária reunião Federação junho

Federação dos Metalúrgicos RJ reúne Sindicatos filiados para discutir custeio sindical e indicadores econômicos

Plenária reunião Federação junho

A Federação dos Metalúrgicos do Rio de Janeiro reuniu durante todo o dia de hoje (9), em sua sede, em Niterói (RJ), presidentes e representantes dos sindicatos filiados para análise sobre a conjuntura econômica e custeio sindical.

Participaram do encontro os Sindicatos dos Metalúrgicos de Angra dos Reis, Volta Redonda, São Gonçalo, Macaé, Campos, Duas Barras, Teresópolis e Duque de Caxias, além do Sindicato dos Siderúrgicos e diretores da Federação estadual.

O presidente da Federação, Sérgio Barbosa Claudino, ao abrir o encontro, destacou que é fundamental que os dirigentes sindicais estejam bem informados na hora de negociar com os patrões melhorias salariais ou nas condições de trabalho, bem como manutenção de empregos. Da mesma forma, é preciso que os tesoureiros e demais sindicalistas estejam atentos à legislação sobre custeio sindical para evitar surpresas no setor contábil. “Nossa proposta é discutir os desafios e estratégias políticas para um novo tempo e oferecer orientação contábil para que os sindicatos possam organizar suas finanças”, afirmou Sérgio Claudino.

Altair Dieese

Assim, durante toda a manhã, o técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Altair Garcia, apresentou dados estatísticos e projeções econômicas sobre o comportamento dos preços (INPC), cesta básica, taxa de juros, rotatividade no mercado de trabalho, desempenho dos bancos, balança comercial, produção industrial, utilização da capacidade industrial instalada e participação da indústria de transformação no PIB (Produto Interno Bruto), entre outros temas.

Ao analisar a produção industrial , o técnico do Dieese disse que houve queda de 7,2% do índice de abril com relação ao mesmo mês no ano passado, enquanto a taxa de emprego ficou menor 8,7%. “Nos países emergentes que analisamos, o Brasil é o que apresenta pior desempenho na produção industrial. Precisamos recuperar a indústria, porque, desde 1987 estamos em franco processo de desindustrialização. A participação da indústria de transformação do Brasil no PIB nacional, em 2015, ficou nos 13%. A continuar nesse ritmo , em 2027 será de 0,3%. Não basta só brigar com o patrão para repor a inflação, mas também é preciso lutar contra a alta taxa de juros”, afirmou Altair Garcia.

Entre as estimativas apresentadas pelo Dieese para junho de 2016 estão o PIB de – 3,8%; produção industrial de – 5,9%; produção de veículos de – 5,5%; vendas de veículos de – 19% e INPC de 7,18%.

Pedro Celso CNTM

O contador da Federação dos Metalúrgicos RJ, José Ribamar, falou sobre custeio sindical, legislação e orientação contábil para os dirigentes sindicais, enquanto o secretário geral da CNTM (Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos), Pedro Celso Rosa, que acompanhou todo o encontro, disse que a Confederação apoia as Federações em todos os estados. “Estamos discutindo muito a questão da renovação da frota, proposta da CNTM para beneficiar diversos setores da cadeia produtiva e estamos, também, criando redes de trabalhadores pelo país afora, que envolvem confederação, Dieese, sindicatos e centrais sindicais. Já são 16 redes em todo o país. Recentemente, em Resende, promovemos um encontro de montadoras”, informou.

Outra questão que preocupa a todos são os projetos de leis que tramitam no Congresso e ameaçam direitos trabalhistas. “Precisamos estar atentos. Contabilizei, semana passada, 55 PLs que são ameaças a nossos direitos. Uns estão hibernando, outros caminhando. Por isso a CNTM vai distribuir, em breve, um livreto de bolso com quem é quem no Congresso, para que o trabalhador possa cobrar, de quem ele elegeu, sua defesa”, finalizou Pedro Celso.

  

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa

                                         Foto: Divulgação Federação dos Metalúrgicos RJ

 

Marcelo Peres

Secretário de Imprensa e Comunicação Força RJ

Dal Pra

Dal Prá reeleito presidente da Federação dos Metalúrgicos RJ

Dal Pra

O presidente Francisco Dal Prá foi reeleito presidente da Federação dos Metalúrgicos do Rio de Janeiro nesta quarta-feira (16), por unamidade. A votação poderia ter acontecido por aclamação, mas a entidade optou pelo escrutínio secreto para que os sindicatos filiados, todos representados na ocasião, pudessem se manifestar com liberdade. À frente da entidade desde março de 1977, Dal Prá foi, então, reeleito para o mandato que vai de 2016 a 2021.

Voto secreto

A posse acontece em março do próximo ano. “Sinto-me muito bem e muito contente. Sinal de que meu trabalho está indo de encontro ao que todos esperam e tendo boa repercussão no movimento sindical”, afirmou Francisco Dal Prá, que é também diretor da Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos (CNTM) e presidente da Força Sindical RJ.

Dal Prá salientou que, em tudo que faz, sempre conta com a participação efetiva e apoio de seus diretores. “Ninguém faz nada sozinho. Confesso que não pretendia me candidatar. Mas já que foi uma exigência da categoria que eu permanecesse, vamos continuar trabalhando e contando com a dedicação da diretoria. Todos juntos, em prol da categoria metalúrgica”, completou.

Abertura da urna

A Diretoria da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico do Estado do Rio de Janeiro para o mandato 2016/2021 é a seguinte:

Diretoria Efetiva:

Presidente: Francisco Dal Prá;

Vice-presidente: Sérgio Barbosa Claudino;

Secretária geral: Vilma de Araújo Costa;

Secretário para Assuntos do Trabalho e Previdência Social: Mário José Torobay;

Secretário para Assuntos do Interior: Luiz André Faria Machado;

Secretário de Finanças: Jorge dos Santos de Faria;

Secretário de Formação Sindical: André Silva de Souza.

Diretoria Suplentes: Carlos Alberto Pascoal Fidalgo, Suelly do Carmo Barria Bernardes Teixeira, Haroldo Mendes da Silva, Alexandre Kely da Silva, Ana Paula Liberador de Souza, João Paulo da Costa Cunha e Pedro Paulo de Oliveira.

Conselho Fiscal Efetivo: Edson Manhães Pacheco, Clemar Paschoal de Melo e Luiz Antônio da Costa Abreu.

Conselho Fiscal Suplente: Wilson Fernandes dos Santos, Cláudio Teruo Yamasaki e Mauricio Abrahão Guimarães.

Delegados Representantes junto a Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos (CNTM): Efetivos – Jorge Ciribelli de Sant’anna e Felisberto Alves de Andrade.

Delegados Representantes junto a CNTM: Suplentes – Alexandre Costa de Azeredo e Adriana da Silva Azevedo.

Delegados Representantes junto a Central Sindical: Efetivos – Roberto Batista da Silva e José Carlos Chaves.

Delegados Representantes junto a Central Sindical: Suplentes – Thiago Pereira da Fonseca e Geraldo Barria Junior.

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa.

                                         Foto: Divulgação Federação dos Metalúrgicos RJ.

 

Marcelo Peres
Secretaria de Imprensa e Comunicação
Força Sindical do Estado do RJ

PPE

Federação dos Metalúrgicos RJ negocia PPE em Itaperuna e Laje do Muriaé

PPEA Federação dos Metalúrgicos do Rio de Janeiro foi procurada pela Carroceria São Pedro, com matriz em Itaperuna, para negociar a implantação do Programa de Proteção ao Emprego (PPE). A empresa quer aplicar o PPE na sede e também em sua filial, em Laje do Muriaé. Segundo o vice-presidente da Federação dos Metalúrgicos do Rio, Sérgio Barbosa Claudino, a empresa já empregou 300 funcionários e hoje mantém apenas 110 trabalhadores.

“Com a escassez de serviço, eles reduziram drasticamente os quadros, tanto em Itaperuna quanto em Laje do Muriaé e estão propondo o PPE para não fechar de vez ou demitir ainda mais metalúrgicos. Estamos negociando os termos do acordo para tentar preservar os postos de trabalho”, afirmou Sérgio Claudino.

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa.

Marcelo Peres
Secretaria de Imprensa e Comunicação
Força Sindical do Estado do RJ

Sérgio e Manoelzinho

Eleito novo presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Angra dos Reis

Sérgio e Manoelzinho

Sérgio Claudino, vice-presidente da Federação dos Metalúrgicos do Rio de Janeiro, entre Manoelzinho (esquerda) e Rogerinho, acompanhou todo o processo eleitoral

Manoel Salles, da Chapa do Peão, venceu as eleições dias 28 e 29 de julho no Sindicato dos Metalúrgicos de Angra dos Reis e é o novo presidente da entidade. O resultado foi divulgado dia 30 de julho e Manoelzinho deu, esta semana, as primeiras entrevistas aos meios de comunicação do município como novo presidente do Sindicato.

Depois de três eleições, chegou ao fim um dos mais longos processos eleitorais de que se tem informações na região. O resultado final veio através de 2º turno, já que a Chapa do Peão, vencedora em junho, não tinha conquistado 50% dos votos válidos mais um, como previa o regulamento eleitoral. Com a desistência de uma das chapas, a disputa ficou entre a Chapa do Peão e a Atitude Metalúrgica. A apuração aconteceu no Clube Comercial, no Centro de Angra: num total de 2.446 votos, Manoelzinho conquistou 1.480 e a Chapa 3, encabeçada por Rogério Cunha Moreira, o Rogerinho, 909 votos. Foram contabilizados, ainda, 45 votos nulos e 12 brancos.

O presidente da Comissão Eleitoral, Luiz de Oliveira, disse estar satisfeito com o resultado do processo. “Tudo o que pode ser feito para o sucesso da eleição foi realizado integralmente. Contamos com a participação importante de todos os membros da Comissão Eleitoral e de Gestão, que não mediram esforços para a realização do pleito”, afirmou Luizinho.

Eleições Metal Angra

O candidato da Chapa 3, Rogerinho, disse que reconhece a vontade do trabalhador. “Aqui terminam todas as diferenças. Estou me colocando à disposição da nova diretoria, na luta por melhores condições de trabalho e pela garantia de emprego”, completou Rogerinho.

Já Manoelzinho agradeceu a confiança de todos e parabenizou a maneira como foi realizada a eleição, pela transparência, respeito, profissionalismo e correção. “Este Sindicato não será mais o mesmo. É hora de arregaçar as mangas e começar a trabalhar para trazer de volta a confiança e credibilidade da entidade junto aos trabalhadores. Sei que poderei contar com a ajuda da minha vice-presidente Cristiane Marcolino, que irá contribuir para escrever uma nova história para nosso Sindicato, ao se tornar a primeira mulher vice-presidente da entidade”, concluiu Manoel Salles, eleito para um mandato de quatro anos.

O presidente da Federação dos Metalúrgicos do Rio de Janeiro, Francisco Dal Prá, parabenizou Manoelzinho pela vitória e à Justiça do Trabalho por garantir a lisura do pleito. Segundo Dal Prá, a Federação acompanhou o processo eleitoral do início ao fim. “A chapa vencedora conquistou a vitória com todos os méritos. Tanto que obteve maior reconhecimento da classe trabalhadora. O Sindicato de Angra dos Reis sabe que pode continuar contando com apoio da Federação no que julgar necessário”, salientou Dal Prá.

As urnas, após serem lacradas novamente, estão acauteladas na sede da Polícia Federal até 10 de agosto.  A equipe de transição será montada e uma reunião entre a chapa vencedora e a Comissão de Gestão Sindical foi agendada para o próximo dia 11, quando começa o processo de transição em si, para definição da data para a posse da nova diretoria.

 

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa.

Foto: Divulgação Federação dos Metalúrgicos RJ e Sindicato dos Metalúrgicos de Angra dos Reis.  

 

Marcelo Peres
Secretaria de Imprensa e Comunicação
Força Sindical do Estado do RJ

 

PPE Fed 2

Federação dos Metalúrgicos do Rio discute o PPE

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“Não se trata de ser a favor ou contra (o PPE). Os Sindicatos precisam conhecer a proposta para negociar, já que a adesão só poderá acontecer com a anuência dos Sindicatos”. A afirmação é do coordenador de Relações Sindicais do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), José Silvestre Prado de Oliveira, que esteve nesta quarta-feira (15) na Federação dos Metalúrgicos do Rio de Janeiro, em Niterói, para apresentar detalhes da Medida Provisória 680, que cria o Programa de Proteção ao Emprego (PPE). A proposta, que tramitará no Congresso Nacional possivelmente assim que terminar o recesso legislativo, prevê redução na jornada de 30%, com redução proporcional do salário e estabilidade no emprego por mais 1/3 do tempo em que vigorarem as condições especiais na empresa, o que não pode ultrapassar 12 meses.

“Na verdade, a redução salarial será de 15%, porque a proposta original prevê que seja paga uma compensação de 50% ao trabalhador, limitada a 65% da maior parcela do seguro desemprego, que é hoje é R$ 1.385,91. Os recursos viriam do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador)”, explicou José Silvestre.

O técnico do Dieese disse, ainda, que é preciso comparar os mecanismos hoje oferecidos no Brasil para enfrentamento de crises econômicas, que são o lay off (suspensão temporária do contrato de trabalho, sem estabilidade no emprego no regresso às atividades), férias coletivas, banco de horas ou dias e redução de salário e jornada. “O PPE é uma proposta em caráter emergencial, que se propõe a garantir empregos e permite a negociação com os Sindicatos”, resumiu.

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Segundo Silvestre, já existem no Congresso Nacional cerca de 175 emendas ao texto original, publicado no Diário Oficial da União em 7 de julho. Uma delas, a do deputado Paulinho da Força (Solidariedade), prevê pagamento integral dos salários mesmo com redução de 30% na jornada, com recursos do FAT.

“Sou radicalmente contra redução de salário. Reduzam a jornada, economizem em insumos, energia, mas não mexam nos ganhos do trabalhador. Senão é ele, mais uma vez, que vai pagar a conta da roubalheira que está aí”, afirmou Francisco Dal Prá, presidente da Federação dos Metalúrgicos e da Força RJ e diretor da CNTM (Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos). Para Dal Prá, não resta dúvida de que os Sindicatos precisam estar preparados para a negociação, até para encontrar o melhor caminho, em defesa do trabalhador. E foi com esse objetivo que a Federação dos Metalúrgicos do Rio convidou o Dieese para esclarecer as dúvidas dos sindicalistas.

Para Marco Antônio Lagos de Vasconcellos, o Marquinho da Força, do Sindicato dos Metalúrgicos de São Gonçalo, as empresas estão demitindo em massa, sem dinheiro para pagar as verbas rescisórias e a situação é gravíssima. “A intenção é boa, mas pensaram em resolver o problema da grande empresa, quando 60% do setor produtivo é composto de pequenas e médias empresas. Reduzir salário do trabalhador nesses casos não dá. Mas nada está definido ainda”, ponderou Marquinho, vice-presidente da Força RJ.

Já o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Campos, João Paulo da Costa Cunha, disse que a medida é um paliativo e a solução para a crise só virá com real incentivo à produção, com conteúdo local.

O diretor social do Sindicato dos Metalúrgicos de Duque de Caxias e Região, Elias Pereira Jorge, considera o PPE uma alternativa. “A adesão não é obrigatória e também não vai atender todos os setores. A questão é saber se é melhor ficar sem emprego e tentar voltar ao mercado um ano ou mais depois, ou se é garantir a vaga e ganhar menos. Decisão difícil. Mas acho que está nas mãos dos Sindicatos se inteirar da real situação da empresa que aderir ao programa e procurar adequar os percentuais de redução da jornada ao que ela realmente precisa, tentando, sempre, beneficiar o trabalhador”, arrematou Elias Jorge.

Acesse a íntegra do texto original da MP 680.

 

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa.

 

Marcelo Peres
Secretaria de Imprensa e Comunicação
Força Sindical do Estado do RJ

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Federação dos Metalúrgicos promove curso de formação sindical

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Em parceria com a Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos (CNTM), a Federação dos Metalúrgicos do Rio de Janeiro promove, dias 19 e 20 de maio, curso de formação sindical. O encontro, com palestras e debates, acontece no Ingá, em Niterói.

No primeiro dia, os dirigentes sindicais analisaram a conjuntura econômica e setorial, bem como a agenda sindical diante do quadro econômico e social, com a presença do Dieese. Já no segundo dia, os participantes analisam o sistema de relações de trabalho e o movimento sindical.

“Se manter atualizado diante dos desafios que surgem a cada dia nos sindicatos é fundamental para o representante de uma categoria. Ainda mais num momento de crise econômica como o que atravessamos, com demissões em massa e produção parada ou em queda”, afirmou Francisco Dal Prá, presidente da Federação dos Metalúrgicos RJ.

 Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa.    Foto: Sindmetal Campos e Região.

Marcelo Peres
Secretaria de Imprensa e Comunicação
Força Sindical do Estado do RJ