Arquivo da tag: fórmula 85/95

Reunião fator 1

Força RJ discute ações das centrais contra fator previdenciário

Reunião fator 1

A Força Sindical é a favor da fórmula 85/95, contra a progressividade e vai lutar pela derrubada do veto da presidente Dilma ao novo modelo proposto em substituição ao fator previdenciário e contra a MP 676. As informações foram trazidas aos sindicalistas do Rio de Janeiro pelo secretário da Força Sindical Nacional Cláudio Prado, que relatou às lideranças sindicais reunidas no auditório da Força Rio no último dia 23 de junho as convergências da Força Sindical e das quatro principais centrais, que tiraram uma posição conjunta diante do atual quadro do fator previdenciário em encontro em São Paulo, nesta segunda (22).

“A MP 676 entrará imediatamente em votação, porque tramita em regime de urgência”, disse Cláudio Prado para uma plateia atenta. “Por isso, os deputados tem só até quarta (24) para apresentarem emendas. O deputado Paulinho da Força pretende apresentar duas emendas: uma que garanta que a fórmula 85/95 entre em vigor imediatamente e a segunda, para que a fórmula progrida um ponto a cada cinco anos, até chegar a proposta de 90/100, mas só em 2040 e não em 2022, como quer o governo. Com isso, as pessoas poderão se programar”, explicou Cláudio Prado.

Com a presença do presidente Francisco Dal Prá, representantes dos rodoviários de Volta Redonda, trabalhadores da Cedae e do Saneamento de Niterói e Região, Federação dos Químicos do estado e químicos de Nova Iguaçu, trabalhadores em perfumaria, metalúrgicos de Duque de Caxias, São Gonçalo e Campos, aeroviários, frentistas de Niterói e do Rio de Janeiro, empregados em entidades culturais, petroquímicos, siderúrgicos, propagandistas, empregados em edifícios, trabalhadores da Construção Civil, trabalhadores em concessionárias de veículos, aposentados, entre outras categorias, participaram do encontro.

Reunião fator 3

Após ouvir as colocações de Cláudio Prado, líderes sindicais fluminenses apresentaram propostas, que serão levadas à direção nacional da Força Sindical. Entre elas, uma ação de inconstitucionalidade contra a obrigatoriedade de o empregado comprovar a exposição a agentes nocivos através do Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP), documento que tem que ser fornecido por empresas, a realização de seminário e encontros entre sindicalistas do Rio com o Conselho de Previdência da capital do estado e a luta pelo reajuste das aposentadorias acima do salário mínimo, recuperando o poder de compra dos aposentados.

Ainda durante o encontro, os dirigentes sindicais fizeram um minuto de silêncio em homenagem à memória de Valéria Miranda Braga, presidente do Sindicato dos Motoristas de Carga da Região dos Lagos, e de José Leodegário, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Edifícios do Rio, ambos falecidos recentemente.

Reunião fator 2

Contra a privatização

Outra questão debatida na ocasião foi a necessidade de ato público, também envolvendo as centrais sindicais, contra o PL 336/2015, que também tramita em regime de urgência na Assembleia Legislativa do Rio e que trata da ampliação das parcerias público privadas (PPPs) no estado, estendendo a privatização a áreas como educação, cultura, saúde, assistência social, transportes públicos, saneamento básico, rodovias, pontes, viadutos, túneis, portos, aeroportos, terminais de passageiros, plataformas logísticas, destino final do lixo, dutos comuns, sistema penitenciário, defesa, justiça, ciência, pesquisa, tecnologia, agronegócios, agroindústria, energia, habitação, urbanização, meio ambiente, esporte, lazer, turismo, infra-estrutura de acesso às redes de utilidade pública, infra-estrutura destinada à utilização pela Administração Pública, incubadora de empresas, desenvolvimento de atividades e projetos voltados para a área de pessoas com deficiência.

O projeto de lei em tramitação na Alerj cria a Agência de Fomento do Estado do Rio de Janeiro S.A., responsável pela avaliação dos projetos de PPP, e o Fundo Fluminense de Parcerias (FFP), que terá natureza privada mas será constituído por recursos públicos, oriundos de outros fundos do Estado. Ou seja, o governo vai investir dinheiro público, mas a gestão será feita por empresários. “Não podemos admitir que isso aconteça. É a sentença que faltava para privatização da Cedae, última estatal no Rio de Janeiro”, salientou Francisco Areias, diretor do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Purificação e Distribuição de Água e em Serviços de Esgotos de Niterói. 

 

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa. Fotos: Rose Maria.

Marcelo Peres
Secretaria de Imprensa e Comunicação
Força Sindical do Estado do RJ

FacebookTwitterGoogle+Compartilhar
Miguel Torres

Comunicado da Força Sindical sobre MP em substituição à fórmula 85/95

Miguel Torres

 

A Força Sindical comunica que irá intensificar a luta no Congresso Nacional visando aprimorar a fórmula 85/95, considerada uma alternativa ao Fator Previdenciário. É importante destacar que a progressividade – aumento da idade e da contribuição – acaba diminuindo fortemente as vantagens da fórmula.

Consideramos que as regras para a concessão da aposentadoria, publicadas no Diário Oficial da União desta quinta-feira (18), vão mudar a vida do beneficiário da Previdência Social, dificultando o acesso à aposentadoria dos trabalhadores brasileiros.

Alertamos que o governo está, disfarçadamente, promovendo uma reforma da Previdência fatiada por meio de pequenas mudanças, que nada estão trazendo de benefícios aos trabalhadores.

A Força Sindical, que há anos defende uma alternativa ao Fator Previdenciário, realizou atos, promoveu vigílias em Brasília e vai continuar, em unidade de ação com as demais Centrais, as mobilizações e lutas, inclusive no Congresso Nacional, trabalhando arduamente para manter a fórmula 85/95.

Miguel Torres
Presidente da Força Sindical
Presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos 

 

Marcelo Peres
Secretaria de Imprensa e Comunicação
Força Sindical do Estado do RJ

aposentado

Congresso Nacional deve mudar MP com novas regras para aposentadorias

aposentado

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse ontem (18) que cabe ao Congresso Nacional mudar a medida provisória (MP) editada nesta quinta-feira pelo governo para evitar que a progressividade no cálculo das aposentadorias não “acabe comendo” a fórmula 85/95. “O fundamental é que a medida provisória seja aprimorada no Congresso Nacional. Ela parte do 85/95, e isso já é um avanço. O que precisamos é mudar a regra da progressividade para que ela não acabe comendo o 85/95. Esse é o papel do Congresso”, disse Renan, após a missa de corpo presente do ex-deputado Paes de Andrade, que morreu dia 17.

O senador  Paulo  Paim (PT-RS)  considera  “inaceitável”  a fórmula da progressão. “Analisei com calma, e essa fórmula de progressão é indecente. Não há nenhuma análise técnica que diga e prove, a mim e ao mundo, que a expectativa de vida aumenta um ano a cada ano. Isso é inaceitável.”

De acordo com o senador gaúcho, o Congresso tem três alternativas: derrubar o veto, mantê-lo e suprimir a regra da progressividade proposta pelo governo ou manter a regra 85/95 para quem já está no mercado de trabalho e definir a fórmula 90/100 para aqueles que ainda vão começar a trabalhar.

Com a edição da MP, a nova regra para o cálculo das aposentadorias começa a valer imediatamente, com a chamada fórmula 85/95. A partir de agora, para se aposentar com direito ao benefício integral, o trabalhador deve somar o tempo de contribuição e a idade até chegar a 85, para as mulheres, e 95, no caso dos homens. A partir de 2017, segundo a MP, o cálculo será acrescido de um ponto a cada dois anos, até 2019. Daí em diante, um ponto a cada ano até chegar a 90 (mulheres)/100 (homens), em 2022.

Pelos cálculos do governo, a regra da progressividade, atrelada à fórmula 85/95, reduzirá o impacto nas contas da Previdência em R$ 50 bilhões, até 2026. Com o novo cálculo, o governo estima diminuir em 0,5 ponto percentual do Produto Interno Bruto (PIB, soma de todos os bens e serviços) – o gasto com o pagamento das aposentadorias a partir de 2030. A equipe econômica descarta impactos no superávit primário e espera estabilização do sistema previdenciário.

 

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa. Fonte: Agência Brasil.

 

Marcelo Peres
Secretaria de Imprensa e Comunicação
Força Sindical do Estado do RJ

Sem Título-1

Nota de Repúdio: Sindnapi

Sem Título-1

O Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos da Força Sindical mantém vigília, em Brasília, para que o bom senso e a justiça prevaleçam, e iluminem os pensamentos da Presidente Dilma Rousseff, no sentido de que sancione a Fórmula 85/95.

Tornar optativo a 85/95 é reparar um erro histórico, uma vez que o Fator Previdenciário, que reduz em até 50% os valores dos benefícios dos trabalhadores, no momento sua aposentaria, representa um dos mecanismos mais cruéis de um governo sobre seu povo. Sancionar possui um peso histórico ainda maior para Dilma Rousseff, que tem raízes fincadas em bases trabalhistas e venceu as eleições com o discurso e o compromisso com os menos favorecidos no sistema. Assim, além de reparar historicamente, é também um ato de coerência.

Perpetuar o Fator Previdenciário é estender a pena sobre os trabalhadores. Qualquer justificativa, equação ou premissa é oca e sem sentido quando se trata de retirar direitos de trabalhadores que contribuíram uma vida toda para a formação da nação. São inaceitáveis propostas como a 90/100 ou 95/105, que amarram bolas de ferro nos tornozelos dos trabalhadores, sendo tão desumanas quanto o atual Fator.

Se há uma oportunidade, na História do Brasil, de um governo ser justo com o seu povo, um desses momentos é agora. Dilma tem a chance de mudar, para melhor, a nossa história de desigualdades.

Carlos Andreu Ortiz – Presidente do Sindicato dos Aposentados, Pensionistas e Idosos
João Batista Inocentini – Presidente licenciado do Sindnapi
  

FONTE: Assessoria de imprensa do Sindicato Nacional dos Aposentados.

 

Marcelo Peres
Secretaria de Imprensa e Comunicação
Força Sindical do Estado do RJ