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Lindinho

Metalúrgicos de Volta Redonda vão ao MTE e ao Senado para evitar a greve na CSN

Lindinho

 

Depois de pedir a intervenção do governo do estado em reunião com o vice-governador, Francisco Dornelles, o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense, Sílvio Campos, e o diretor Carlos Santana estiveram ontem (8), em Brasília, para se reunir com o senador do Rio, Lindberg Farias (PT), e solicitar sua intervenção política na campanha salarial dos metalúrgicos da CSN. Na reunião foi entregue um dossiê com um relatório e cópias de todos os documentos que indicam os passos da negociação até agora com a empresa.

A direção do Sindicato entende que, pelo fato da CSN fazer uso de recursos públicos, ela tem a obrigação de cumprir sua função social junto aos seus funcionários. E, assim, tomou a decisão de recorrer ao parlamentar na tentativa de desatar o nó que a empresa criou sobre o reajuste nos salários dos trabalhadores.

No final de agosto, foi reaberta a negociação com a CSN sobre o Acordo Coletivo de Trabalho 2015/2016. Mais uma vez, a empresa alegou não ter condições de apresentar uma nova proposta, antes de uma reunião da direção da siderúrgica. E o Sindicato dos Metalúrgicos decidiu partir para o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), através de uma mesa redonda na Gerência Regional do Trabalho (GRT) de Volta Redonda, último recurso para que haja uma negociação pacífica antes da deflagração da greve, já aprovada em assembleia pela categoria.

Na reunião de reabertura das negociações, não houve acordo. A empresa usou a mesma estratégia, falou dos prejuízos, da crise econômica, o que, na opinião do Sindicato dos Trabalhadores, não justifica não ter apresentado nenhuma proposta em cinco meses, após a entrega da Pauta de Reivindicações. A siderúrgica argumenta que, mesmo com a crise, está tentando manter os postos de trabalho.

O Sindicato esclarece que partir para uma mesa redonda junto ao MTE cria respaldo para os trabalhadores no caso de uma paralisação. “Queremos que fique claro para a Justiça do Trabalho que nós fomos até a última instância, esgotando todas as possibilidades de negociação com a empresa”, afirmou o presidente Sílvio Campos.

Seja buscando apoio de gestores ou parlamentares, seja pedindo mediação do Ministério do Trabalho, o Sindicato dos Metalúrgicos vem tentando, de todas as formas, levar a CSN ao menos a repor a inflação acumulada, já que a data base é 1º de maio, mas até agora nenhuma contraproposta foi apresentada.

A GRT informará ao Sindicato a data da mesa redonda até a próxima sexta-feira (11).

 

 

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa.

Fonte e Foto: Assessoria de Imprensa do Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense. 

 

Marcelo Peres
Secretaria de Imprensa e Comunicação
Força Sindical do Estado do RJ

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Assembleia votação CSN

Mais de 70% dos metalúrgicos da CSN dizem sim à greve nas urnas

Assembleia votação CSN

Em função do descaso da Companhia Siderúrgica Nacional e do extenso e cansativo processo de negociação do Acordo Coletivo da CSN, o Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense propôs greve aos funcionários da empresa. Em assembleia realizada nesta quinta-feira (20), os metalúrgicos da CSN autorizaram o Sindicato a iniciar o processo de deflagração de greve na siderúrgica.

Em uma votação que ocorreu das 6h às 18h30 e teve a participação de 4.269 trabalhadores, houve 3.070 votos a favor da paralisação, 1.173 contra, 16 nulos e 10 em branco. Agora, a empresa será comunicada oficialmente da decisão e o Sindicato dos Trabalhadores negociará com a siderúrgica quais áreas essenciais não serão desativadas durante a greve.

Segundo o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense, Silvio CSilvio camposampos, a CSN deixou apenas esta opção, já que não houve nova proposta até agora, após quatro meses da apresentação da Pauta de Reivindicações. “Depois de meses na expectativa e de inúmeras tentativas de negociação, este resultado deixou claro que os trabalhadores estão indignados com a CSN. Queremos, ao menos, a reposição da inflação. Zero de aumento, não vamos aceitar. Agora, a mobilização é para darmos início a greve”, afirmou Sílvio Campos.

O dirigente sindical frisou, ainda, que compreende que o país está passando por crise, mas que isso não justifica a postura da empresa em relação à campanha salarial. “Parece que a direção da CSN está querendo que os trabalhadores desistam do Acordo Coletivo. Se for isso, nós não vamos deixar que aconteça”, ressaltou Sílvio Campos.

 

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa.

 

Fonte: Assessoria de Imprensa Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense. Fotos: Beth Rezende (Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense)

 

Marcelo Peres
Secretaria de Imprensa e Comunicação
Força Sindical do Estado do RJ

Mtal VR

Metalúrgicos de Volta Redonda decidem sobre greve na CSN nesta 5ª feira

Mtal VR

 

O Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense realiza assembleia de votação na próxima quinta-feira (20), de 6h às 18h30, na Praça Juarez Antunes, Vila Santa Cecília, em Volta Redonda, para que os trabalhadores metalúrgicos da CSN e das prestadoras de serviço da Companhia Siderúrgica Nacional decidam se entram ou não em greve. A votação é secreta.

Após a última assembleia, no dia 6 de agosto, na porta de fábrica, na passagem superior, onde a direção do Sindicato se comprometeu a dar um prazo para a empresa apresentar uma proposta para negociação, não surgiu nenhuma novidade. “A ausência de proposta das empresas inviabiliza a negociação coletiva de trabalho. A CSN se mantém indiferente sobre as negociações do Acordo Coletivo de seus trabalhadores”, explicou o presidente Sílvio José Campos.

A data base da categoria é 1º de maio.

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa.

Fonte: Assessoria de Imprensa Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense.

 

Marcelo Peres
Secretaria de Imprensa e Comunicação
Força Sindical do Estado do RJ

 

CSN greve

Sindicato dos Metalúrgicos de Volta Redonda pode convocar greve na CSN a qualquer momento

CSN greve

O Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense reuniu, nesta quinta feira (6), em torno de 4 mil metalúrgicos da CSN em assembleia, realizada na Passagem Superior da Companhia Siderúrgica Nacional. Na porta da fábrica, o Sindicato se comprometeu a estabelecer uma data limite para que a empresa se disponha a negociar, de fato, o acordo coletivo. Caso isso não ocorra, o Sindicato convocará uma assembleia oficial para declarar estado de greve.

“A assembleia de hoje não foi oficial. Então, vamos dar um prazo a CSN. Se eles não apresentarem uma contra proposta, faremos uma assembleia para propor o estado de greve”, afirmou Sílvio Campos, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Volta Redonda e Região.

Sílvio Campos garantiu que não assinará acordo coletivo sem um reajuste. “Zero de aumento? Isso eu não assino de jeito nenhum. A crise é para todo mundo, não é o trabalhador que vai pagar essa conta sozinho”. Ele citou, ainda, o fato da Usiminas (Ipatinga) e Cosipa (Baixada Santista) terem apresentado uma proposta nesta semana: aumento de 6,3% mais um abono salarial de R$ 1.200. O sindicato de Ipatinga recusou em mesa de negociação e 77% dos metalúrgicos da Baixada Santista também disseram não.

“A Usiminas e Cosipa estão passando por dificuldades piores do que as da CSN. Estão com dois altofornos e uma aciaria parados, e ainda conseguem oferecer uma proposta. Por que a CSN não? Isso mostra o descaso total da empresa com seu principal patrimônio, o trabalhador”, ressaltou o presidente.

Vários metalúrgicos na assembleia elogiaram a atitude sensata da direção do Sindicato, no momento em que a empresa só está pensando no seu lucro. “Para nós, o Sindicato tem sido bastante coerente neste momento de crise, com a sua política de preservar nossos empregos e, ao mesmo tempo, garantir nossos direitos na campanha salarial”, comentou um trabalhador.

 

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa.

Fonte: Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense.

 

Marcelo Peres
Secretaria de Imprensa e Comunicação
Força Sindical do Estado do RJ