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Greve Volta Redonda 10

Sindicalistas e MEP comemoram sucesso da greve geral em Volta Redonda

Greve Volta Redonda 10

O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense, Silvio Campos, pontuou que Volta Redonda teve boa adesão e organização da greve geral, pois, segundo ele, o movimento foi pacífico até o encerramento e chamou atenção para as críticas feitas contra o governo federal. Além disso, Campos destacou a importância da luta que os trabalhadores estão travando contra as reformas.

“O município está de parabéns com a adesão ao movimento e pela organização. Iniciou e terminou pacificamente. Todos juntos, unidos e na luta contra as reformas, que visam retirar o direito dos trabalhadores. O sindicato está exercendo seu papel de defender os operários, propostas absurdas como a retirada da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) presente desde 1943, estão rasgando os nossos direitos. As reformas são injustas ao trabalhador”, falou.

Silvio Campos comentou ainda que os trabalhadores da CSN e das demais empresas dentro da usina aderiram ao ato. “Tivemos praticamente 100% de adesão dos trabalhadores”, salientou o presidente.

greve Volta redonda 2

O presidente do Sindicato dos Rodoviários de Volta Redonda, José Gama, o Zequinha, destacou que os ônibus voltaram a circular normalmente, após às 10h. “Os ônibus, após as 10h, conforme havíamos nos programado, voltaram a circular normalmente na cidade. Antes disso, conseguimos fazer a manifestação junto aos demais sindicatos bloqueando a BR-393 e outras vias de maior expressão no município. Tudo isso é para enfatizar que somos totalmente contra as reformas, pois querem retirar os direitos dos trabalhadores”, disse.

José Maria da Silva, o Zezinho, do movimento pela Ética na Política (MEP) de Volta Redonda, lembrou os atos de 1988, na famosa greve da CSN. “Não há dúvida, desde 88 não se via em Volta Redonda tamanha movimentação paredista na região Sul Fluminense. Acompanhei pela manhã as movimentações populares e sindicais. Aconteceu tudo pacificamente. Foi animador ver uma expressiva quantidade de jovens nas movimentações que foram retomadas na Praça Juarez Antunes, na parte da tarde. Notei também a presença de religiosos e representações das comunidades cristãs, atendendo à convocação de Dom Francisco Biasin, Bispo Diocesano”, descreveu.

 

 

Fonte: Jornal Diário do Vale

Fotos: Divulgação Força RJ

 

Marcelo Peres

Secretário de Imprensa e Comunicação Força RJ

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cinelandia 9

Atos na Cinelândia marcam greve geral e o 1º de maio

cinelandia 9

A Força RJ, demais centrais sindicais e movimentos sociais promoveram ato unitário na Cinelândia, Centro do Rio, que marcou o dia 28 de abril, dia da greve geral. Trabalhadores, dirigentes sindicais e militantes de movimentos sociais e associações se concentraram em frente à Câmara de Vereadores, à tarde, para protestar contra as reformas trabalhista e da Previdência, que tramitam no Congresso Nacional.

Como o ato foi violentamente interrompido pela ação desproporcional da Polícia Militar – PMs jogaram bombas contra o palco na hora que deputados estaduais discursavam, em ação mais uma vez unitária, o Dia do Trabalhador – 1º de maio, foi marcado pela continuidade do ato de 28 de abril, desta vez em clima de paz.

Diversas categorias participaram do ato de protesto na Cinelândia dia 28 de abril. Metalúrgicos, químicos, borracheiros, frentistas, aposentados, empregados em edifícios, propagandistas, marceneiros, agentes de saúde, trabalhadores em indústrias de perfumaria do Rio, trabalhadores em saneamento, entre outros. O Sindicato da Saúde do Município do Rio levou sua banda para animar a manifestação e cartazes com fotos dos deputados federais do Rio de Janeiro que votaram a favor da reforma trabalhista foram expostos na Praça Floriano.

Greve Alerj

Professores e outras categorias se concentraram primeiramente em frente à Assembleia Legislativa (Alerj), para depois seguir em passeata pela Avenida Rio Branco até a Cinelândia. Mas confronto entre um pequeno grupo de manifestantes e o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) fez o protesto ser interrompido, com bombas de gás lacrimogêneo, gás de pimenta e balas de borracha. Mesmo assim, os trabalhadores e sindicalistas se uniram a milhares de outros manifestantes, na Cinelândia.

Não demorou muito tempo para o conflito também se espalhar em torno das ruas da Cinelândia e na própria Praça Floriano, a partir de, mais uma vez, confronto entre um grupo de mascarados, vestidos de preto, e o Bope, desta vez próximo à escadaria do Theatro Municipal. O que se seguiu foram atos de violência e dezenas de prisões, com ônibus incendiados, depredação de bancos e do patrimônio público e perseguição a manifestantes com balas de borracha e bombas de efeito moral e químico. A Força RJ repudiou os atos de violência. Veja nota de repúdio aqui. 

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Em resposta à violência policial, novo ato foi convocado para 1º de maio, Dia do Trabalhador, em continuidade ao protesto de 28 de abril, mais uma vez na Cinelândia, desta vez com apoio também de artistas e maior número de parlamentares. Não houve registro de incidentes.

Marquinho da Força

Marquinho da Força

Dirigentes das centrais sindicais e sindicatos fizeram uso da palavra (o que não aconteceu dia 28) e destacaram a importância da unidade para combater as reformas em curso. O vice-presidente da Força RJ, Marco Antônio Lagos, o Marquinho da Força, parabenizou todos os trabalhadores pelo seu dia e propôs que o movimento sindical organize grande manifestação em Brasília para barrar o desmonte da CLT e da Previdência Social.

Eusébio Pinto Neto

Eusébio Pinto Neto

Já o 1º vice-presidente da Força RJ, Eusébio Pinto Neto, também presidente da Federação Nacional dos Empregados em Postos de Combustíveis, disse que o 1º de maio se transformou em dia de luta pela liberdade e pelos direitos. “Estamos aqui em protesto contra a repressão da Polícia Militar, que atacou violentamente trabalhadores no último dia 28, mas também contra prisões irregulares de lideranças de movimentos populares e pelos direitos sociais. Nossa luta é pela democracia”, afirmou Eusébio.

 

Veja mais fotos de 28 de abril e 1º de maio.

Leia artigo do presidente da Força RJ, Carlos Fidalgo, em homenagem ao 1º de maio.

 

 

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa

Fotos: Divulgação Força RJ

 

Marcelo Peres

Secretário de Imprensa e Comunicação Força RJ

Greve JT

Greve geral para o Rio

Greve JT

A Força Sindical RJ, demais centrais e movimentos sociais promoveram em 28 de abril atos e paralisações em todo o estado, durante todo o dia, dia de greve geral , onde mais de 35 milhões de trabalhadores e trabalhadoras cruzaram os braços no país.

A mobilização começou na cidade do Rio de Janeiro pela Ponte Rio Niterói, onde protesto interditou a ponte na subida do vão central, sentido Rio, a partir de 6h30. Logo a mensagem “Não às Reformas” podia ser lida no vão central. Após negociação com a Polícia Rodoviária, a ponte foi totalmente liberada, às 7h40. O protesto contou com a participação de metalúrgicos, químicos, trabalhadores em saneamento, propagandistas, entre outras categorias.

Outros protestos aconteceram simultaneamente na estação das barcas, em Niterói, na Niterói-Manilha (BR-101), Avenida do Contorno, em Niterói, Linha Vermelha, na altura do Fundão, sentido Centro e na Av. Embaixador Abelardo Bueno, na Barra da Tijuca. O trânsito foi liberado cerca de uma hora depois, em todas as vias.

Ao mesmo tempo, aeroviários promoviam protestos no Aeroporto Santos Dumont, Aeroporto Internacional Tom Jobim, nos portões de empresas aéreas, como a Tap ME Brasil, de empresas de cargas aéreas e áreas de apoio. Segundo o Sindicato dos Aeroviários do município do Rio, o objetivo das manifestações foi conscientizar a categoria e chamar a atenção da população para os riscos das reformas aos direitos dos trabalhadores. Também segundo o Simarj, não foram registrados incidentes envolvendo seus dirigentes durante toda a ação.

Já durante a manhã, trabalhadores e sindicalistas promoveram manifestações na Avenida Rodrigues Alves, na altura da Rodoviária Novo Rio, na Região Portuária. Houve confronto entre manifestantes e policiais militares e perseguição a sindicalistas. O trânsito foi totalmente liberado por volta de 11h20.

São Gonçalo

São Gonçalo

O Sindicato dos Químicos de Nova Iguaçu participou da mobilização de sindicatos e centrais sindicais que fechou o comércio no Centro de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Informativos foram entregues à população explicando os motivos dos protestos e alertando a sociedade sobre os riscos das reformas aos direitos de cada cidadão e dos trabalhadores. O mesmo aconteceu em São Gonçalo, onde o Sindicato dos Agentes Comunitários de Saúde do Estado do Rio de Janeiro fez caminhada pelas ruas do Centro.

Duque de Caxias

Duque de Caxias

O Sindicato dos Metalúrgicos de Duque de Caxias paralisou as atividades na montadora Marcopolo Rio, em Xerém, enquanto o Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense parou a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), em Volta Redonda, enfrentando forte policiamento, sem registro de incidentes. Depois, metalúrgicos e rodoviários de Volta Redonda, entre outras categorias, promoveram passeatas pelas principais vias de acesso ao Centro de Volta Redonda, como a Av. Beira Rio, parando o trânsito na cidade e chamando a atenção da população para a retirada de direitos. Também houve protestos na BR 393, que liga Juiz de Fora a Rodovia Presidente Dutra.

Volta Redonda

Volta Redonda

Campos

Campos

Em Campos dos Goytacazes, o Movimento Unificado Sindical, Social e Estudantil do Norte Fluminense, com participação do Sindicato dos Metalúrgicos de Campos e Região, realizou protestos na BR 101, próximo ao Instituto Federal Fluminense (IFF), pela manhã. Ato público foi realizado no final da tarde no Boulevard Francisco de Paula Carneiro, o Calçadão, no Centro de Campos, com caminhada até a Câmara de Vereadores, reunindo cerca de 2.500 pessoas. Depois, os manifestantes seguiram mais uma vez para a BR-101, para novo ato de protesto. “Considero que a greve geral em Campos foi um grande sucesso. Além da união de praticamente todos os sindicatos, conseguimos atrair a atenção e o apoio da sociedade para nossa causa. A população apoiou nossa mensagem, que é Não às Reformas”, afirmou o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Campos, João Paulo Cunha.

O presidente da Força RJ, Carlos Fidalgo, agradeceu a participação e o empenho de todos e disse que a mobilização continua. “Nosso recado foi dado. Precisamos continuar unidos e mobilizados, porque não podemos permitir que a CLT seja enterrada e, nossos direitos, junto com ela. A luta continua”, concluiu Carlos Fidalgo.

Veja mais fotos.

 

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa

Foto: Divulgação Força RJ e Sindicatos

 

Marcelo Peres

Secretário de Imprensa e Comunicação Força RJ