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Greve na Imbel

Imbel/Magé suspende greve à espera de julgamento do TST

Greve na Imbel

 

Depois de 20 dias de greve, os trabalhadores da Indústria de Material Bélico do Brasil (Imbel), em Magé, voltaram ao trabalho. Eles decidiram aguardar a decisão final do Tribunal Superior do Trabalho (TST), em audiência que ainda não foi marcada.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Produtos Químicos, Farmacêuticos, Explosivos e Similares de Magé (Sindiquímica/Magé), Sérgio Passarelli, participou de audiência de conciliação no TST, no início de junho, em Brasília, e informou que não houve acordo. “A Imbel diz que não tem condições de dar mais que 6% de aumento, índice abaixo da inflação, e a categoria não aceita menos que 8%. Criou-se um impasse e será o TST que dará a palavra final. Os trabalhadores, então, resolveram voltar ao trabalho, confiantes no julgamento do Tribunal Superior”, disse Passareli.

A paralisação aconteceu nas unidades da empresa em todo o país. Os trabalhadores cruzaram os braços porque a Imbel descumpriu decisão de audiência de conciliação anterior, em abril deste ano, quando foi acordado 8% de reajuste e manutenção das demais cláusulas. “Na audiência de 30 de abril, estavam as cinco filiais da Imbel, mais o administrativo e as representações dos trabalhadores. Depois de tudo acertado, a direção da empresa veio com a história de que não tinha como arcar com o aumento e propondo mudanças na cesta básica e outras cláusulas. Então a categoria entrou em greve nacional, pedindo ou que a Imbel honrasse a palavra dada no TST ou que o Tribunal voltasse a examinar a questão, o que vai acontecer, esperamos, em breve”, explicou Sérgio Passareli.

O presidente do Sindiquímica/Magé informou, ainda, que a categoria continua mobilizada. “Não é justo sermos penalizados por uma crise que não fomos nós que criamos. Pagamos nossos impostos, fazemos nosso trabalho e queremos, na pior das hipóteses, reposição da inflação acumulada. Menos que isso, não dá nem para conversar”, arrematou Passareli.

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa.

 

Marcelo Peres
Secretaria de Imprensa e Comunicação
Força Sindical do Estado do RJ

 

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Greve Imbel 2015.2

TST volta a examinar caso da Imbel. Greve na empresa continua

Greve Imbel 2015.2

O presidente do Sindiquímica/Magé, Sérgio Passareli, participa na tarde de 3 de junho de nova audiência de conciliação no Tribunal Superior do Trabalho (TST), em Brasília, sobre a situação dos trabalhadores da Indústria de Material Bélico do Brasil (Imbel). Em greve nacional, os químicos da Imbel lutam pelo cumprimento do acordo mediado em abril no TST e desrespeitado pela empresa. A intermediação foi feita pela Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias do Ramo Químico (CNTQ), filiada à Força Sindical.

A Imbel Magé aderiu à greve nacional em 18 de maio. A produção de explosivos para o Exército e pedreiras está parada desde o dia 19. “Estamos fazendo assembleias na porta da fábrica dia sim, dia não. A última assembleia foi dia 1º, onde os trabalhadores aprovaram manter a paralisação para aguardar a decisão do TST. Sexta feira (5), teremos nova assembleia para informar à categoria sobre a negociação no TST e os resultados dessa nova audiência”, afirmou Sérgio Passareli, presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Produtos Químicos, Farmacêuticos, Explosivos, Materiais Plásticos, Conexos e Similares de Magé.

Passareli lembrou que já houve conciliação em 30 de abril no Tribunal Superior, com a presença das cinco filiais da Imbel, mais o administrativo. Ficou acordado 8% de reajuste e manutenção das demais cláusulas. Mas, no primeiro dia útil depois do acordo, a Imbel informou que, em função da Lei de Responsabilidade Fiscal, não tinha como cumprir o que foi acordado e só podia dar 6%. “Disseram que não havia previsão orçamentária. Então, por que aceitaram os 8% na audiência do TST? Também propuseram novas regras para a concessão da cesta básica, o que significa corte no benefício para muita gente. Os trabalhadores, numa ação conjunta em todo o país, cruzaram os braços e até agora aguardam ou que a Imbel reveja sua posição ou que o TST reveja a questão, o que acontece nesta quarta-feira”, explicou Passareli.

 

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa.

 

Marcelo Peres
Secretaria de Imprensa e Comunicação
Força Sindical do Estado do RJ