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Metalúrgicos de São Gonçalo conquistam aumento real

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O Sindicato dos Metalúrgicos de São Gonçalo conquistou aumento acima do INPC para os trabalhadores em metal mecânica de Saquarema, Maricá e Araruama, com data base em setembro. A negociação acaba de ser fechada e foi considerada uma grande conquista da categoria pelo diretor do Sindicato e vice-presidente da Força Sindical, Marco Antônio Lagos de Vasconcelos, o Marquinho da Força.

“Diante do quadro que enfrentamos no país, estamos consolidando vitórias importantes”, afirmou Marquinho da Força.

O dirigente sindical informou que há dois meses o Sindicato fechou Convenção Coletiva de Trabalho que garantiu 8% de reajuste para o setor de reparos de veículos, retroativo a março. “A homologação no Ministério do Trabalho saiu em outubro. Foram várias rodadas de negociação e muita luta, mas conquistamos o reajuste e mantivemos todos os benefícios assegurados em acordos anteriores”, completou Marquinho.

 

 

 

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa

Foto: Divulgação Força RJ

 

 

  • Alexsandro Diniz
  • Secretário de Imprensa e Comunicação Força RJ
  • (21) 9 7188-8140
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Comperj ato Petrobras

Trabalhadores ainda aguardam definição sobre retomada de investimentos no Comperj e indústria naval

Comperj ato Petrobras

 

Dez dias depois da grande manifestação conjunta de trabalhadores do Comperj (Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro), Sindicatos laborais e patronais e prefeitos da Região Metropolitana em frente à sede da Petrobras, no Centro do Rio, representantes do Consórcio Intermunicipal do Leste Fluminense (Conleste) ainda aguardam uma reunião com o presidente da Petrobras, Aldemir Bendine, para discutir a conclusão de refinarias do complexo, o que voltaria a aquecer a construção civil e indústria naval da região.  Na manifestação do último dia 24 de agosto, os prefeitos de Niterói, Rodrigo Neves, de Itaboraí, Helil Cardozo (coordenador do Conleste) e representantes dos trabalhadores foram recebidos pelos diretores de Abastecimento, Jorge Ramos, e de Engenharia da estatal, Roberto Moro, e ficou acordado que, em até 30 dias, o encontro de lideranças do Conleste e Comperj com Aldemir Bendine aconteceria, mas nada foi agendado até agora.

Segundo o diretor tesoureiro do Sindicato dos Metalúrgicos de São Gonçalo e vice presidente da Força Sindical RJ, Marco Antônio Lagos, a retomada das obras no Comperj pode estancar o desemprego crescente na região. “Em São Gonçalo, já são 1.500 demitidos. Temos notícia que em Niterói são 3 mil. Sem contar Itaboraí. E o que mais impressiona é que as empresas de off shore, in shore e indústria naval que estão sendo prejudicadas não estão envolvidas na Operação Lava Jato. Por que penalizá-las, então, atingindo milhares de famílias de trabalhadores e a economia de tantas cidades?”, perguntou Marco Antônio Lagos, o Marquinho da Força, que representou o presidente da Força RJ, Francisco Dal Prá, no ato em frente à Petrobras, realizado no dia em que se completaram 61 anos da morte do presidente Getúlio Vargas, criador da estatal.

Segundo Marquinho da Força, cerca de mil pessoas se concentraram na manhã do dia 24 de agosto em frente à Câmara Municipal de Niterói, onde realizaram o primeiro ato de protesto, com a presença de trabalhadores, dirigentes sindicais, do prefeito Rodrigo Neves e do secretário de Desenvolvimento e Construção Naval de Niterói, Luiz Paulino. De lá, seguiram por barca até a Praça XV (foi preciso intervir junto à concessionária do serviço de barcas para que os manifestantes pudessem fazer a travessia da Baía de Guanabara), de onde caminharam por cerca de 3 quilômetros até o edifício sede da Petrobras. Conforme caminhavam, encontravam com grupos vindos de São Gonçalo, Itaboraí e municípios vizinhos, até culminar na multidão de cerca de 6 mil pessoas que interditou completamente a Avenida Chile, na altura da Petrobras.

Quarenta e nove empresas foram contratadas para a construção do Comperj, que deveria estar pronto desde 2011 e deveria ter duas refinarias, uma unidade de gás natural e uma estação petroquímica, mas a imensa área de 45 quilometros quadrados vai ter apenas uma refinaria, segundo informações da própria Petrobras.

“Lamentamos a falta de resposta imediata da Petrobras”, afirmou o prefeito de Itaboraí, Helil Cardozo. “Faltam apenas 18% para conclusão de uma das refinarias. Nós perdemos 50% da receita líquida de Itaboraí. Nosso município perdeu R$ 25 milhões por mês de arrecadação do ICMS. Já o Estado do Rio de Janeiro deixou de arrecadar R$ 298 milhões por mês. Se as obras forem retomadas, o Rio volta a empregar, o Estado volta a ganhar com arrecadação e os municípios também”, completou o coordenador do Conleste. em entrevista ao jornal O Fluminense.

“Foi um ato unitário e apartidário, que reuniu várias centrais e uniu trabalhadores, dirigentes sindicais de diversas categorias e gestores pela retomada das obras e dos investimentos na região”, afirmou Marquinho da Força. “Agora, é aguardar que o tal encontro com o presidente da Petrobras realmente aconteça e que tenhamos boas notícias para dar aos trabalhadores”, arrematou Marco Antônio Lagos.

 

 

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa.

Fotos: Marco Antônio Lagos.

 

Marcelo Peres
Secretaria de Imprensa e Comunicação
Força Sindical do Estado do RJ