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Reunião Sintraconst Rio

Sintraconst-Rio faz alerta nos canteiros sobre perigos das mudanças na CLT e aposentadoria

Reunião Sintraconst Rio

As equipes de fiscalização do Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil do Município do Rio de Janeiro (Sintraconst-Rio) intensificaram o tema Reforma Trabalhista e Reforma da Previdência na conversa diária com trabalhadores nos canteiros de obras do Rio.

O objetivo é esclarecer os empregados sobre os perigos das alterações nas leis trabalhistas e na aposentadoria. Além disso, o Sindicato reforça a mobilização em diversos atos contra as reformas.

“O povo brasileiro está diante de um desmonte de nossos direitos sociais”, destacou o presidente do Sintraconst-Rio, Carlos Antônio de Souza.

A Reforma Trabalhista atende aos interesses patronais e vai flexibilizar os direitos dos trabalhadores, cortando tempo de almoço, dividindo as férias e ampliando a terceirização.

Na Reforma da Previdência, o trabalhador da construção civil vai acabar se aposentando só aos 80 anos. Isso porque a rotatividade do setor é muito grande. “Eles querem que alguém com mais de 60 anos siga na frente de trabalho carregando saco de cimento”, ressaltou Carlos Antônio, também vice-presidente da Força RJ.

O governo alega que não tem dinheiro para a Previdência Social. Mas quase 50% do seu orçamento vai para pagar juros e encher o bolso de banqueiros e especuladores.

Durante a conversa com trabalhadores nos canteiros, fica clara a preocupação dos operários em relação às mudanças. 

 

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa

Fonte: Assessoria de Imprensa Sintraconst-Rio

Fotos: Divulgação Força RJ

 

Alexsandro Diniz

Secretário de Imprensa e Comunicação Força RJ

 

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Paulinho e Juruna

Centrais sindicais fazem Marcha em Brasília dia 24

Paulinho e Juruna

Uma grande Marcha sobre Brasília está sendo marcada pelas centrais sindicais para 24 de maio, em protesto contra as reformas trabalhista e previdenciária. A informação foi dada com exclusividade à Sputnik Brasil pelo secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna.

A entrevista exclusiva com Sputnik Brasil foi dada por Juruna tão logo ele e os demais integrantes da Força Sindical deixaram o Congresso Nacional nesta terça-feira (9). Juruna e seus companheiros tinham ido conversar com os senadores – mais especificamente com o líder do Governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR) – para externar suas preocupações com a reforma trabalhista. Na semana passada, a Câmara dos Deputados aprovou essa reforma por 296 votos contra 177. Daí a preocupação dos sindicalistas em conversar com os senadores para apresentar suas reivindicações, conforme revela Juruna:

“Nós viemos conversar com os senadores, principalmente, porque a votação da reforma trabalhista vai passar agora pelo Senado. Vai ser a casa revisora daquilo que já foi aprovado na Câmara dos Deputados. Então, as centrais sindicais – a Força Sindical e outras mais – estiveram hoje no Senado para conversar com o líder do Governo, Romero Jucá, para dizer que há vários pontos na reforma trabalhista que são até interessantes, mas o conjunto da obra não vale para nós, porque diminui o peso dos sindicatos na hora da negociação direta, na hora da negociação com o empresariado.”

O secretário-geral da Força Sindical acrescenta:

“Mais do que isso: a reforma trabalhista tira os sindicatos das negociações, deixando os trabalhadores à mercê do patronato quando diz que os comitês de empresa serão fiscalizados e não haverá participação sindical. Sem contar outras questões como horário intermitente, desistência de homologação no sindicato quando houver demissões nas empresas, etc. E até mesmo as contratações poderão ser feitas de modo verbal. Não haverá mais necessidade de contratos de trabalho. Isso é o fim do mundo. Então nós achamos por bem abrir conversações com o Senado e queremos que a reforma trabalhista passe pelo crivo dos trabalhadores.”

João Carlos Gonçalves também confirmou que as centrais sindicais estão discutindo a possibilidade de realização de uma nova greve geral, como a que ocorreu em 28 de abril, mas que por enquanto não há nenhuma data cogitada para esta possível nova paralisação em todo o Brasil. Segundo Juruna, a prioridade dos sindicalistas, agora, é acompanhar a votação da reforma trabalhista no Senado para depois, sim, tomar alguma deliberação sobre uma nova greve geral.

A chamada Marcha sobre Brasília, no entanto, ainda segundo o líder sindical, está marcada para 24 de maio.

Fonte: Sputniknews

Foto: Divulgação Força Sindical

Alexsandro Diniz

Secretário de Imprensa e Comunicação Força RJ

Debate Uniflu

Metalúrgicos debatem reforma trabalhista e previdenciária no UNIFLU

Debate Uniflu

Reunindo especialistas da área jurídica, a reforma trabalhista e previdenciária foi tema de fórum na noite de 3 de maio, no auditório Alair Ferreira do Centro Universitário Fluminense (Uniflu), na antiga Faculdade de Direito, no Centro de Campos, no Norte Fluminense.

Promoção conjunta do Grupo de Pesquisa Interdisciplinar do Uniflu, coordenado pelo professor Auner Pereira e do Sindicato dos Metalúrgicos de Campos e Região, presidido por João Paulo da Costa Cunha, o fórum foi aberto aos trabalhadores em geral, universitários, professores e sociedade civil. E o encontro lotou o auditório do Uniflu, que recebeu cerca de 250 pessoas para o debate, entre estudantes de Direito e Comunicação Social, sindicalistas, trabalhadores, associações de moradores e aposentados.

O fórum contou com a participação de Guilherme Portanova (consultor jurídico da OAB/SP),  Victor Souza  (juiz federal, especializado em matéria previdenciária, ex-procurador federal, mestre em Justiça Administrativa pela Universidade Federal Fluminense, Doutorando do Programa de Pós Graduação em Sociologia e Direito da UFF) e da juíza titular da 4° Vara do Trabalho de Campos, Dr.ª Fernanda Stipp.

“Estamos muito felizes, porque atingimos nosso objetivo. Levamos a discussão para a sociedade. Como muito bem disse Dr. Guilherme Portanova, reforma é para melhorar. E não é o que está acontecendo nem com a proposta de mudança na Previdência nem na legislação trabalhista. Na verdade, o que está havendo é um desmonte tanto da Previdência Social quanto da CLT. Isso ficou bem claro para os presentes”, afirmou o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Campos, João Paulo Cunha, também Secretário da Força RJ para o Norte e Nordeste fluminense.

O dirigente sindical ressaltou, também, a participação da juíza do Trabalho de Campos, Fernanda Stipp, no debate. “Numa apresentação bem dinâmica, ela mostrou que o governo diz que a reforma é para modernizar a CLT, mas, por exemplo, na negociação individual, ao dar força de lei ao negociado sobre o legislado, principalmente entre trabalhador e empregador, a mudança retrocede à década de 1930. O discurso é muito bem articulado, mas atende aos interesses do capital internacional e do empresariado, com o intuito de desmantelar a legislação trabalhista e prejudicar os trabalhadores”, concluiu João Paulo Cunha. 

 

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa

Foto: Divulgação Sindicato dos Metalúrgicos de Campos

 

Alexsandro Diniz

Secretário de Imprensa e Comunicação Força RJ

Debates Previdência

Sindicatos promovem em maio debates sobre a Reforma da Previdência em Campos e Nova Iguaçu

Debates Previdência

O Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de Campos e Região e o Sindicato dos Químicos de Nova Iguaçu promovem em maio, em suas bases territoriais, debates sobre a Reforma da Previdência e Reforma Trabalhista e suas consequências para o trabalhador e as futuras gerações.

Em Campos, o fórum de debates é em parceria com Grupo de Pesquisa Interinstitucional de Desenvolvimento Municipal e Regional (G.P.I.D.M.R), ligado a UENF/UNIFLU/CNPQ. Será dia 3 de maio, de 19h às 22h, no auditório da Antiga Faculdade de Direito de Campos (UNIFLU), na Rua Tenente Coronel Cardoso, nº 349, Centro de Campos.

“O objetivo é informar e esclarecer os trabalhadores, os universitários e a sociedade civil organizada sobre as reformas trabalhista e previdenciária. Para isso, contaremos com a presença do Dr. Guilherme Portanova, consultor jurídico da OAB/SP, Dr. Victor Souza, juiz federal e ex-procurador federal, especializado em Direito Previdenciário e a juíza titular da 4° Vara do Trabalho de Campos, Dr.ª Fernanda Estipp, entre outras autoridades”, informou o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Campos, João Paulo Cunha, secretário da Força RJ para a Região Norte e Noroeste Fluminense.

Já em Nova Iguaçu, o debate acontece em 5 de maio, na Câmara de Vereadores (Rua Tertuliano de Melo, nº 38, Centro de Nova Iguaçu), a partir de 9h. “Entre os palestrantes, teremos Dr. Guilherme Portanova, que é também membro da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Previdência Social, Dr. Wilson Witzel, juiz federal e Membro Nacional da Uniformização de Jurisprudência no Rio de Janeiro e Dra. Suzani Ferraro, presidente da Comissão de Direito Previdenciário da OAB/RJ. O mediador será nosso advogado previdenciário, Alexsandro Santos”, disse, por sua vez, o presidente do Sindicato dos Químicos de Nova Iguaçu, Sandoval Marques, também secretário da Força RJ para a Baixada Fluminense.

 

 

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa

Foto: Divulgação

 

Marcelo Peres

Secretário de Imprensa e Comunicação Força RJ

Reunião CNTM 2

Metalúrgicos avaliam mobilização para a Greve de 28 de abril contra as reformas

Reunião CNTM 2

O presidente da Força RJ, Carlos Fidalgo, e o presidente da Federação dos Metalúrgicos do Rio de Janeiro, Sérgio Claudino,  participaram de reunião  extraordinária com dirigentes das entidades metalúrgicas filiadas à Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos (CNTM), na última segunda-feira (24). Coordenada pelo presidente da CNTM, Miguel Torres, também presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes e vice-presidente da Força Sindical, a reunião foi convocada para avaliar o grau de mobilização dos trabalhadores da categoria, no país, para a greve de 28 de abril em defesa dos direitos da classe trabalhadora.

“Os metalúrgicos pretendem ter uma expressiva participação na greve da próxima sexta-feira contra as reformas trabalhista, previdenciária e a terceirização geral”, disse Miguel Torres.

Para todos os dirigentes, é fundamental o 28 de Abril ser forte para o movimento sindical demonstrar relevância e força contra os ataques aos direitos da classe trabalhadora.

Participaram da reunião, ainda, o consultor sindical João Guilherme e o deputado federal e presidente da Força Sindical Paulo Pereira da Silva, o Paulinho.

Antes da reunião, acompanhados pelo presidente Miguel Torres, os sindicalistas metalúrgicos conheceram o Centro de Referência e Atenção à Saúde da Família Metalúrgica, antigo Ambulatório Médico do Sindicato, na Rua do Carmo, Centro de São Paulo, que foi totalmente reformado e voltou a atender aos associados e seus dependentes nesta segunda (24), após 18 meses de obras.

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa

Fonte: Assessoria de Imprensa CNTM

Foto: Divulgação CNTM

 

Marcelo Peres

Secretário de Imprensa e Comunicação Força RJ

 

Seminário SintraconstRio

De olho nas Reformas Previdenciária e Trabalhista – Debate no Sintraconst-Rio

Seminário SintraconstRio

O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil do Município do Rio de Janeiro (Sintraconst-Rio) realiza seminário para debater propostas de modificações na Previdência e na legislação do trabalho, em 20 de março, a partir das 8h.

A ideia é tirar dúvidas e ouvir sugestões dos trabalhadores e dirigentes sindicais.  A entrada é gratuita e inscrições podem ser feitas pelo endereço eletrônico  assessoriasegtrab@sintraconstrio.org.br.

O evento vai contar com a participação de lideranças sindicais de todo o Brasil, além de especialistas  nas áreas trabalhista e previdenciária.

Confira a seguir a programação do evento:

 

Fonte: Assessoria de Imprensa Sintraconst-Rio   

Ilustrações: Divulgação Sintraconst-Rio    

 

Marcelo Peres

Secretário de Imprensa e Comunicação Força RJ

eusebio-e-alex-menor

Frentistas e metalúrgicos propõem mobilização social para derrubar propostas que retiram direitos dos trabalhadores

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Enquanto o governo Temer se articula com o Congresso para aprovar as reformas trabalhista e da Previdência, a classe trabalhadora deve ficar atenta para evitar que as oligarquias – compostas por parlamentares e grandes grupos econômicos, avancem com as medidas que visam reduzir direitos e precarizar a mão de obra. O alerta é do presidente do Sindicato dos Empregados em Postos de Combustíveis do Rio de Janeiro (Sinpospetro-RJ), Eusébio Pinto Neto. Segundo ele, os Sindicatos dos Frentistas de todo o país estão mobilizados para impedir que as reformas avancem, assim como o projeto de terceirização, que já foi aprovado na Câmara dos Deputados.

Reunidos em 8 de setembro, na sede do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes, dirigentes sindicais metalúrgicos de várias entidades do país também avaliaram como graves as reformas trabalhista e previdenciária que estão sendo propostas pelo governo federal e setores empresariais e criticaram o que consideram um verdadeiro ataque aos direitos trabalhistas e sociais, bem como à organização sindical. A Federação dos Metalúrgicos RJ representou a categoria fluminense no encontro. Diante da situação, as entidades decidiram unificar a luta pelos direitos e realizar um dia nacional de paralisação – 29 de setembro.

Frentistas

Para o presidente do Sinpospetro-RJ, Eusébio Neto, vice-presidente da Força RJ, a sociedade não pode assistir inerte a essa barbárie contra os trabalhadores, que são os sustentáculos da economia e responsáveis pelo desenvolvimento do país.

“Neste momento, obscuro e incerto para o Brasil, é preciso discernimento para que a economia não naufrague e o desemprego aumente. Somos contra a proposta de reforma trabalhista que permite que as negociações entre empregados e empregadores se sobreponham à CLT. Não podemos admitir que uma negociação prevaleça sobre o legislado. Dessa forma, a Lei perde o sentido de existir. Se considerarmos que vivemos em um país com precarização do trabalho, mão de obra análoga à escravidão, empresários retrógrados e concentração de terras e renda em poder de grupos oligárquicos, chegamos à conclusão que o estado ainda precisa dar proteção aos menos favorecidos através da legislação”, opinou Eusébio.

O presidente do Sinpospetro-RJ chama a atenção dos trabalhadores de postos de combustíveis e lojas de conveniência para o projeto da terceirização. Segundo ele, a terceirização da atividade-fim, como prevê o projeto, em tramitação no Congresso, é um risco para toda a categoria no país. Desde a fundação do primeiro sindicato dos frentistas, na década de 90, os trabalhadores de postos lutam para acabar com a precarização da mão de obra no setor de revenda de combustíveis. Em todo o país, os sindicatos se mobilizaram para extinguir cooperativas de mão de obra e aumentar a segurança no ambiente de trabalho. Com a terceirização, os funcionários de postos podem perder o emprego legalizado e a sociedade poderá ficar exposta a risco de acidentes, já que os frentistas são treinados para atuar na função.

Eusébio Neto diz que, por ser tratar de um país subdesenvolvido, o Brasil não tem condições mínimas de avançar em reformas no mundo do trabalho. “Com o capitalismo cada vez mais selvagem no mundo, o trabalhador precisa de proteção porque é a parte mais fraca nesse processo. Essas propostas não vão resolver o problema de caixa do país. O povo não pode pagar pelo rombo na Previdência Social, provocado pelas dívidas das grandes empresas”, ressaltou.

Hoje, o trabalhador está em desvantagem no Congresso, mas o voto determina e qualifica o trabalho do legislador. Por isso, segundo o vice-presidente da Força RJ, o povo tem que se mobilizar e ir às ruas para exigir que se façam as reformas política e fiscal. “É preciso fazer mudanças no cenário político, para evoluir na questão social”, finalizou.

Metalúrgicos

Também para os sindicalistas metalúrgicos, reunidos em São Paulo quinta-feira passada (8), as medidas propostas vão eliminar direitos e atender somente aos interesses da classe patronal; não vão gerar empregos nem garantir aposentadoria no futuro. Para eles, a redução do custo do trabalho, bem como a chamada flexibilização das convenções coletivas de trabalho estão embutidas em várias propostas.

Diante da situação, as entidades definiram o dia 29 de setembro como dia nacional de paralisação contra as reformas, além de manifestações e outras ações para pressionar o Congresso Nacional a derrubar os projetos que vão contra os interesses da classe trabalhadora, e denunciar os parlamentares favoráveis às reformas.

Conheça a íntegra do documento aprovado pelos metalúrgicos aqui.

 

 

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa

                                         Fonte: Assessoria de Imprensa Sinpospetro-RJ e Assessoria de Imprensa Federação dos Metalúrgicos RJ

                                                     Fotos: Divulgação Sinpospetro-RJ e CNTM

 

Marcelo Peres

Secretário de Imprensa e Comunicação Força RJ