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Feprop intima EMS a reestabelecer os setores de trabalho de sindicalistas

DinizA Federação dos Propagandistas do Rio de Janeiro (Feprop) acaba de intimar o Laboratório EMS para reunião em, no máximo, 10 dias, para tratar da alteração de setor de dirigentes sindicais. Tal prática é comum nas empresas que ainda perseguem lideranças sindicais, tentando dificultar a missão de defesa dos trabalhadores.

“A já conhecida perseguidora de funcionários estáveis, a EMS, número um no ranking de perseguição no Brasil, inicia mais uma sorrateira estratégia contra os defensores da categoria. Começa a retirar a base sindical de companheiros, o que fere o princípio da inamovibilidade, contemplada no artigo 543 da CLT. E a Feprop já se posicionou, intimando representantes da EMS para que a empresa reavalie sua atitude e mude sua postura, devolvendo os setores de trabalho dos dirigentes sindicais. Caso a via negocial e o diálogo não sejam suficientes, estamos prontos a defender a liberdade sindical em outras frentes”, afirmou o presidente da Feprop, Alexsandro Diniz, também secretário de Imprensa e Comunicação da Força RJ.

Alex Silva 2O assessor jurídico da Feprop, Alexsandro Santos, disse que a entidade está atenta e pode acionar o laboratório na Justiça para fazer valer as garantias que a legislação prevê aos dirigentes sindicais. “A negociação é sempre a melhor forma de entendimento entre empregador e entidades que representam os trabalhadores. Assim, o convite à negociação é uma oportunidade para que a empresa preste os esclarecimentos necessários e faça os devidos acertos, evitando-se a tomada de medidas junto aos órgãos fiscalizadores e ao Poder Judiciário. Nosso objetivo é garantir o direito da atividade sindical e o respeito à negociação coletiva”, ressaltou Alexsandro Santos, também vice-presidente da Força RJ e coordenador do Departamento Jurídico da central no Rio de Janeiro.

 

 

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa

Fotos: Arquivo Força RJ

 

 

  • Alexsandro Diniz
  • Secretário de Imprensa e Comunicação Força RJ
  • (21) 9 7188-8140
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Sindicalista é reintegrado à empresa após demissão ilegal

fernando-oliveira-feprovenoneA Justiça do Trabalho, através da 4ª Vara do Trabalho em Aracaju (SE), concedeu no início de dezembro Tutela de Urgência, tornando sem efeito a suspensão do contrato de trabalho de Fernando Oliveira, atualmente presidente da Feprovenone (Federação dos Sindicatos de Propagandistas de Produtos Farmacêuticos do Norte e Nordeste).

Com a decisão da Justiça, o laboratório Merck Sharp & Dohme terá de reintegrá-lo aos quadros de funcionários, de onde a empresa o desligou em 7 de julho de 2016. “O Merck Sharp & Dohme, com essa decisão, terá de voltar a pagar o salário e demais benefícios que suspendeu, inclusive voltar a depositar FGTS, além de me pagar o 13º salário integral”, disse Fernando Oliveira.

Segundo o líder sindical, o Merck Sharp & Dohme é famoso por não respeitar decisões judiciais, conforme processos trabalhistas, tanto dele, quanto de outros sindicalistas, que foram demitidos, mesmo com direito a estabilidade. Para evitar essa estratégia, a Justiça estipulou multa diária, variando de R$ 1 mil a R$ 30 mil, caso Fernando Oliveira não seja imediatamente reintegrado.

Na avaliação do presidente da Feprovenone, é importante a vitória neste processo, para servir de alerta aos demais laboratórios farmacêuticos do país, que ainda demitem por justa causa funcionários que são sindicalistas e, conforme a CLT, têm direito a estabilidade. “Já sofri diversas perseguições no Merck Sharp & Dohme, inclusive com apresentação de provas falsas, para provocar uma demissão por justa causa, mas sempre acabei absolvido. Tudo por causa de minha atuação como dirigente sindical em defesa da categoria”, finalizou.

  

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa

                                                     Fonte: CNTQ  

Foto: Divulgação CNTQ    

 

Marcelo Peres

Secretário de Imprensa e Comunicação Força RJ

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Químicos e propagandistas da Força RJ participam de ato que exige fim de perseguição sindical

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O presidente da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias do Ramo Químico do Rio de Janeiro (Ferquimfar-RJ), Isaac Wallace, e o presidente do Sindicato dos Propagandistas de Macaé e Rio das Ostras (Sinpromar), Alexsandro Diniz, participaram nesta terça-feira (27) de ato de protesto que propagandistas da indústria farmacêutica de todo o país realizaram em frente ao escritório em São Paulo da Merck Sharp & Dohme (MSD), empresa que lidera o ranking das que mais perseguem os sindicalistas em todo país.

Um dos principais motivos da manifestação de repúdio foi a demissão, pela segunda vez, do presidente da Federação dos Propagandistas do Norte e Nordeste (Feprovenone), Fernando Ferreira de Oliveira. Presidente da Federação Regional, do Sindicato dos Propagandistas de Sergipe e representante da CNTQ (Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Químico) na região, Fernando de Oliveira foi demitido da MSD pela primeira vez há mais de 10 anos, sendo reintegrado em três meses naquela ocasião. Mas a empresa não respeitou a decisão da Justiça do Trabalho e, ao invés de readmiti-lo no mesmo local onde exercia suas funções anteriormente, em Aracaju, capital do estado, o deslocou para o interior. Após assumir a presidência da Federação, Fernando voltou a ser demitido em julho deste ano, mas sequer foi citado no processo que corre no TJT de Sergipe, alegando justa causa para dispensar o líder sindical e, portanto, ainda não foi possível entrar com ação de reintegração.

“A Justiça do Trabalho está muito morosa. Então, o abuso é total. A empresa atua na base da repressão, não quer dialogar com quem representa os trabalhadores”, afirmou Fernando de Oliveira.

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Ele explicou que a manifestação da última terça-feira buscou conscientizar a classe médica, a sociedade e os trabalhadores sobre “as inúmeras atrocidades” praticadas pela indústria farmacêutica não só contra os sindicalistas, mas também os trabalhadores. “Estão diminuindo as visitas pessoais e o propagandista tem que fazer contatos por computador, o que não torna seu trabalho tão eficaz e, portanto, traz prejuízo financeiro. Os salários estão defasados. A MSD já demitiu gestante, persegue funcionários eleitos para presidir a Cipa (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) e a Comissão de Trabalhadores para acompanhar cumprimento de metas no PPR (Programa de Participação nos Resultados), além de mandar embora sindicalistas que pertençam à diretoria de entidades dos propagandistas”, completou o líder sindical.

Fernando Oliveira destacou que as entidades representativas dos propagandistas e dos trabalhadores nas indústrias do Ramo Químico vão participar, em outubro, do 2º Congresso da IndustriALL Global Union, no Rio de Janeiro, para levar as denúncias a OIT (Organização Internacional do Trabalho). A IndustriALL representa 50 milhões de trabalhadores dos setores mineiro, energético e industrial em 140 países e a OIT já confirmou presença no encontro. “Vamos denunciar as práticas antissindicais também no Congresso Nacional, no Ministério Público, na OAB-Sergipe, ao Conselho Regional de Medicina e Conselho Regional de Farmácia. Essas arbitrariedades não podem continuar”, desabafou.

O presidente do Sinpromar, Alexsandro Diniz, considerou a manifestação em São Paulo esta semana como um marco inicial do Congresso Nacional dos Sindicatos dos Propagandistas, que acontecerá no Rio de Janeiro que terá como tema a formação da Frente Nacional de Combate a Perseguição Sindical. “Foi apenas o início de ações organizadas pela categoria, que conta com apoio fundamental da CNTQ e da Força Sindical”, ressaltou Diniz.

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O presidente da Ferquimfar-RJ e vice presidente da Força RJ, Isaac Wallace, enfatizou que se a escravidão deixou de existir no Brasil desde 1888, o movimento sindical não vai tolerar práticas escravagistas. “Deixei e deixo bem claro aos companheiros propagandistas que nós estamos prontos para ajudá-los. Não admitimos em nosso meio empresas com práticas tão retrógradas”, salientou Wallace.O presidente do Sinpromar, Alexsandro Diniz, considerou a manifestação em São Paulo esta semana como um marco inicial do Congresso Nacional dos Sindicatos dos Propagandistas, que acontecerá no Rio de Janeiro que terá como tema a formação da Frente Nacional de Combate a Perseguição Sindical. “Foi apenas o início de ações organizadas pela categoria, que conta com apoio fundamental da CNTQ e da Força Sindical”, ressaltou Diniz.

No ato do último dia 27 de setembro, a direção da empresa não recebeu nem enviou nenhum funcionário do RH para se reunir com dirigentes sindicais que estavam no local, entre eles o presidente da CNTQ, Antonio Silvan. Quando os sindicalistas tentaram entrar no edifício, foram barrados pela segurança particular da empresa. A Polícia Militar, presente ao local a pedido da CNTQ, coibiu tentativa de agressão que a segurança contratada pelo MSD tentou praticar contra os dirigentes sindicais. Para Antonio Silvan, a diretoria de RH se mostrou insensível ao não reconhecer a necessidade de negociar. “É preciso buscar soluções para os problemas administrativos entre capital e trabalho. E o melhor meio de chegarmos a um consenso é através da negociação”, afirmou Antonio Silvan.

Participaram ainda da manifestação representantes do  Sindicato dos Aeroviários de São Paulo, Químicos de São Carlos (SP), Químicos de Sorocaba (SP), Químicos de Guarulhos (SP), Sindicato das Costureiras de SP, Fequimfar-SP, Químicos de São Gonçalo (RJ), Feprovenone e FIP (Federação Interestadual dos Propagandistas), entre outras entidades.

 

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa

          Com Assessoria de Imprensa Ferquimfar-RJ e Assessoria de Imprensa Força Sindical

                                                                                    Fotos: Divulgação CNTQ

 

Marcelo Peres

Secretário de Imprensa e Comunicação Força RJ