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Comissão de Trabalho Alerj

Alerj adia avaliação da Mensagem do governo com novo piso regional

Comissão de Trabalho Alerj

A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) deveria começar a avaliar hoje (7) a Mensagem nº 2/2017, do governador Luiz Fernando Pezão, que institui o novo piso regional no estado. Mas a discussão foi retirada da ordem do dia, por estar trancada qualquer pauta antes que as Comissões da Alerj sejam indicadas. A informação é do secretário geral da Força RJ, David de Souza, membro do Conselho Estadual de Trabalho, Emprego e Geração de Renda do Estado do Rio de Janeiro (Ceterj).

A mensagem do Executivo tem que ser aprovada na Casa Legislativa e depois sancionada por Pezão para passar a valer. Seus efeitos são retroativos a 1º de janeiro deste ano e, após sancionada, substituirá os pisos estabelecidos na Lei Estadual Nº 7267, de 27 de abril de 2016.

Como não houve consenso quanto ao percentual de reajuste a ser adotado em 2017, a mensagem determina aumento de 7,53%, um pouco maior que a proposta da bancada patronal no Ceterj (7,39%), mas longe dos 8,30% reivindicados pela bancada dos trabalhadores.

Segundo David de Souza, essa é uma das emendas que as centrais sindicais apresentarão à proposta – reajuste de 8,30%. Outra emenda é a inclusão dos jornalistas na faixa VI, que abrange os trabalhadores de nível superior. A categoria estava inserida nessa faixa, no texto base, mas foi suprimida pelo Poder Executivo.

Pela proposta encaminhada pelo governador, os pisos por faixas salariais são os seguintes: faixa I – R$ 1.131,58 (trabalhadores rurais e serviços gerais); faixa II – R$ 1.173,28; faixa III – R$ 1.256,70; faixa IV – R$ 1.522,60 (nível técnico); faixa V – R$ 2.296,41; faixa VI – R$ 2.887,17 (nível superior).

 

                       Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa

Atualizada em 07/02/2017, às 18h

Foto: Divulgação Alerj

    

 

Marcelo Peres

Secretário de Imprensa e Comunicação Força RJ

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Audiência pública da Comissão de Trabalho da Alerj, no início de dezembro, também discutiu o reajuste do piso regional

Aumento do piso regional deve ficar entre 7,39% e 8,30%

Audiência pública da Comissão de Trabalho da Alerj, no início de dezembro, também discutiu o reajuste do piso regional

Audiência pública da Comissão de Trabalho da Alerj, no início de dezembro, também discutiu o reajuste do piso regional

Não houve consenso quanto ao percentual de aumento do Piso Regional do Rio de Janeiro em 2017. Na última reunião do Conselho Estadual de Trabalho, Emprego e Geração de Renda do Rio de Janeiro (Ceterj), nesta quinta-feira (15), a bancada dos trabalhadores propôs 8,30% de reajuste linear para todas as faixas salariais, enquanto a bancada patronal quer 7,39% de aumento.

A informação é do secretário geral da Força RJ, David de Souza, que participa do Ceterj pela bancada dos trabalhadores. David de Souza disse, ainda, que foi criada pela Secretaria Estadual de Trabalho uma Comissão Técnica do Piso Salarial, sendo uma de suas missões estudar a inclusão da Classificação Brasileira de Ocupações (CBO) nas funções que a lei abrange, sempre que possível, como também a definição dos valores de cada faixa salarial.

Já foi definido no Ceterj que os jornalistas, suprimidos do texto da lei de 2016 quando da votação na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), voltam a fazer parte das categorias cujo piso salarial é assegurado pela Lei Estadual do Piso Regional, na faixa de nível superior (faixa 6).

Outra categoria que reivindicou diretamente à Comissão de Trabalho da Alerj a progressão de faixa salarial (da faixa 3 para a faixa 5) é a de guias de turismo. Segundo o presidente do Sindicato Estadual dos Guias de Turismo, Marcelo Rezende, “para o legado dos grandes eventos que estão em curso no país e, em particular no estado e na cidade do Rio de Janeiro, é fundamental a defesa, a inserção e a garantia de direitos trabalhistas aos guias de turismo, com um piso salarial e de referência justo a uma categoria tão importante ao fomento, ao desenvolvimento e à operação do fenômeno turístico em nosso estado”. Mas a progressão de faixa dependerá de tramitação na Assembleia Legislativa.

A Comissão de Trabalho da Alerj está atuando para que a proposta de reajuste do piso regional para o ano que vem seja formulada o mais rápido possível. Os percentuais propostos pelos trabalhadores e empresários seguiram para a Casa Civil do governo estadual e o órgão deve encaminhar a proposta final de reajuste após o recesso parlamentar, que termina em fevereiro.

 

 

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa

Foto: Divulgação Alerj

 

Marcelo Peres

Secretário de Imprensa e Comunicação Força RJ