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Daniel Dieese Enprovend

Economista do Dieese revela alta rotatividade na categoria dos propagandistas

Daniel Dieese Enprovend

O economista do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) Daniel Ferrer revelou durante o Enprovend (Encontro Nacional dos Propagandistas e Vendedores de Produtos Farmacêuticos), que acontece de 9 a 11 de agosto, na colônia de férias do Sindicato dos Borracheiros de São Paulo, em Praia Grande (SP), a exemplo do que ocorre com outras categorias, que os propagandistas sofrem com a alta rotatividade da mão de obra. O tempo de emprego dos profissionais deste segmento girou em torno de três anos em 2015. No primeiro semestre de 2017, 1.800 foram demitidos e contratados 1.700 para ganhar menos. Confira no link.

“Eles atuam em diversas regiões do país, mas curiosamente na RAIS (Relação Anual de Informações Sociais), o registro deste funcionário não é nestes locais, mas na base onde está a empresa. Por exemplo: o trabalhador exerce a função em Sergipe para determinado laboratório, cuja matriz fica em SP; então, neste documento, ele figura como se trabalhasse em São Paulo, quando deveria ser o contrário. É fácil descobrir isto, pois a RAIS revela o município de prestação de serviço do empregado”, disse.

Segundo Daniel, quando se analisa o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) e a RAIS, é possível descobrir que o propagandista é uma categoria diferenciada, apesar de grande parte das empresas não contabilizarem nos documentos específicos essa particularidade.

“A escolaridade é elevada, com remuneração média de R$ 10.049,00; a idade varia de 30 a 39 anos, 60% são do sexo masculino; a escolaridade inicial é Ensino Médio completo e a grande concentração do setor é funcionário com Ensino Superior. Dos 13 mil trabalhadores desta categoria, 9.015 têm formação universitária. Infelizmente, o tempo de emprego do propagandista em 2015 foi de três anos”, finalizou.

 

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa

Fonte: CNTQ

Foto: Divulgação CNTQ

 

 

  • Alexsandro Diniz
  • Secretário de Imprensa e Comunicação Força RJ
  • (21) 9 7188-8140

 

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Delegação do RJ

Propagandistas priorizam união e processo de negociação

Propagandistas Praia Grande

O presidente da Fequimfar (Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas de São Paulo) e 1º secretário da Força Sindical, Sergio Luiz Leite, o Serginho, destacou hoje (10) a importância da negociação, principalmente no atual cenário econômico, no Enprovend (Encontro Nacional dos Propagandistas e Vendedores de Produtos Farmacêuticos), na colônia de férias do Sindicato dos Borracheiros de São Paulo, em Praia Grande (SP). “Negociação não pode ser considerada pegando um determinado parâmetro numa certa época, porque desde a década de 1970 houve muito avanço nas convenções coletivas. Pegamos o processo de hiperinflação, mas agregamos direitos à CLT”, disse. Segundo Serginho, a partir desse processo de negociação, a categoria dos químicos e farmacêuticos registrou avanço nas convenções.

 “No caso dos propagandistas, antes não era possível saber a situação da categoria de forma profunda, pois ocorria negociação diferenciada. Mas agora ocorreu um grande salto ao abrir negociação conjunta no Estado de São Paulo”, afirmou. Porém, ele alertou os mais de 120 participantes dos propagandistas no evento quanto à Lei 13.467/2017, que começa a valer a partir de novembro.

“Temos de ver questões como o caso de trabalhadores que ganham acima de R$ 11 mil que, por causa desta Lei, farão negociação direta entre trabalhador e patrão. Nesta questão, não será obrigado aplicar a convenção coletiva. Como agiremos neste caso? É importante criarmos estratégias de negociação”, ressaltou.

Delegação do RJ

Delegação do RJ

Serginho disse ainda que a categoria precisa tomar cuidado para o autônomo exclusivo não virar regra, saindo do diferenciado, sem vínculo empregatício. “Temos de olhar com muito cuidado essa situação, para evitar demissão que poderá resultar readmissão num processo de precarização. Tudo o que aprendemos agora sofreu grande processo de transformação”, afirmou.

Ele frisou não perder foco, mas construir uma agenda positiva. É impossível pensar em retomada com 14 milhões de desempregados no país. “Temos de incluir isso em nossos debates. Porque a grande imprensa continuará não apoiando os sindicatos. É importante lembrar que 57% da população rejeita a reforma trabalhista”.

O presidente da Feprop (Federação dos Propagandistas e Vendedores de Produtos Farmacêuticos do Estado do Rio de Janeiro), Alexsandro Diniz, disse que não é possível continuar discutindo política sindical com base na década de 1940. “Temos de crer que a Câmara dos Deputados apoiará a Medida Provisória, revertendo pontos polêmicos aprovados na reforma trabalhista sancionada pelo governo Michel Temer”, finalizou.

 

Fonte: CNTQ

Fotos: Divulgação CNTQ

 

 

  • Alexsandro Diniz
  • Secretário de Imprensa e Comunicação Força RJ
  • (21) 9 7188-8140

 

 

Propagandistas Nova Friburgo

Sindicato de Nova Friburgo filia-se a Feprop

Propagandistas Nova Friburgo

A Federação dos Propagandistas e Vendedores de Produtos Farmacêuticos do Estado do Rio de Janeiro (Feprop) reuniu-se na Câmara Municipal de Nova Friburgo, em 12 de maio, para discutir importantes assuntos da conjuntura brasileira e da classe trabalhadora, como a Reforma da Previdência e seus desdobramentos.

Na ocasião, o Sindicato dos Propagandistas de Nova Friburgo (Sindiprofri) filiou-se a Feprop. “Agora contamos com sete sindicatos federados”, afirmou o presidente da Federação, Alexsandro Diniz, que também organiza, em todo o país, Secretarias de Propagandistas, que fortalecerão a Secretaria Nacional dos Propagandistas e Vendedores de Produtos Farmacêuticos da Força Sindical, criada no início de maio.

Uma das lutas da categoria é o combate a demissões injustificadas de dirigentes sindicais, que vêm sendo praticadas por laboratórios farmacêuticos no Brasil.

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa

Foto: Divulgação Feprop

 

Alexsandro Diniz

Secretário de Imprensa e Comunicação Força RJ

 

Secretaria Nacional Propagandistas

Propagandistas criam Secretaria Nacional na Central

Secretaria Nacional Propagandistas

No dia 8 de maio foi criado o secretariado nacional dos Propagandistas e Vendedores de Produtos Farmacêuticos da Força Sindical. A primeira executiva contou com dirigentes sindicais de Sindicatos filiados a Força Sindical do Rio de Janeiro e da Bahia. Os sindicalistas  que compõem a direção são: Alexsandro Cardoso Diniz, secretário-geral nacional; Luiz Cláudio Pereira (Lula), 1° secretário; Rudiney Gomes, 2° secretário; Antônio Darly Martins, secretário de Finanças; Humberto Borges Jr, 1° secretário de Finanças; Jessé de Almeida, secretário de Relações Sindicais; Sabrina Melo, secretária de Formação Sindical.

Estes sindicalistas serão responsáveis pela organização das secretárias nos 27 estados do Brasil. “Teremos um grupo bem organizado de Norte a Sul e de Leste a Oeste, na defesa dos interesses dos Propagandistas e da classe trabalhadora como um todo”, garantiu Diniz, recém eleito secretário-geral nacional e também secretário de Imprensa e Comunicação da Força RJ.

A cerimônia contou com a presença dos representantes da direção nacional, como o secretário-adjunto, Márcio Villalva e o ex-ministro e assessor sindical, Antonio Rogério Magri, além do coordenador Jurídico da Força Sindical RJ, Alexsandro Santos.

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa

Fonte: Força Sindical

Foto: Divulgação Sinpromar 

 

Alexsandro Diniz

Secretário de Imprensa e Comunicação Força RJ

 

 

 

TRT Piauí

Eurofarma indenizará empregado por obrigá-lo a degustar remédios

TRT PiauíA 1ª Turma de Julgamento do Tribunal Regional do Trabalho do Piauí manteve condenação determinada em sentença da 1ª Vara de Teresina para indenização de R$ 15 mil, a serem pagos pela Eurofarma Laboratórios S.A., por danos morais, a vendedor e propagandista que foi obrigado a degustar remédios, inclusive tarjados. O acórdão modificou parcialmente a sentença quanto à concessão de outras verbas salariais.

Além da decisão para esse processo, o TRT/PI, por meio de ação civil pública impetrada pelo Ministério Público do Trabalho, concedeu tutela de urgência para determinar que a Eurofarma “se abstenha imediatamente, em todo o território nacional, de obrigar seus trabalhadores a realizarem degustação de medicamentos”.

O vendedor, que atuava em cidades do Piauí e Maranhão pela farmacêutica, ingressou com ação na Justiça do Trabalho reivindicando, além da indenização por danos morais, pagamento de horas extras devido à suposta sobrejornada, incluindo alegação de trabalho aos domingos. Pediu também a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e outras verbas trabalhistas, além de indenização por danos materiais, por guardar em sua residência material de trabalho e veículo pertencentes a Eurofarma.

A empresa defendeu­-se, dizendo que jamais submeteu seus funcionários à degustação de medicamentos e que não causou dano material ao empregado, por confiar a ele a guarda de objetos da empresa. Além disso, negou dívidas de natureza salarial.

No entanto, o juízo de 1º grau entendeu que realmente houve abuso do poder diretivo da empresa, em ofensa à honra e à dignidade do trabalhador, pela obrigatoriedade da degustação de remédios. Assim, concedeu danos morais (R$ 15 mil), além de condenar a empresa a pagar três horas extras por semana, com acréscimo de 50% sobre a hora normal e respectivos reflexos em férias, 13º salário, descanso semanal remunerado, aviso ­prévio indenizado e FGTS.

Determinou ainda o pagamento referente à diferença da PLR de 2013, no valor de R$ 13.966,07. Deferiu a gratuidade da Justiça ao vendedor e condenou a empresa em honorários advocatícios. A sentença negou os danos materiais e afirmou que não foram juntadas provas quanto ao trabalho nos domingos, indeferindo o pedido.

O relator do processo no TRT, desembargador Arnaldo Boson Paes, votou pela manutenção da indenização por danos morais, no valor fixado pela sentença, por entender que a quantia arbitrada está compatível com o prejuízo, conforme determina a lei. Manteve o indeferimento dos danos materiais e o pagamento de duas horas extras de segunda a sexta­-feira, com exclusão daquelas atribuídas ao domingo. Excluiu, também, honorários advocatícios e alterou os critérios de cálculos dos juros e da correção monetária. Seu voto foi seguido por unanimidade.

Fonte: GP1 e Feprop

Foto: Divulgação

 

 

Marcelo Peres

Secretário de Imprensa e Comunicação Força RJ

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Criada a Federação dos Propagandistas do Rio de Janeiro

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Sindicatos de Propagandistas e Vendedores de Produtos Farmacêuticos fundaram a Federação Estadual da categoria no Rio de Janeiro (Feprop). O presidente da Força RJ, Carlos Fidalgo, deu posse ao presidente Alexsandro Cardoso Diniz e toda sua diretoria na tarde de 15 de dezembro, na subsede da Força RJ para a Região dos Lagos, em Rio das Ostras.

São cinco os sindicatos fundadores da Federação dos Propagandistas RJ, todos ligados a Força Sindical: Macaé e Rio das Ostras (Sinpromar); Teresópolis (Sindiproventer); Volta Redonda (Sinprosulf); Bom Jesus do Itabapoana (Sinpronorte) e Cabo Frio (Sinprolagos).

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Mas o presidente Alexsandro Diniz ressalta que a entidade não se limita a uma central sindical e seu objetivo é lutar em prol dos trabalhadores e contra a perseguição dos laboratórios farmacêuticos a dirigentes sindicais, que vem sendo demitidos ilegalmente em todo o país. Segundo levantamento do banco de dados da Federação, já são 830 processos que correm na Justiça, pedindo a reintegração de lideranças sindicais da categoria em todo o país. “A Feprop nasce em um momento histórico na conjuntura política nacional e estamos engajados na luta da pauta trabalhista”, completou Diniz.

A Federação dos Propagandistas RJ nasce com apoio da Força Sindical, Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Químico (CNTQ) e Federação dos Trabalhadores do Ramo Químico do Rio de Janeiro (Ferquimfar-RJ).

Participaram da solenidade, além do presidente da Força Rio, Carlos Fidalgo, cerca de 100 sindicalistas e trabalhadores, entre eles o secretário da Força RJ para a Região dos Lagos, Virgílio Lagrimante, o presidente da Ferquimfar-RJ, Isaac Wallace, o presidente da Federação Nacional dos Empregados em Postos de Combustíveis, Eusébio Neto, o vice presidente da Força RJ, Marco Antônio Lagos, o Marquinho da Força, o presidente do Sinpospetro-Niterói e Diretor Jurídico da Força RJ, Alex Silva, o presidente da Associação de Pousadas e Hotéis de Rio das Ostras, Eduardo Cordeiro, representando o prefeito eleito do município, Carlos Augusto, o representante da CNTQ, João Maria, entre outros.

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Marquinho da Força disse que estava feliz com o crescimento organizacional da categoria. Eusébio Neto lembrou a importância do diálogo para o sindicalismo e da organização sindical para a sociedade. Isaac Wallace disse que, como a Feprop, a Ferquimfar-RJ nasceu pequena, mas como a mesma garra demonstrada pelos propagandistas e hoje está em 21 estados, se tornando uma Federação Interestadual.

Virgílio Lagrimante emocionou a todos ao ressaltar que a solenidade de fundação da Feprop entrava para a história do seu Sindicato (Empregados no Comércio e em Hotéis de Rio das Ostras) e da Secretaria da central Força Sindical na região. “Estamos abertos a todas as categorias para somarmos forças e nos fortalecermos cada vez mais”, completou.

Já Carlos Fidalgo parabenizou Alexsandro Diniz por sua capacidade e espírito de liderança e disse que tem certeza que ele e sua diretoria vão conduzir grandes lutas. “Sem unidade a luta da classe trabalhadora por direitos perde força. É uma grande covardia o que estão fazendo com os trabalhadores, retirando seus direitos, como a Previdência Social. Mas vamos pra rua e não vamos deixar que isso aconteça. Contamos com vocês nas lutas”, enfatizou Fidalgo.

 

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa

Fotos: Divulgação Força RJ  

 

Marcelo Peres

Secretário de Imprensa e Comunicação Força RJ

fernando-oliveira-feprovenone

Sindicalista é reintegrado à empresa após demissão ilegal

fernando-oliveira-feprovenoneA Justiça do Trabalho, através da 4ª Vara do Trabalho em Aracaju (SE), concedeu no início de dezembro Tutela de Urgência, tornando sem efeito a suspensão do contrato de trabalho de Fernando Oliveira, atualmente presidente da Feprovenone (Federação dos Sindicatos de Propagandistas de Produtos Farmacêuticos do Norte e Nordeste).

Com a decisão da Justiça, o laboratório Merck Sharp & Dohme terá de reintegrá-lo aos quadros de funcionários, de onde a empresa o desligou em 7 de julho de 2016. “O Merck Sharp & Dohme, com essa decisão, terá de voltar a pagar o salário e demais benefícios que suspendeu, inclusive voltar a depositar FGTS, além de me pagar o 13º salário integral”, disse Fernando Oliveira.

Segundo o líder sindical, o Merck Sharp & Dohme é famoso por não respeitar decisões judiciais, conforme processos trabalhistas, tanto dele, quanto de outros sindicalistas, que foram demitidos, mesmo com direito a estabilidade. Para evitar essa estratégia, a Justiça estipulou multa diária, variando de R$ 1 mil a R$ 30 mil, caso Fernando Oliveira não seja imediatamente reintegrado.

Na avaliação do presidente da Feprovenone, é importante a vitória neste processo, para servir de alerta aos demais laboratórios farmacêuticos do país, que ainda demitem por justa causa funcionários que são sindicalistas e, conforme a CLT, têm direito a estabilidade. “Já sofri diversas perseguições no Merck Sharp & Dohme, inclusive com apresentação de provas falsas, para provocar uma demissão por justa causa, mas sempre acabei absolvido. Tudo por causa de minha atuação como dirigente sindical em defesa da categoria”, finalizou.

  

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa

                                                     Fonte: CNTQ  

Foto: Divulgação CNTQ    

 

Marcelo Peres

Secretário de Imprensa e Comunicação Força RJ

Reunião propagandistas 1

Propagandistas denunciam a OIT demissões imotivadas

Reunião propagandistas 1

A pedido do presidente da Força RJ, Francisco Dal Prá, o presidente nacional da Força Sindical, Miguel Torres, esteve na sede da Força Rio esta semana para reunião com representantes dos propagandistas de produtos farmacêuticos do estado, que denunciaram práticas anti sindicais por parte de empresas nacionais e internacionais. Num esforço entre sindicatos e cooperativas de todo o país, foi produzido um dossiê que comprova perseguições e cerceamento da liberdade sindical, como demissões, sem justificativas, de dirigentes sindicais recém eleitos em fundação de entidades representativas dos trabalhadores, entre outras irregularidades.

O documento de 18 páginas, que envolve 49 laboratórios, foi entregue a Miguel Torres pelo secretário para a Região Serrana da Força RJ, Alexandre Fábio (propagandistas Petrópolis). Foram reunidos cerca de 174 processos de demissões nos últimos 12 anos.

Participaram do encontro, além de Dal Prá e Miguel Torres, o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Químico (CNTQ), Antônio Silvan Oliveira, o presidente da Federação do Rio (Ferquimfar), Isaac Wallace, o vice-presidente da Força RJ, Marco Antônio Vasconcellos, o Marquinho da Força, o secretário geral da Força Rio, David de Souza, o secretário de Imprensa e Comunicação, Marcelo Peres, o secretário geral do Sindicato dos Propagandistas de Teresópolis, Luiz Cláudio Pereira, o presidente do Sindicato dos Propagandistas do Sul Fluminense, Admilson Lourenço, entre outros.

Foi uma denúncia feita pelo Sindiproventer (Teresópolis) que desencadeou todo o processo. “Lembro que isso é apenas uma amostragem. Sabemos que os números podem dobrar ou até mesmo triplicar”, afirmou Alexandre Fábio. E foi além: “Nossa petição está sendo protocolada na OIT em Genebra (Suíça) para averiguação dos abusos e desrespeito ao sindicalismo. Estamos vivendo um momento de crise no Brasil e, conjuntamente, a indústria farmacêutica vêm indiscriminadamente demitindo líderes sindicais em todo o território nacional. As demissões ocorrem com sindicatos legalizados em todas as esferas, sindicatos novos, cooperativas de trabalhadores e, principalmente, ferindo os direitos dos trabalhadores se organizarem e serem representados, como prevê a CLT, a Constituição Federal e a própria OIT, que em seus preceitos é contra demissões imotivadas”, explicou o presidente do Sindiproserra.

Alexandre Fábio salientou, ainda, que as lideranças sindicais sabem que a indústria farmacêutica vêm jogando com o Poder Judiciário. “Eles demitem o diretor detentor de estabilidade provisória e deixam a Justiça decidir. Isso além de ser prejudicial ao trabalhador eleito por sua categoria, enfraquece a liderança sindical e, principalmente, a categoria como um todo”, completou.

Miguel Torres acolheu as denúncias e ressaltou que a Força Sindical está entrando com todos os recursos necessários para que isso não mais aconteça. “Com certeza, o dossiê será apresentado às autoridades competentes”, finalizou.

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa.

Marcelo Peres
Secretaria de Imprensa e Comunicação
Força Sindical do Estado do RJ