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Dia Nacional de Protestos leva multidão às ruas

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Milhares de trabalhadores se mobilizaram durante todo o dia 10 de novembro, Dia Nacional de Lutas, Protestos e Paralisações, atendendo chamado das centrais sindicais, frentes populares e movimentos sociais, contra as reformas. Atos foram promovidos de forma unitária pelas centrais sindicais em várias regiões do Rio de Janeiro, durante todo o dia, como na porta do INTO (Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia), EBC, Eletrobrás e Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, no Centro da capital; Campo Grande, zona oeste do Rio; Botafogo, na zona sul; Nova Iguaçu, Duque de Caxias, Angra dos Reis, Campos e Volta Redonda, entre outras localidades. As manifestações convergiram para grande ato unificado, da Candelária a Cinelândia, no coração do Rio de Janeiro, a partir das 16h.

Faixa menor

Uma multidão caminhou pacificamente da Candelária à Cinelândia, no fim da tarde de ontem (10), por nenhum direito a menos. Próximo à sede da Caixa Econômica Federal, o presidente da Força Sindical RJ, Carlos Fidalgo, disse que são os trabalhadores que devem fazer as mudanças que o país precisa. “Precisamos chamar uma greve geral para barrar a Reforma da Previdência. Não podemos é aceitar a escravidão de volta. Estão tentando mexer de forma avassaladora nos nossos direitos e a Força Sindical e as demais centrais resistem e resistirão”, afirmou Fidalgo.

Carlos 4.1

O vice-presidente da Força RJ, Eusébio Neto, também presidente da Federação Nacional dos Empregados em Postos de Combustíveis, ressaltou que a força do trabalho é a força maior, que constrói no chão de fábrica a riqueza do país. “Estão vendendo o nosso país em fatias para o grande capital. E nós vamos, através da nossa mobilização e com união, resgatar o nosso país para o nosso povo”, defendeu Eusébio.

O presidente da Federação dos Trabalhadores no Ramo Químico do Rio de Janeiro, Isaac Wallace, secretário geral da Força Sindical RJ, acredita que a luta tem que continuar. “Não podemos parar de lutar pelo pleno emprego e pela dignidade da classe trabalhadora. As empresas estão indo embora do Rio de Janeiro. Basta! Chega de corrupção!”.

Já o presidente da Federação dos Propagandistas e Vendedores de Produtos Farmacêuticos RJ, Alexsandro Diniz, disse que as manifestações que aconteceram durante todo o dia, em vários pontos do estado, não eram das centrais sindicais, mas dos trabalhadores. “Ano que vem elegeremos novos representantes. Que tudo que estamos passando agora nos sirva de lição e possamos eleger parlamentares e gestores realmente comprometidos com a causa da classe trabalhadora”, alertou Diniz.

Bloqueio em estradas 

O Dia Nacional de Lutas, Protestos e Paralisações começou com um carro incendiado na Ponte Rio-Niterói, por volta das 6h, provocando engarrafamento nos acessos da ponte nos dois sentidos, com retenção de veículos por cerca de uma hora no início da manhã. Uma faixa com a inscrição “Podres poderes – Trabalhador Resiste” foi estendida numa das faixas sentido Rio de Janeiro da ponte.

Na Av. Francisco Bicalho, uma das principais vias de acesso ao Centro do Rio, outro carro incendiado provocou retenções, também pela manhã.

Protestos aconteceram também em frente a Refinaria Duque de Caxias, com reflexos na BR-040, altura de Campos Elíseos.

Sandoval

Ato e caminhada pelo calçadão comercial de Nova Iguaçu chamou a atenção para os prejuízos aos trabalhadores embutidos na reforma trabalhista, que rasga mais de 100 artigos da CLT. O mesmo aconteceu no Centro de Campos dos Goytacazes.

No Sul Fluminense, foi feita paralisação na fábrica da Volkswagen. Segundo o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos da região, Silvio Campos, a assembleia buscou alertar os trabalhadores para as “maldades” da reforma trabalhista e para a importância da mobilização contra a Reforma da Previdência.

Resende

“Deixamos de lado nossas divergências e estamos unidos, todas as centrais, demonstrando nossa indignação com as reformas, que estabelecem, de um lado, o negociado sobre o legislado e, de outro, querem enfraquecer a representatividade dos trabalhadores. Não às reformas. Não aceitamos a reforma trabalhista que começa a vigorar neste 11 de novembro como está posta. Não à Reforma da Previdência, já que não há déficit. Nenhum direito a menos! O trabalhador merece respeito e trabalho decente”, concluiu Carlos Fidalgo, presidente da Força Sindical RJ.

 

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa

Fotos: Divulgação Força RJ e Sindicatos filiados

 

 

  • Alexsandro Diniz
  • Secretário de Imprensa e Comunicação Força RJ
  • (21) 9 7188-8140

 

 

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Força RJ vai para as ruas dia 10 de novembro com força total

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Em plenária geral na manhã desta terça-feira (7), a Força Sindical RJ confirmou sua participação nas mobilizações do Dia Nacional de Lutas, Protestos e Paralisações, que começa nas primeiras horas do dia 10 de novembro e culmina com caminhada da Candelária até a Cinelândia, no Centro do Rio, a partir de 16h da próxima sexta-feira. As ações estão sendo planejadas e promovidas em conjunto pelas centrais sindicais e frentes de movimentos sociais contra a reforma trabalhista (que entra em vigor dia 11 de novembro), a reforma da Previdência e por nenhum direito a menos.

Para dezenas de representantes de sindicatos e federações filiadas, o presidente Carlos Fidalgo voltou a lembrar a importância da participação ativa das diversas categorias nos atos que ocorrerão não só no Centro do Rio, mas em todas as regiões do estado, nas portas das empresas ou em locais públicos. Protestos já estão previstos, na manhã de 10 de novembro, em Campos dos Goytacazes, Volta Redonda, Nova Iguaçu, Duque de Caxias, São Gonçalo, Itaboraí, Cabo Frio, zona sul e zona oeste do Rio, entre outros locais.

“A proposta das centrais sindicais é construir de forma unitária a resistência, demonstrando a indignação e insatisfação da classe trabalhadora com as reformas. Deixamos nossas divergências de lado e estamos construindo um trabalho bonito, não só no Rio de Janeiro mas em todo o país, em defesa dos direitos do trabalhador”, afirmou Carlos Fidalgo.

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Panfletagens divulgando o Dia Nacional de Lutas, Protestos e Paralisações acontecerão dia 9 de novembro, alertando a população sobre os motivos das mobilizações que acontecerão no dia seguinte.

Ao lado do vice-presidente Eusébio Pinto Neto e do secretário geral Isaac Wallace, Fidalgo informou a todos que as negociações continuam no Congresso Nacional, onde deputados federais que apoiam os trabalhadores tentam construir um projeto de lei que garanta condições para a manutenção do direito de negociação coletiva. “O governo federal não tem base no Congresso para apresentar medida provisória, regulamentando pontos controversos da reforma trabalhista. Cabe a nós, trabalhadores, apresentarmos uma proposta de custeio da negociação coletiva, que garanta o direito constitucional de representatividade dos trabalhadores diante dos empresários. Por isso, ressalto que devemos procurar todos os deputados federais de nosso estado, buscando apoio para o PL que certamente será apresentado na Câmara Federal”, enfatizou Fidalgo.

E concluiu: “O desafio é grande, mas nossa vontade de vencer é maior”.

 

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa

Fotos: Rose Maria e Alexsandro Diniz

 

 

  • Alexsandro Diniz
  • Secretário de Imprensa e Comunicação Força RJ
  • (21) 9 7188-8140