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Químicos RJ

Químicos do Rio de Janeiro participam de encontro da CNTQ

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Dirigentes sindicais de diversos sindicatos de trabalhadores do ramo químico do Rio de Janeiro participaram de 31 de maio a 2 de junho do Encontro Nacional da CNTQ (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Químico), em Praia Grande (SP), na colônia de férias da categoria.

Sindicatos dos Químicos de Nova Iguaçu, São Gonçalo, Perfumaria, Tintas e Vernizes e Artefatos de Borracha participaram do encontro, bem como a Federação dos Trabalhadores no Ramo Químico, Farmacêutico e de Material Plástico do Rio de Janeiro (Ferquimfar-RJ), e criticaram, duramente, as reformas da Previdência e trabalhista.

“As centrais sindicais e as confederações devem tomar uma postura mais dura e ofensiva contra as reformas”, frisou Adriano Bandeira, dos Químicos de São Gonçalo RJ, preocupado também com a MP (Medida Provisória) proposta pelo governo federal para criar um novo imposto sindical. Na avaliação de Bandeira, a MP não passa de “moeda de troca” com intuito de facilitar a aprovação das reformas e desmoralizar ainda mais o movimento sindical.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Tintas e Vernizes de São Gonçalo, Luiz Eduardo Pereira, anunciou que os químicos do Rio de Janeiro estão se preparando para voltar a Brasília, para mais uma vez pressionar o Congresso Nacional a votar contra as reformas.

O evento foi encerrado na sexta-feira (2), com reunião do Departamento Jurídico da CNTQ, onde foram discutidas ações a serem tomadas depois da liberação da terceirização em todas as atividades. 

 

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa

Fonte: Assessoria de Imprensa Ferquimfar-RJ

Foto: Divulgação Ferquimfar-RJ

 

Alexsandro Diniz

Secretário de Imprensa e Comunicação Força RJ

 

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Greve na Imbel

Imbel/Magé suspende greve à espera de julgamento do TST

Greve na Imbel

 

Depois de 20 dias de greve, os trabalhadores da Indústria de Material Bélico do Brasil (Imbel), em Magé, voltaram ao trabalho. Eles decidiram aguardar a decisão final do Tribunal Superior do Trabalho (TST), em audiência que ainda não foi marcada.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Produtos Químicos, Farmacêuticos, Explosivos e Similares de Magé (Sindiquímica/Magé), Sérgio Passarelli, participou de audiência de conciliação no TST, no início de junho, em Brasília, e informou que não houve acordo. “A Imbel diz que não tem condições de dar mais que 6% de aumento, índice abaixo da inflação, e a categoria não aceita menos que 8%. Criou-se um impasse e será o TST que dará a palavra final. Os trabalhadores, então, resolveram voltar ao trabalho, confiantes no julgamento do Tribunal Superior”, disse Passareli.

A paralisação aconteceu nas unidades da empresa em todo o país. Os trabalhadores cruzaram os braços porque a Imbel descumpriu decisão de audiência de conciliação anterior, em abril deste ano, quando foi acordado 8% de reajuste e manutenção das demais cláusulas. “Na audiência de 30 de abril, estavam as cinco filiais da Imbel, mais o administrativo e as representações dos trabalhadores. Depois de tudo acertado, a direção da empresa veio com a história de que não tinha como arcar com o aumento e propondo mudanças na cesta básica e outras cláusulas. Então a categoria entrou em greve nacional, pedindo ou que a Imbel honrasse a palavra dada no TST ou que o Tribunal voltasse a examinar a questão, o que vai acontecer, esperamos, em breve”, explicou Sérgio Passareli.

O presidente do Sindiquímica/Magé informou, ainda, que a categoria continua mobilizada. “Não é justo sermos penalizados por uma crise que não fomos nós que criamos. Pagamos nossos impostos, fazemos nosso trabalho e queremos, na pior das hipóteses, reposição da inflação acumulada. Menos que isso, não dá nem para conversar”, arrematou Passareli.

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa.

 

Marcelo Peres
Secretaria de Imprensa e Comunicação
Força Sindical do Estado do RJ