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Ato contra a reforma da Previdência para o Centro do Rio

bandeira menor

Com muita música, alegria e unidade, milhares de trabalhadores e estudantes caminharam nesta quarta-feira, 15 de março, da Candelária a Central do Brasil, no Centro do Rio, contra a reforma da Previdência. A multidão, que atendeu a convocação das centrais sindicais e dos movimentos sociais, ocupou todas as faixas da Avenida Presidente Vargas, uma das principais vias de acesso à capital do estado, a partir das 16h.

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Em ato pacífico, a manifestação partiu da Candelária às 17h30, chegando a Central do Brasil às 18h20, um percurso que normalmente se faz entre 10 e 20 minutos. Entre as categorias filiadas à Força Sindical presentes estavam metalúrgicos, químicos, porteiros, construção civil, frentistas, propagandistas de produtos farmacêuticos, rodoviários, construção civil, siderúrgicos, trabalhadores em saneamento, marceneiros, aeroviários, trabalhadores em lotéricas, aposentados, entre outros.

Multidão menor

“Nossas bandeiras não nos dividem. Pelo contrário: nos unem contra a retirada de direitos. A juventude vai pagar um preço alto se esse absurdo passar. Não há dignidade se um país não reconhece o direito do trabalhador”, afirmou Ibiapina Santos, do Sindicato dos Empregados em Edifícios do Município do Rio.

Central menor

Já na Central do Brasil, o presidente da Força RJ, Carlos Fidalgo, puxou uma estrondosa vaia contra a reforma da Previdência. “O povo está nas ruas, dizendo em alto e bom som “Temer, respeite o direito do trabalhador”. Ou nossos direitos são respeitados ou as centrais sindicais vão parar este país. É a dignidade de nossos filhos, netos e da juventude que está em jogo. O que o governo quer é privatizar a Previdência. Mas as centrais sindicais estão unidas e vão buscar a solução para este problema. Nosso povo não é só de futebol e carnaval. A Força Sindical, e as demais centrais, estão na luta. Viva a classe trabalhadora!”, disse Fidalgo.

Quando o ato já estava no fim, um pequeno grupo de mascarados, que só chegou à manifestação no encerramento, entrou em confronto com a polícia, num episódio isolado. Diante da repulsa das lideranças sindicais que ainda discursavam, o confronto se deslocou para outras ruas, terminando na Cinelândia, a 3 km de distância.

O presidente Carlos Fidalgo agradeceu a todos os Sindicatos e Federações filiados pela participação na manifestação histórica. “Demos uma importante demonstração de força e unidade. O momento exige responsabilidade e muita mobilização. Vamos em frente”, concluiu Fidalgo. 

 

Veja mais fotos aqui.

 

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa

Fotos: Márcio Leandro e Divulgação Força RJ

 

 

Marcelo Peres

Secretário de Imprensa e Comunicação Força RJ

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Capa Prev para Excluir

Nova publicação do Dieese analisa a Reforma da Previdência

Capa Prev para ExcluirO Dieese lançou, em fevereiro, um documento-síntese para contribuir com o debate sobre a reforma da Previdência Social. Organizado pela Associação Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil (ANFIP) e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos, com a colaboração de especialistas em proteção social e em mercado de trabalho, a publicação se dirige a toda classe trabalhadora, bem como aos sindicatos, federações e confederações que se mobilizam em defesa da Previdência e da Seguridade Social, direitos de todo o cidadão. 

“Previdência: Reforma para Excluir?” tem 47 páginas e é um convite dos autores para um debate amplo, plural e democrático, mobilizados em defesa da cidadania conquistada com a promulgação da Constituição de 1988.

“Em função do caráter excludente das propostas de mudança, e para se evitar uma nova “tragédia anunciada” – como a crise do sistema prisional, por exemplo, apontada dessa forma por diversos analistas –, alerta-se que o infortúnio da desproteção social pode estar começando a ser tecida agora. (…) Que país queremos e que país a reforma da Previdência projeta para meados do século 21?”, questiona o documento.

 

Acesse a publicação aqui.

 

A versão completa estará disponível no site www.dieese.org.br em breve.

 

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa

Fonte: Dieese  

Foto: Reprodução capa   

 

Marcelo Peres

Secretário de Imprensa e Comunicação Força RJ

sindnapi-globo

Sindnapi-RJ denuncia aumento no pedido de aposentadorias temendo reformas na Previdência

sindnapi-globo

Em matéria exibida na edição da última terça-feira (20) do Jornal Nacional, da Rede Globo, o Sindicato Nacional dos Aposentados do Rio de Janeiro (Sindnapi-RJ) denunciou a demora no agendamento para dar entrada na aposentadoria. Enquanto o INSS diz que a fila de espera ainda é reflexo do longo período de greves, a coordenadora do Departamento Jurídico do Sindicato, Tônia Galleti, fala sobre o grande número de pessoas que estão “correndo para se aposentar”.

A matéria exibida no JN demonstra que os pedidos crescem e agendar uma data para dar entrada no benefício pode levar até três meses. Em seu depoimento, Tônia Galleti informa que dobrou o número de pessoas que trazem para o Sindnapi-RJ os documentos para análise, querendo saber se elas têm ou não direito à aposentadoria.

Também o Jornal da Band, da Rede Bandeirantes, exibiu reportagem na quarta-feira (21) sobre a corrida às agências, buscando a aposentadoria. Segundo o noticiário, a previsão de mudanças nas regras fez crescer os pedidos de aposentadoria no Brasil. Entre janeiro e agosto de 2016, o aumento foi de 8%, comparando com igual período em 2015. E alertou que antecipar a aposentadoria pode trazer prejuízos ao trabalhador, por causa do fator previdenciário.

Veja as duas reportagens:

Jornal Nacional, Rede Globo: https://goo.gl/P97xnd

Jornal da Band, Rede Bandeirantes: https://goo.gl/iXmDsa

 

 

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa

                                                   Fonte: Assessoria de Imprensa Sindnapi-RJ

                                                                                               Foto: Sindnapi-RJ

 

 

Marcelo Peres

Secretário de Imprensa e Comunicação Força RJ

REforma INSS

Sindicato dos Metalúrgicos de Volta Redonda protesta dia 22 contra a Reforma na Previdência

REforma INSS

O Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense promove em 22 de agosto, a partir de 9h, ato contra a reforma da Previdência, com apoio da Força RJ. A manifestação acontece em frente à agência do INSS de Volta Redonda (Av. Getulio Vargas, s/n, Centro).

O Sindicato protesta contra a tentativa do atual governo federal de realizar o desmonte na previdência dos trabalhadores. Para o presidente, Silvio Campos, a integração da Previdência com o Ministério do Trabalho deixou de garantir benefícios para quem precisa e já não assegura as fiscalizações sobre as condições de trabalho.

“São projetos políticos opostos. Significa um grave desprezo pelo Seguro Social construído em um século. Além disso, manter a arrecadação no Ministério da Fazenda é garantir ao governo o direito de utilizar a receita para outros fins que não sejam os de garantir os benefícios para o trabalhador”, concluiu Silvio Campos. 

 

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa, com Assessoria de Imprensa Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense

Ilustração: Divulgação Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense

 

Marcelo Peres

Secretário de Imprensa e Comunicação Força RJ

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Força RJ discute reformas na Previdência

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Dirigentes sindicais e representantes dos departamentos jurídicos dos Sindicatos reuniram-se durante toda a tarde de ontem (12), no auditório da Força Sindical RJ, para ciclo de palestras sobre as mudanças na Previdência Social. Flávio Vieira, presidente do Conselho Municipal de Previdência Social do Rio e gerente executivo do INSS no Rio de Janeiro, Rosangela Terra, coordenadora regional do Programa de Educação Previdenciária e Vânia Porciúncula, da Divisão de Benefícios da Agência Centro do INSS, explicaram as principais mudanças e alguns dos serviços oferecidos atualmente pela Previdência Social, bem como tiraram dúvidas, responderam perguntas e ouviram críticas dos sindicalistas e advogados, ao final do encontro.

O presidente da Força RJ, Francisco Dal Prá, abriu o evento, reafirmando a necessidade de capacitação dos sindicalistas para que possam encurtar o caminho entre o trabalhador e seus direitos. “Como fiscalizador e orientador, o Sindicato tem o papel mais relevante possível. Pode até representar o trabalhador como seu procurador”, afirmou Flávio Vieira, para depois explicar que estavam ali para auxiliar, debater, tirar dúvidas e colocar o INSS do Rio de Janeiro à disposição dos sindicatos filiados.

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Rosangela Terra informou que o Programa de Educação Previdenciária (PEP) vai aos Sindicatos e empresas para que todo o trabalhador possa conhecer melhor seus direitos e que oferece, inclusive, curso à distância para o RH de empresas. A assistente social demonstrou que de cada 10 trabalhadores, apenas 7,3 estão protegidos pela Previdência Social e explicou algumas funcionalidades do portal www.previdencia.gov.br, que evitam a necessidade de ida de segurados às agências. “A grande maioria dos benefícios hoje são agendáveis”, disse.

MP 676

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Vânia Porciúncula explicou as mudanças provocadas pela MP 664/2014, já convertida na Lei 13.135, de 17 de junho de 2015, em benefícios como pensão por morte e auxílio doença. E esclareceu alguns aspectos da MP 676, que passou a valer desde 18 de junho de 2015, embora ainda não tenha sido votada no Congresso. Ao vetar a Fórmula 85/95 para as aposentadorias, a presidente Dilma Rousseff enviou a MP ao Legislativo, instituindo a mesma fórmula que soma tempo de contribuição com a idade do brasileiro, mas instituindo uma progressividade que, nos próximos 5 anos, exigirá mais tempo de contribuição e mais idade para que o trabalhador faça jus à aposentadoria integral.

Fator previdenciário e desaposentação

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“O fator previdenciário não acabou. O trabalhador tem que analisar na hora de se aposentar se é mais vantajoso aceitar o fator ou o 85/95 e fazer a opção. Não é o INSS que opta, mas o trabalhador e é importante estar bem orientado para saber escolher o que melhor lhe convém”, afirmou Flávio Vieira.

O gerente executivo do INSS também esclareceu que não há previsão para a desaposentação, porque é preciso esperar a definição do STF sobre o tema. “Recebo, em média, de 20 a 30 mandados de segurança por mês, e não há o que fazer. O Superior Tribunal Federal evocou esse tema como de repercussão geral, mas até agora só temos três votos. Faltam oito”, salientou.

eSocial

Quanto ao eSocial (projeto do governo federal que vai unificar o envio de informações do empregado pelo empregador possivelmente em 2016), Flávio Vieira acredita que será mais um avanço para o trabalhador, desde que as empresas efetivamente cumpram o que ficar estabelecido. “Hoje, (ainda não poder usar o sistema) traz certa frustração pra gente. Porque, quando for implantado, vai facilitar o nosso trabalho”, admitiu.

Flávio Vieira informou, ainda, que o INSS faz visitas técnicas, muitas vezes em conjunto com o Ministério do Trabalho e Emprego, a pedido de sindicatos dos trabalhadores ou empresas, para vistoriar a exposição a agentes nocivos nos locais de trabalho.

Déficit ou superávit?

“Quando a empresa desconta do trabalhador e não paga ao INSS, isso é crime, e a pena vai de 2 a 5 anos de reclusão. É um delito que deve ser denunciado diretamente à Receita Federal”, assinalou o gerente executivo do INSS, para depois responder se a Previdência Social é ou não deficitária. “Sob a lógica contábil, ela tem superávit no setor urbano, mas quando juntamos com o setor rural, surge o déficit”, disse Flávio Vieira.

“Esse foi um legado que a ditadura nos deixou”, assinalou Dal Prá.

Outros pontos discutidos no encontro foram a aposentadoria por invalidez; quais provas são válidas para comprovar o vínculo empregatício na hora de requerer a aposentadoria; PPP (Perfil Profissiográfico Previdenciário); perícia do INSS; fiscalização de empresas; Junta de Recursos e Instruções Normativas do INSS.

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O advogado Ariel Guimarães, especialista em Direito Previdenciário, parabenizou a Força RJ pela iniciativa e reafirmou que a Previdência Social é patrimônio do trabalhador e é preciso lutar para reverter as injustiças e incoerências do sistema previdenciário. “É preciso combater a fraude sempre, porque se a Previdência quebrar, todos terão problemas no futuro. A Previdência Social vem se aperfeiçoando, mas muito ainda precisa ser feito. O eSocial pode ser um avanço, se as empresas efetivamente fornecerem os dados. Senão, estaremos na mesma. O Brasil tem 3 mil auditores fiscais e, sem fiscalização, não dá. Os Sindicatos e as centrais são fundamentais e seu papel social é fazer com que os trabalhadores tenham conhecimento de seus direitos e possam, enfim, garanti-los”, ressaltou.

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Participaram ainda do encontro representantes dos trabalhadores da Construção Civil, Administração Escolar, Saneamento e Distribuição de Águas de Niterói, Edifícios, Perfumaria, frentistas do Rio de Janeiro e Niterói,  aeroviários do Rio, metalúrgicos de Duque de Caxias, Campos, São Gonçalo, Duas Barras e Teresópolis, rodoviários de Volta Redonda, siderúrgicos, aposentados, petroquímicos de Itaboraí, químicos de Nova Iguaçu e São Gonçalo, marceneiros, propagandistas, além da Federação dos Metalúrgicos, dos Trabalhadores do Ramo Químico, Frente Sindical Trabalhista (FST),  bem como sindicatos filiados a outras centrais sindicais.

Conselho de Previdência Social

O secretário de Imprensa e Comunicação, Marcelo Peres, coordenador do evento, informou que, segundo o Departamento de Recursos Humanos do INSS no Rio de Janeiro, várias agências na capital funcionam com 72 a 80% dos funcionários em vias de se aposentar. Por isso, recebem uma gratificação – o abono permanência – para continuar trabalhando. “Vamos enviar moção ao Conselho Nacional da Previdência Social para que solicite a realização de concurso público para o INSS”, disse Marcelo Peres, que representa os trabalhadores no Conselho Municipal de Previdência Social do Rio de Janeiro.

O Conselho Municipal de Previdência Social do Rio foi reativado há 2 anos e promove reuniões abertas na última quinta-feira do mês, às 14h, na Agência Centro (Rua Pedro Lessa, Centro do Rio). “A participação social é fundamental para provocar melhorias no INSS”, arrematou Flávio Vieira. 

 

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa.
Fotos: Marcela Peres.

 

Marcelo Peres
Secretaria de Imprensa e Comunicação
Força Sindical do Estado do RJ