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Plenária janeiro geral

Força RJ orienta entidades sobre cobrança da contribuição sindical

Plenária janeiro geral

A Força Sindical RJ reiniciou nesta terça-feira (23) seu trabalho de apoio a Federações e Sindicatos filiados, após o recesso de fim de ano. E a retomada lotou o auditório Francisco Dal Prá, na sede da central no Rio de Janeiro, para exposição do advogado João Nery Campanário sobre o passo a passo para garantir o respeito ao direito das entidades sindicais de cobrança da contribuição sindical.

Para lideranças sindicais de mais de 40 diferentes categorias, Campanário, advogado da Força Sindical e da Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos (CNTM), demonstrou que a contribuição sindical não caiu com a reforma trabalhista. “Ela está em pleno vigor. O que mudou é que a cobrança agora não é mais obrigatória e sim facultativa, com autorização prévia e expressa dos trabalhadores associados ou não ao Sindicato. Portanto, para garantir o desconto de um dia de salário de cada trabalhador no contracheque de março, é preciso fazer assembleias autorizativas em janeiro ou fevereiro”, orientou Campanário.

Plenária Carlos janeiro

O advogado lembrou que é preciso observar os estatutos dos Sindicatos e Federações para realização da assembleia e que os editais de convocação devem ser publicados em jornais de maior circulação nas bases territoriais durante três dias. Lista de presença com nome completo do trabalhador, seu CPF e assinatura também deve ser providenciada, bem como ofícios às empresas, informando sobre a decisão da assembleia.

“É preciso seguir à risca o que manda a lei, para termos condições de garantir na Justiça a cobrança, se o empregador não efetuar no mês devido o desconto aprovado em assembleia da categoria”, ressaltou João Campanário.

O advogado enfatizou ainda que, tão importante quanto seguir o que estabelece a reforma trabalhista, é entrar na Justiça do Trabalho, questionando a inconstitucionalidade das novas regras para a contribuição sindical. “Já temos decisões no Rio Grande do Sul e Santa Catarina favoráveis a ações civis públicas e que garantiram o desconto para todos, associados ou não, do tributo, independentemente de autorização prévia e expressa. Também temos ações diretas de inconstitucionalidade tramitando no Supremo Tribunal Federal. Mas devemos fazer nosso dever de casa e realizar as assembleias, enquanto se criam jurisprudências sobre o tema”, alertou Campanário.

Plenária geral janeiro 2

Todos os Sindicatos e Federações filiados a Força Sindical no Rio de Janeiro receberão por e-mail o passo a passo para garantir o desconto da contribuição sindical em suas bases.

“A luta não terminou, companheiros. Temos que enfrentar as propostas de desmonte do governo que está aí, como a Reforma da Previdência. Todas as reformas estão vindo para retirar direitos. E precisamos estar mobilizados para enfrentá-las e derrotá-las. Estamos em estado de alerta”, afirmou o presidente da Força RJ, Carlos Fidalgo, que comandou a plenária, ao lado do vice-presidente Marco Antônio Lagos de Vasconcellos, o Marquinho da Força e do secretário geral, Isaac Wallace.

Carlos Fidalgo também conclamou todos os dirigentes sindicais presentes a assinarem o manifesto “Eleição sem Lula é fraude”, proposto pela Força Sindical. A maioria das lideranças atendeu o chamado de Fidalgo. “Este processo contra Lula é perseguição política. Somos uma central plural e apoiamos o direito do povo brasileiro de decidir, com liberdade de ação, o futuro do país. E o futuro do Brasil passa pelo respeito aos direitos do trabalhador e do movimento sindical e pelo trabalho decente”, concluiu.

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa

Fotos: Alexsandro Diniz e Rose Maria

 

 

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Carlos plenária 4

Força RJ intensifica pressão sobre deputados em prol da classe trabalhadora

Carlos plenária 4

Logo após a plenária geral desta terça-feira (7), o presidente da Força Sindical RJ, Carlos Fidalgo, agradeceu a presença de todas as lideranças que atenderam a mais um chamado da central no Rio de Janeiro para discutir as ações do próximo dia 10 de novembro – Dia Nacional de Lutas, Protestos e Paralisações. E ressaltou que é fundamental que os dirigentes sindicais procurem cada um dos 42 deputados federais do Rio de Janeiro para garantir voto favorável aos trabalhadores na questão do custeio da negociação coletiva.

Fidalgo lembrou que uma comissão de diretores da Força RJ foi eleita para fazer esse trabalho de articulação junto aos deputados federais, mas é preciso somar esforços para retratar a posição de cada parlamentar do estado frente ao projeto de lei que vem sendo negociado em Brasília.

“Cada Sindicato ou Federação recebeu uma lista com os deputados federais eleitos pelo Rio de Janeiro e seus contatos. Precisamos estar com cada um deles, principalmente com aqueles que sabemos que não votam com a classe trabalhadora, para nortear o trabalho do deputado federal Paulinho (Paulo Pereira da Silva – SD/SP), que vem negociando na Câmara Federal uma alternativa a pontos da reforma trabalhista que enfraquecem a representatividade da classe trabalhadora, principalmente na nova conjuntura de negociação coletiva, marcada pelo negociado sobre o legislado. Precisamos fortalecer o papel do Sindicato e da estrutura sindical frente a essa nova realidade”, explicou Carlos Fidalgo.

O presidente da Força Rio acrescentou que a central no Rio de Janeiro vem trabalhando de forma articulada com a central nacional e todas as informações sobre a posição de cada deputado ou deputada federal visitada deve ser encaminhada imediatamente a Secretaria Geral da Força Rio (secretariageral@fsindicalrj.org.br), dizendo se o voto daquele parlamentar é a favor ou contra os trabalhadores ou, ainda, se ele ou ela se mostrou indeciso. “Nossa planilha deve estar sempre atualizada e a troca de informações com a nossa Secretaria Geral é importante”, completou Carlos Fidalgo.

 

 

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa

Foto: Divulgação Força RJ

 

 

 

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Sintraconst Rio divulga reajuste

Construção Civil orienta trabalhadores sobre a Reforma Trabalhista nos canteiros de obra

Sintraconst Rio divulga reajuste

A partir do dia 11 de novembro, os ataques aos direitos dos trabalhadores – nomeados de Reforma Trabalhista – passam a vigorar em todo o Brasil. O Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil do Município do Rio (Sintraconst-Rio) orienta os empregados do setor a entrar em contato com o Sindicato diante de qualquer dúvida.

“Se a empresa tentar alterar seu contrato de trabalho, quiser mudar seu intervalo de almoço ou apresentar qualquer documento suspeito para assinatura, entre em contato com o Sintraconst-Rio”, alertam técnicos do Departamento de Fiscalização e dirigentes sindicais, que intensificaram as visitas aos canteiros de obras, para orientar os trabalhadores.

O Sintraconst-Rio tem deixado claro durante as visitas que o Sindicato é a defesa do trabalhador diante do desmonte dos direitos trabalhistas. “São mais de 20 pontos que foram alterados na CLT. E ainda há muitas dúvidas sobre como as mudanças vão impactar o cotidiano dos mais de 30 milhões de empregados com carteira assinada em todo o Brasil”, defende a entidade.

O Sintraconst-Rio também produziu vídeos sobre a reforma trabalhista, que esclarecem mudanças provocadas pela nova legislação. Clique aqui e confira a série de vídeos.

“Vale lembrar que o momento é de união e só a sindicalização garante uma entidade mais forte e representativa”, concluiu o presidente do Sintraconst-Rio, Carlos Antônio de Souza. 

 

 

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa

Foto: Divulgação Sintraconst-Rio

 

 

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Força RJ realiza plenária preparatória para mobilizações de 10 de novembro

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O presidente da Força Sindical RJ convoca todas as federações e sindicatos filiados para assembleia geral na próxima terça-feira, 7 de novembro, às 9h, para organização das ações previstas para o Dia Nacional de Protestos e Paralisações  – 10 de novembro. A plenária acontece no auditório da Força RJ, no Centro do Rio.

“Representamos no Rio de Janeiro mais de 1 milhão de trabalhadores e precisamos mostrar nossa liderança no próximo dia 10 de novembro. A reforma trabalhista passa a valer a partir do dia 11 e precisamos deixar claro para a sociedade que estamos indignados com a perda de direitos da classe trabalhadora. É necessário o empenho e participação de todos  para que se possa atingir o nosso alvo, que é  intensificar a resistência contra a reforma trabalhista”, afirmou Carlos Fidalgo.

O presidente da Força RJ ressaltou que as centrais sindicais e movimentos sociais vão às ruas dia 10 de novembro contra a reforma trabalhista e a reforma da Previdência e por nenhum direito a menos! “Não pensem que a Reforma da Previdência está morta. Precisamos nos mobilizar para evitar ainda mais retrocessos”, enfatizou Carlos Fidalgo.

 

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa

Foto: Arquivo Força RJ

 

 

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Debate Ferquimfar

Químicos debatem mudanças nas leis trabalhistas

Debate Ferquimfar

A diretoria da Federação dos Trabalhadores do Ramo Químico do Rio de Janeiro (Ferquimfar) promoveu amplo debate com Sindicatos filiados sobre os novos desafios econômicos e sociais para o Brasil a partir da entrada em vigor da Reforma Trabalhista, em 11 de novembro. A reunião aconteceu na sede social do Sindicato dos Trabalhadores em Artefatos de Borracha (Stiaberj), em Guaratiba, na última quarta-feira (25).

O encontro, sob coordenação do presidente da Ferquimfar, Isaac Wallace, também secretário geral da Força Sindical RJ, aconteceu logo depois de reunião da direção executiva, secretários regionais e representantes dos departamentos profissionais da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Químico, na sede da CNTQ, em Brasília, também em outubro, que buscou construir alternativas para o custeio sindical, considerado fundamental para a reconstrução dos direitos trabalhistas.

No Rio de Janeiro, o debate procurou preparar as lideranças sindicais para fechar acordos e convenções coletivas com o negociado sobre o legislado, entre outros temas.

 

 

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa

Foto: Divulgação Ferquimfar

 

 

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Encontro CNTQ

Químicos entram em vigília pela garantia dos direitos trabalhistas

Encontro CNTQ

Com a presença da Ferquimfar-RJ, Feprop e do deputado federal Paulinho da Força (SD-SP), aconteceu, dias 17 e 18 de outubro, reunião da direção executiva, secretários regionais e representantes dos departamentos profissionais da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Químico, na sede da CNTQ, em Brasília. O encontro buscou construir alternativas para o custeio sindical, considerado fundamental para a reconstrução dos direitos trabalhistas.

Além do presidente da Federação dos Químicos do Rio de Janeiro (Ferquimfar-RJ), Isaac Wallace, também secretário geral da Força Sindical RJ, do presidente da Federação dos Propagandistas RJ (Feprop), Alexsandro Diniz e do presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Perfumaria do Rio, Herson Fraga, participaram do encontro os presidentes das Federações Químicas de São Paulo, Sérgio Luiz Leite; de Minas Gerais, Carlos Luís Cassiano; do Rio Grande do Sul, Larri dos Santos; do Centro-Oeste, Arnaldo Antunes da Silva e os presidentes das Federações dos Propagandistas do Norte e Nordeste, Fernando Ferreira de Oliveira e da Interestadual, com sede em São Paulo, Luís Marcelo Ferreira. Também participaram do debate o secretário nacional de Relações do Trabalho, Carlos Cavalcante de Lacerda e o secretário geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves (Juruna).

Nesta quarta-feira (18), foram realizadas palestras do Departamento Jurídico da CNTQ e do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), analisando o novo cenário que está sendo criado com a “reforma trabalhista”, que traz precarização da mão de obra, bem como os impactos da nova legislação para a classe trabalhadora e para o movimento sindical. A retirada da contribuição sindical, por exemplo, vendida como “um alívio” para os trabalhadores, na verdade dificulta mobilizações e novas conquistas das instituições sindicais em prol dos trabalhadores.

Outro golpe contra a classe trabalhadora foi a aprovação da portaria que muda o entendimento sobre trabalho escravo no país e as regras sobre sua fiscalização e repressão.

O movimento sindical vem tentando negociar com ministros e deputados mudanças na reforma trabalhista que entra em vigor em novembro, para minimizar o desmonte dos direitos trabalhistas, mesmo com as tentativas do governo de minar os representantes dos trabalhadores.

Encontro CNTQ 2

No evento, a direção da CNTQ e o conjunto de representantes dos trabalhadores do ramo químico em nível nacional deliberaram que os químicos do Brasil estarão unidos para assegurar as conquistas dos acordos ou convenções coletivas, não aceitando, em nenhuma região, a redução de direitos. Também foi decidido que as lideranças sindicais do ramo químico entraram em vigília permanente para agir onde houver risco ao direito dos trabalhadores.

“Não iremos desistir de reverter este lamentável cenário que estão criando. O governo vem querendo enfraquecer o único meio que o trabalhador tem de ter seus direitos respeitados e assegurados. A CLT deve ser atualizada e não destruída, como eles vem fazendo. Se o povo de modo geral não se unir para barrar este desmonte que estamos tendo, infelizmente as gerações futuras não terão garantia alguma de ter um trabalho decente e muito menos de aposentadoria”, concluiu o presidente da CNTQ, Antonio Silvan.

 

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa

Fonte: CNTQ

Fotos: Divulgação CNTQ

 

 

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Ministro do TST, Mauricio Godinho

Magistrados: reforma não pode ser aplicada como foi aprovada

Aprovada no Congresso Nacional e sancionada pela Presidência da República, a chamada Reforma Trabalhista ainda não foi discutida pelos tribunais e muitos juristas já dizem que as novas normas não poderão ser aplicadas integralmente

Ministro do TST, Mauricio Godinho

Ministro do TST, Mauricio Godinho

Juízes, desembargadores e ministros da Justiça do Trabalho estão reunidos em Brasília, nesta segunda e terça-feira (9 e 10 de outubro), em evento da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra). Na abertura da 2ª Jornada de Direito Material e Processual do Trabalho, ontem (9), ministros do Tribunal Superior do Trabalho, desembargadores, procuradores e auditores fiscais do Trabalho, entre outros, fizeram duras críticas às mudanças nas leis que regem as relações entre patrões e empregados e avisaram: diversos pontos da reforma não se tornarão realidade, pois desrespeitam a Constituição Federal e tratados internacionais dos quais o Brasil é signatário.

Para o ministro do TST Mauricio Godinho, por exemplo, caso a nova lei seja interpretada de maneira literal, a população não terá mais acesso à Justiça do Trabalho no Brasil, o que representaria clara ofensa ao princípio do amplo acesso ao Judiciário estabelecido pela Constituição.

“Faremos a interpretação do diploma jurídico em conformidade com a Constituição. Não houve constituinte no país e não houve processo revolucionário que tenha suplantado a Constituição Federal. A Constituição é a grande matriz que vai iluminar o processo interpretativo da Reforma Trabalhista”, avisou.

O Brasil, lembrou o magistrado, é um 10 países do mundo que mais subscrevem ou ratificam tratados internacionais; segundo ele, são mais de 80. E a jurisprudência fixada pelo Supremo Tribunal Federal, ressaltou Godinho, é no sentido de que os acordos com outras nações têm força supralegal e devem ser respeitados como qualquer outra norma jurídica vigente.

Ele listou alguns pontos da nova lei que considera prejudiciais aos trabalhadores. Equiparar a dispensa coletiva a demissões isoladas, disse, é um dos exageros. Na visão do ministro, não há como dizer que demitir uma pessoa é a mesma coisa do que dispensar 4 mil funcionários. “A Constituição e outras normas, como o Código de Processo Civil, tratam com cuidado e zelo à figura do abuso do direito”, argumentou.

As novas regras que disciplinam os contratos com autônomos não poderão valer para todas as situações, afirmou. Deve-se examinar caso a caso: “Se os elementos de relação de emprego estiverem presentes, o indivíduo é empregado e ponto final”.

O trecho do texto que trata do salário e sua composição também deverá ter uma interpretação restritiva, defendeu Godinho. “Como uma gratificação habitual vai deixar de compor o salário? Gratificação dada durante vários anos faz parte do salário por força de princípios da CF e do tratado da Organização Internacional do Trabalho”, frisou.

Vincular o cálculo da indenização por danos morais ao salário é questionável, apontou. Com a terceirização da mão de obra em atividade fim, permitida pela Lei 13.429/17, aprovada pouco antes da reforma, a tendência é que se acabem as categorias profissionais, pois todos serão terceirizados, sustentou. Os três métodos de interpretação das leis, o lógico racional, o sistemático e o teleológico (que relaciona um fato com sua causa final), terão que ser aplicados na análise de processos após a reforma, disse.

O corregedor-geral da Justiça do Trabalho e ministro do TST, Renato de Lacerda Paiva, evitou fazer críticas diretas à reforma, mas reconheceu que é um momento delicado para a advocacia trabalhista no Brasil. “O que ocorre no momento é uma mudança de paradigma conjuntural da sociedade. Mera conjuntura. E acho que temos que ter essa percepção, que já passamos por momentos piores e superamos. E vamos superar esse agora também, que vai passar”, previu.

E o evento é oportuno para se discutir esse novo paradigma que, segundo ele, quem escolheu foi a sociedade. “Que esse debate seja feito em alto nível, com equilíbrio e respeito. Com tranquilidade e sem paixão, para que nós consigamos alcançar resultados que tragam aquilo que sempre fizemos. Nosso papel na sociedade sempre foi o de promover a paz social e a segurança jurídica. Que o resultado desse evento possa ser nessa direção. Vamos dar um testemunho à sociedade do que nós somos”, afirmou.

Aqueles que criticam os profissionais da área trabalhista, disse, o fazem por desconhecimento. “Como corregedor, posso garantir que a Justiça do Trabalho é seríssima e se pauta pela excelência, com raríssimas exceções”, salientou.

O presidente da Anamatra, Guilherme Feliciano, classificou a nova legislação como “altamente polêmica” e admitiu que faz parte da corrente que vê na lei inúmeras “inconstitucionalidades e inconvencionalidades”. Vários pontos da reforma também se chocam com tratados internacionais, que integram o ordenamento jurídico com status de supralegalidade, defendeu. A norma não é o texto, a norma é o que se extrai do texto, explicou.

Ele comemorou a alta adesão de profissionais da área ao evento, que teve mais de 600 inscritos, e disse que o encontro servirá para descortinar um horizonte hermenêutico (filosofia da teoria da interpretação) em relação ao tema. “Negar ao Judiciário a sua independência institucional? E, ao juiz, a sua independência técnica? Em qualquer tema que seja (inclusive na reforma), é fazer claudicar (capengar) o sistema constitucional de freios e contrapesos. É ferir de morte a Democracia. E é, no limite, negar um dos fundamentos da República”, disse.

Garantias individuais respeitadas

Ele criticou as afirmações de que os juízes do Trabalho vão “ignorar” a nova legislação ou que a própria subsistência da Justiça do Trabalho estaria condicionada ao cumprimento da Lei 13.467/17. Não há como saber de antemão como a lei será aplicada, avisou: “Na livre convicção motivada de cada juiz do Trabalho, a partir de 11 de novembro, reside a indelével garantia do cidadão. A garantia de que o seu litígio será concretamente apreciado por um juiz natural, imparcial e tecnicamente apto para, à luz das balizas constitucionais, convencionais e legais, dizer a vontade concreta da lei”.

Para o presidente da Associação Brasileira dos Advogados Trabalhistas, Roberto Parahyba, “a reforma foi aprovada de uma forma açodada, com uma urgência irresponsável e desmesurada, em que pretende atacar os alicerces sob os quais se encontram construídos todos os princípios do Direito do Trabalho e do direito social, que são espécie do gênero direitos fundamentais”. O objetivo do encontro, disse, é tentar minimizar ao máximo o impacto da reforma.

 

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa

Fonte: DIAP

Foto: Anamatra

 

 

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Plenária 09.10 2

Força RJ vai às ruas dia 10 de novembro contra a Reforma Trabalhista

E negocia com Rodrigo Maia apoio ao PL de Paulinho da Força que regulamenta pontos da Lei 13.467/2017

Plenária 09.10

A plenária da Força Sindical RJ aprovou, na manhã de hoje (9), a participação da central sindical nas mobilizações e paralisações do Dia Nacional de Lutas, marcado para 10 de novembro em todo o país. A Reforma Trabalhista, que retira direitos da classe trabalhadora, entra em vigor dia 11 de novembro e as ações, em conjunto com as demais centrais sindicais, serão em protesto contra as mudanças que fragilizam os direitos sociais dos trabalhadores.

O presidente da Força Sindical RJ, Carlos Fidalgo, presidiu a assembleia geral, que lotou o auditório da Força RJ, no centro do Rio. Ao lado dos vice-presidentes Carlos Antônio de Souza e Eusébio Neto, e também do secretário geral Isaac Wallace, Fidalgo informou que um Projeto de Lei (PL) será apresentado pelo deputado federal Paulo Pereira da Silva (SD-SP), o Paulinho da Força, para regulamentar pontos da Reforma Trabalhista, como jornada intermitente e da gestante, custeio sindical, entre outros. O PL deve ser apreciado no Congresso Nacional em regime de urgência.

“Estivemos em Brasília com o presidente da Câmara Federal, deputado Rodrigo Maia e vamos abrir negociação para garantir a representatividade dos trabalhadores, através de Sindicatos fortes e autônomos. Tanto que a plenária aprovou por unanimidade a vinda do deputado Rodrigo Maia à nossa sede, no Rio de Janeiro, para entrega de nossa pauta de reivindicações e um debate aberto sobre a importância da representatividade por categoria e a unicidade sindical”, disse Carlos Fidalgo.

Plenária aprova 9.10.17

Eusébio Neto, presidente da Federação Nacional dos Empregados em Postos de Combustíveis, lembrou que os dirigentes sindicais, formadores de opinião e agentes de transformação, precisam estar à frente na luta pelo estado democrático e de direito. “O trabalhador é o que conta e a unidade é fundamental neste momento”, ressaltou.

Já Carlos Antônio de Souza, presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil do Rio de Janeiro, disse que é preciso estar nas bases, na resistência, mas também é imprescindível criar alternativas legais, como a regulamentação do artigo 8º da Constituição Federal. “A sindicalização sempre foi importante para o movimento sindical e precisamos do empoderamento das entidades sindicais para termos capacidade de negociação em prol do trabalhador. Precisamos criar uma saída para que a classe trabalhadora possa negociar sem pires na mão”, defendeu Carlos Antônio.

O diretor da Força RJ, Marcelo Gonçalves (também diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Distribuição de Água e em Serviços de Esgotos de Niterói) disse que a atuação da Força Sindical tem sido fundamental para a manutenção da Cedae pública. “Nós podemos repactuar o Brasil. E o faremos, com unidade e articulação”, enfatizou Marcelo Gonçalves.

No final da plenária, foi formada uma comissão de dirigentes sindicais cuja missão é negociar diretamente com os deputados federais do Rio de Janeiro apoio ao PL que será apresentado em breve na Casa.

 

 

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa

Fotos: Divulgação Força RJ

 

 

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Kleber Palestra Sintsnit

Palestra debate mudanças na legislação trabalhista em Niterói

Alex palestra Sintsnit

O Sindicato dos Técnicos de Segurança do Trabalho de Niterói e Região (Sintsnit) promoveu na tarde da última sexta-feira (29) palestra sobre a Reforma Trabalhista com o coordenador jurídico da Força Sindical RJ, Alexsandro Santos, no Centro de Niterói.

Sob o enfoque “Mudança na Legislação Trabalhista”, a palestra reuniu dezenas de trabalhadores de diversas categorias profissionais e não só técnicos de Segurança do Trabalho.

Kleber Palestra Sintsnit

Tanto Alexsandro Santos como o presidente do Sintsnit, Kléber Sílvio Costa, ressaltaram a importância da capacitação das lideranças sindicais para que seja garantido o direito dos trabalhadores diante da reforma na Consolidação das Leis do Trabalho, que começa a vigorar em novembro.

 

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa

Ilustração: Divulgação Sintsnit

 

 

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Cida menor

Mulheres fazem ato contra reforma trabalhista em frente à agência do INSS, no Centro do Rio

cida-forcaO Fórum de Mulheres Trabalhadoras do Rio de Janeiro promove ato unitário das centrais sindicais e movimentos sociais nesta terça-feira (26), no Centro do Rio, a partir de 10h, em defesa dos direitos da classe trabalhadora e, em particular, dos direitos das mulheres. A manifestação é contra a reforma trabalhista aprovada pelo governo federal que, para a secretária da Mulher da Força Sindical RJ, Maria Aparecida Evaristo, vai precarizar ainda mais a situação da mulher no atual mercado de trabalho.

Aparecida Evaristo explicou que o Fórum Nacional das Mulheres Trabalhadoras das Centrais Sindicais, reunido no final de agosto, em São Paulo, definiu o dia 26 de setembro como Dia Nacional de Lutas em frente às agências da Previdência Social de cada estado.

“Assim, a Força Sindical RJ e demais centrais estarão amanhã, a partir de 10h, em frente ao número 36 da Rua Pedro Lessa, no Centro do Rio, para lutar pela manutenção dos direitos conquistados”, concluiu Aparecida.

 

 

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa

Foto: Arquivo Força RJ

 

 

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Seminário Simarj 1

Aeroviários reúnem-se em Minas para seminário sobre reforma trabalhista e campanha salarial

Seminário Simarj 1

O Sindicato dos Aeroviários do Município do Rio de Janeiro (Simarj) participou do seminário da campanha salarial organizado pela Federação Nacional dos Trabalhadores em Transportes Aéreos, de 12 a 14 de setembro, em Monte Verde (MG). Além do Simarj, participaram ainda outros 10 sindicatos de aeroviários de todo país.

Na programação, palestras e extensos debates sobre a campanha salarial, com assessoria do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese). Entre os palestrantes, o coordenador do Departamento Jurídico da Força Sindical RJ, Alexsandro Santos, que é, também, advogado previdenciário do Simarj.

Outro objetivo do encontro foi analisar o futuro das relações sindicais, modificadas a partir da reforma trabalhista, que passará a vigorar em novembro e que altera 117 artigos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

Da direita para a esquerda: José Fernandes, presidente do Sindicato dos Aeroviários de Brasília; Humberto Martins (Fortaleza); Luiz Braga (Rio de Janeiro); Paulo de Tarso (Minas Gerais); Reginaldo Alves, o Mandú (São Paulo); Alcilene Amâncio (Manaus); Geraldinho (Belém) e de Assis (Natal)

Da direita para a esquerda: José Fernandes, presidente do Sindicato dos Aeroviários de Brasília; Humberto Martins (Fortaleza); Luiz Braga (Rio de Janeiro); Paulo de Tarso (Minas Gerais); Reginaldo Alves, o Mandú (São Paulo); Alcilene Amâncio (Manaus); Geraldinho (Belém) e de Assis (Natal)

“Este seminário foi muito importante para a categoria aeroviária de todo o país. O temário refletiu a preocupação dos organizadores com a atualidade, ao abordar temas como conjuntura e relações trabalhistas e sindicais no Setor Aéreo; panorama econômico do país e o andamento das campanhas salariais em 2017; trabalho de base e sindicalização; e contexto nacional de saúde do trabalhador e indicadores para a categoria aeroviária”, afirmou o presidente do Simarj, Luiz Braga.

Para o anfitrião Paulo de Tarso, presidente do Sindicato dos Aeroviários de Minas (SAM), o seminário atingiu o objetivo de reunir as entidades sindicais e fortalecer a luta na defesa dos aeroviários espalhados pelo país.

 

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa

Fonte: Simarj e Fntta

Fotos: Divulgação Simarj

 

 

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CTPS

Palestra em Niterói debate mudanças na legislação trabalhista

CTPSO Sindicato dos Técnicos de Segurança do Trabalho de Niterói e Região (Sintsnit) promove dia 29 de setembro, uma sexta-feira, de 15h às 18h, palestra sobre a Reforma Trabalhista com o coordenador jurídico da Força Sindical RJ, Alexsandro Santos.

Sob o enfoque “Mudança na Legislação Trabalhista”, a palestra é destinada a técnicos de Segurança do Trabalho e demais interessados e será realizada na Avenida Ernani do Amaral Peixoto, nº 286, 2º andar, Auditório, Centro de Niterói.

Inscrições podem ser feitas na Secretaria do Sintsnit, pelo sintsnitsecretaria@gmail.com.

 

 

 

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Ilustração: Divulgação Sintsnit

 

 

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Assembleia CNTM

Reunião da CNTM analisa a reforma trabalhista e fortalece unidade contra o fim dos direitos

Assembleia CNTM

Dias 12 e 13 de setembro, metalúrgicos filiados à Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos (CNTM) reuniram-se em Praia Grande (SP) para assembleia do Conselho de Representantes e seminário, que debateu a reforma trabalhista e a resistência contra o fim dos direitos.

Participaram do encontro o presidente da Força Sindical RJ, Carlos Fidalgo, o presidente da Federação dos Metalúrgicos RJ, Sérgio Claudino, e presidentes e representantes de Sindicatos filiados no Rio de Janeiro.

A Assembleia do Conselho de Representantes aprovou o balanço de ações da CNTM em 2016 e a previsão orçamentária para 2018. Na ocasião, os presidentes das Federações filiadas à Confederação e diretores da entidade usaram a tribuna do auditório do Centro de Lazer dos Metalúrgicos de São Paulo para defender um forte trabalho junto às bases metalúrgicas, fazendo sindicalização e conquistando companheiros para a luta sindical em defesa dos direitos e interesses da classe trabalhadora.

Uma moção de repúdio da CNTM foi aprovada contra as práticas antissindicais e demissões de dirigentes sindicais pela GM de São José dos Campos/SP, contra os acidentes e mortes da Gerdau de Ouro Branco/MG e contra a atitude da Mitsubishi de Catalão/GO de criar comissão de trabalhadores sem a participação do Sindicato dos Metalúrgicos de Catalão.

Foram divulgadas, ainda, ações em todo o país neste 14 de setembro, Dia Nacional de Lutas, Protestos e Greves contra o fim dos direitos, promovido pelo Movimento Brasil Metalúrgico e o abaixo-assinado do FST (Fórum Sindical dos Trabalhadores) para um projeto de iniciativa popular de revogação da Reforma Trabalhista.

Assembleia CNTM palestras

O Seminário contou com palestras do jornalista Marcos Verlaine, analista político do DIAP (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar), do consultor sindical João Guilherme e do procurador regional do Trabalho da 7ª Região (Ceará), Francisco Gérson Marques, com destaque para o tema “Reforma Trabalhista e Sindicalismo”.

O evento contou com cerca de 350 participantes, entre dirigentes, advogados e observadores.

Em sua mensagem final, o presidente da CNTM e vice-presidente da Força Sindical, Miguel Torres, disse que o momento é de luta de classes e o movimento sindical está de pé, pronto para a resistência. “A nova lei trabalhista é nefasta aos direitos, mas vamos resistir e levar para a base o conteúdo deste debate. Buscar na unidade e na solidariedade ações que garantam as conquistas anteriores e avanços coletivos para a categoria metalúrgica e para a classe trabalhadora em geral. Com organização e inteligência, o movimento sindical enfrentará os desafios com dignidade e unidade. A luta faz a lei!”, completou Miguel Torres.

 

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa

Fotos: Divulgação CNTM

 

 

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Videos Sintraconst Rio

Construção Civil produz série de vídeos sobre a Reforma Trabalhista

Videos Sintraconst Rio

A partir deste mês de setembro, o Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil do Município do Rio de Janeiro (Sintraconst-Rio) começa a lançar uma série de vídeos que esclarecem pontos da Reforma Trabalhista.

Produzidos pelo Departamento de Comunicação do Sindicato, os vídeos tratam das principais mudanças na CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), que começam a vigorar em novembro e que afetam diretamente os direitos dos empregados brasileiros.

O primeiro capítulo da série já está no ar e aborda um ponto específico do dispositivo do Negociado sobre o Legislado: a redução de 30 minutos para o intervalo do almoço.

Os vídeos também são disponibilizados via  Facebook,  YouTube e WhatsApp do Sintraconst-Rio.

“Começamos a produzir esses vídeos, que tem linguagem clara e direta, para ajudar a tirar as diversas dúvidas dos trabalhadores sobre a Reforma Trabalhista. A informação é fundamental. São vídeos que a categoria comenta e compartilha entre si”, destacou o presidente do Sintraconst-Rio, Carlos Antônio de Souza, também vice-presidente da Força Rio.

A abordagem tem como foco principal os trabalhadores da Construção Civil e seu cotidiano de trabalho.

O próximo capítulo da série será sobre as mudanças em casos de demissão.

 

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa

Fonte: Assessoria de Imprensa Sintraconst-Rio

Foto: Divulgação Sintraconst-Rio

 

 

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Reunião CNTM Floripa

Metalúrgicos participam de reunião da CNTM em Florianópolis para debater conjuntura e ações contra as reformas

Reunião CNTM Floripa

A Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos (CNTM/FS) reuniu sua diretoria executiva nesta quarta, 19 de julho, em Florianópolis (SC), para debater a conjuntura econômica e política do país e definir ações metalúrgicas em âmbito nacional de resistência às reformas Trabalhista (já sancionada) e da Previdência.

O presidente da Federação dos Metalúrgicos do Rio de Janeiro, Sérgio Claudino e o diretor Carlos Fidalgo, também presidente da Força RJ, participaram do encontro. “Os sindicatos e as federações da CNTM têm o compromisso de levar à base metalúrgica, no país todo, informações sobre as recentes mudanças ocorridas na legislação trabalhista, fortalecer a luta de resistência contra os prejuízos que estas reformas causarão para os trabalhadores e garantir avanços nas convenções coletivas”, afirmou Miguel Torres, presidente da CNTM e vice-presidente da Força Sindical.

Reunião CNTM Floripa 2

Também participaram da reunião os presidentes das demais Federações filiadas à CNTM.

DIAP

O jornalista Marcos Verlaine, analista político do DIAP (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar), fez um balanço do período recente da história do Brasil: manifestações coletivas de junho/julho de 2013, reeleição de Dilma Rousseff, edição das MPs 664 e 665 e impeachment da presidente petista, Temer presidente, congelamento dos investimentos sociais e reformas impopulares (Terceirização, Trabalhista e Previdenciária), recessão, deflação, juros altos, desemprego e atual crise política.

“Defendo que os dirigentes sindicais tenham, por intermédio da Formação e Educação Política, uma percepção maior sobre os fatos recentes, reconhecendo que o mercado tem dominado o cenário político e econômico do País, e estudem detalhadamente a nova CLT que, na verdade, passou a ser uma Consolidação das Leis do Capital”, disse Marcos Verlaine.

DIEESE

O economista Thomaz Ferreira Jensen, da subseção do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo/Mogi das Cruzes, defendeu que o movimento sindical se prepare bem para as campanhas salariais, neste novo contexto de crise com alterações na legislação trabalhista, e invista forte na organização junto à base, na união e na solidariedade de classe. Ele destacou a Jornada Nacional de Debates do Dieese e o Curso sobre o Sistema Brasileiro de Relações de Trabalho e os impactos da Reforma Trabalhista. “São atividades importantes para os sindicatos conhecerem as novas estratégias patronais e as melhores práticas sindicais de resistência, evitar retrocessos e permitir avanços”, disse.

Thomaz finalizou alertando que a burguesia tem uma agenda, do ajuste estrutural, com apoio de organizações como o parlamento, a mídia, o judiciário e a polícia, tem um método, que é o do medo, do desemprego e da repressão, e tem os valores do capitalismo e do neoliberalismo. “É preciso colocar a riqueza do trabalho a serviço da população, o que sintetiza o conteúdo do que seria uma `Revolução Brasileira´. São necessárias organizações que combinem a luta dentro da ordem e contra a ordem. É preciso múltiplas organizações para fazer isto”, defendeu Thomaz.

  • Fonte: Assessoria de Imprensa CNTM
  • Fotos: Divulgação CNTM

 

 

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