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Presidente do Sintsnit é reintegrado pela Justiça do Trabalho a Supergasbras

Kléber Costa 2O presidente do Sindicato dos Técnicos de Segurança do Trabalho de Niterói e Região (Sintsnit), Kléber Sílvio Costa, foi reintegrado à empresa Supergasbras Energia Ltda., através de ação trabalhista movida pelo Departamento Jurídico do Sintsnit.  A juíza titular da 7ª Vara do Trabalho de Duque de Caxias, Marise Costa Rodrigues, reconheceu a estabilidade provisória do líder sindical e anulou sua demissão sem justa causa, como reivindicavam os advogados do Jurídico do Sintsnit, Alexsandro Santos e Ana Carolina Guimarães. 

Kléber Costa foi admitido em fevereiro de 1989 como técnico de segurança de meio ambiente da Supergasbras e foi demitido sem justa causa em agosto de 2017, mesmo tendo sido eleito, em março de 2013, vice diretor jurídico do Sintserj (Sindicato dos Técnicos de Segurança do Trabalho do Rio de Janeiro) e depois, em março de 2016, presidente do Sintsnit. O dirigente sindical também foi eleito em junho de 2017 secretário de Segurança e Saúde do Trabalhador da Força Sindical RJ.

“Verifica-se que a ré não observou a regra constitucional garantidora da estabilidade provisória, conferida pelo artigo 8º, VIII e do artigo 543 § 3º da CLT”, concluiu a juíza Marise Rodrigues, que concedeu o mandato de reintegração e deu cinco dias para Kléber Costa voltar ao trabalho, prazo que vence esta semana, sob pena de multa diária de R$ 500 para a empresa que descumprir a ordem judicial, até o limite de R$ 10 mil.

“Considero essa uma importante vitória, não só por ter meu direito constitucional de líder sindical reconhecido pela Justiça do Trabalho, mas também porque a juíza reconheceu a legitimidade do Sintsnit, um sindicato novo, que vem buscando lutar pela categoria”, afirmou Kléber Costa.

 

 

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa

Foto: Divulgação  Força RJ

 

 

  • Alexsandro Diniz
  • Secretário de Imprensa e Comunicação Força RJ
  • (21) 9 7188-8140
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Reintegração Metal Campos

Cipeiro é reintegrado após intervenção do Sindicato dos Metalúrgicos de Campos

Reintegração Metal Campos

Após ação movida pelo Sindicato dos Metalúrgicos de Campos, o cipeiro e diretor sindical Elenilson de Souza Miranda foi reintegrado à função de auxiliar de almoxarifado na empresa Schulz BC – Equipamentos e Acessórios Tubulares. Apesar de sua estabilidade provisória como membro da CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) da metalúrgica, Elenilson foi demitido sem justa causa em 11 de junho, o que levou a advogada Dayane Maeta a mover ação trabalhista, que fez a juíza titular da 4ª Vara de Trabalho de Campos dos Goytacazes, Fernanda Stipp, deferir o pedido de antecipação de tutela em 19 de junho, em função “de dano ao trabalhador, retirando o seu meio de sustento”.

Elenilson voltou ao trabalho esta semana e foi à empresa não só com a ordem judicial em mãos, mas também acompanhado do presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Campos e Região, João Paulo Cunha e diretores da entidade.

“Enquanto alguns trabalhadores pediram para ser desligados da empresa, pois têm novas pretensões na vida, a Schulz, numa atitude autoritária, preconceituosa e injusta, demite um metalúrgico que quer permanecer trabalhando. Ele sempre teve os olhos voltados para defesa dos direitos dos demais trabalhadores. É integrante da diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos de Campos na função de delegado junto à Federação e é cipeiro”, explicou João Paulo Cunha, secretário da Força RJ para a Região Norte-Noroeste do estado.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores contou que na gestão anterior da CIPA 2013/2014, Elenilson reivindicou melhores condições de saúde e segurança para todos os demais empregados. “A metalúrgica, então, numa atitude injusta e covarde, demitiu o companheiro, dentro do período de “estabilidade”, para que ele não se candidatasse novamente como cipeiro. Ele foi demitido em um dia e, no outro, a empresa abriu as inscrições para gestão 2015/2016 da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes. Mas conseguimos demonstrar para Justiça do Trabalho que a atitude da empresa foi contrária ao ordenamento jurídico pátrio e, de imediato, a Justiça do Trabalho determinou a sua reintegração”, completou.

Para João Paulo Cunha, o fato serviu para mostrar para a empresa que os trabalhadores estão unidos e mobilizados para defender seus direitos.

 

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa.

Marcelo Peres
Secretaria de Imprensa e Comunicação
Força Sindical do Estado do RJ